* ANO 1954: O relógio da torre sineira! Prémio para o médico Albano Tavares em 1896 e festival de paraquedismo na pateira em 1995!

O benemérito Benjamim

Soares de Freitas

O relógio actual já

não é o de 1954

 

O relógio da torre sineira da Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira foi oferecido pelo benemérito Benjamim Soares de Freitas e começou a funcionar nos primeiros dias de Agosto de 1954. Há 67 anos.
A intenção de oferecer o relógio da torre e o telefone de posto público foi anunciada na sessão da Junta de Freguesia de 11 Julho anterior, precisamente por Benjamim Soares de Freitas - que era o presidente da autarquia  - e sabe-se que, segundo o secretário Arnaldo Rodrigues de Figueiredo, foi «no intuito de perpetuar o seu nome e bem-servir a sua terra, resolveu colocar a expensas suas, exclusivamente, um relógio na torre desta freguesia, que já se encontra instalado».
Sabe-se igualmente que «conjuntamente, requereu também a instalação de posto telefónico público» -  que viria a ser instalado no estabelecimento comercial do sr. Arnaldo Rodrigues de Figueiredo, «também a expensas suas pelo espaço de 4 anos».  Onde agora é o Café Central, de Aníbal Saraiva, onde ainda se mantém em funcionamento. 

O relógio da torre sineira e o telefone público foram oficialmente inaugurados a 13 de Março de 1955 e a freguesia viria a homenageá-lo, atribuindo o seu nome à rua da sua residência (a casa que hoje é de Fausto Ferreira Simões dos Reis), a que vai do Largo do Centro Social (Cruzeiro) até à escola primária.

Outros tempos,
outros factos!
Prémio académico para o médico Albano Tavares (1906) e festival de paraquedismo nas festas da pateira de 1995

O médico Albano Tavares

da Silva e Cunha

1 - ANO 1896,
há 125 anos!
- PRÉMIO BARÃO DE CASTELO DE PAIVA
PARA O MÉDICO ALBANO TAVARES: O então futuro médico Albano Tavares da Silva e Cunha, ainda como aluno do 4º. ano da Escola Médica de Lisboa, foi galardoado com o Prémio Barão e Castelo de Paiva em Agosto de 1906. Há 125 anos!

O estudante óisdaribeirense obteve o prémio, que foi o único da cadeira de Cirurgia Operatória, daquela escola de ensino médico da capital portuguesa.

Natural de Óis da Ribeira, onde nasceu a 25 de Dezembro de 1866, era filho do lavrador José Tavares da Silva, lavrador desta vila, e de Maria da Graça da Silva e Cunha. Era irmão, entre outros, do professor Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha e, como médico, trabalhou em Portel - onde casou e por duas vezes enviuvou, ali falecendo a 3 de Junho de 1959, aos (quase) 93 anos. A bisneta Maria Manuela vive em Vila Nova de Gaia.

Viria a concluir a licenciatura em medicina em 1897 e chegou a Óis da Ribeira a 31 de Julho desse anos, sendo festivamente recebido pelo povo, com foguetes e as Filarmónicas de Fermentelos e de Aguada de Cima.