A Rua da Pateira foi inaugurada há 55 anos |
Manuel Santos F. Lousada Governador Civil de Aveiro |
José Bastos Xavier, o presidente da Câmara de Águeda |
A Rua da Pateira foi inaugurada a 18 de Setembro de 1966, há 55 anos, em cerimónia presidida por Manuel Ferreira dos Santos Lousada, o então Governador Civil de Aveiro.
Foi um dia importante para Óis da Ribeira! Memorável!
O dia, na verdade, foi de festa grande para a comunidade óisdaribeirense e o presidente da Câmara Municipal de Águeda, José de Bastos Xavier, também se associou ao momento e participou no desfile apeado, desde o início da rua, no Cruzeiro do Cabo (junto ao agora Bar O Nelson) até à pateira - e que, até então, era caminho de lavoura, estreito e ladeado de oliveiras, de lama no inverno e pó no verão.
A última casa era a do ferreiro Aníbal Pinheiro dos Reis, já falecido - entre as de, actualmente, Manuel Almeida (Capitão) e a que foi dos seus pais (Jorge e Graciete). E a rua só tinha mais a
A última casa era a do ferreiro Aníbal Pinheiro dos Reis, já falecido - entre as de, actualmente, Manuel Almeida (Capitão) e a que foi dos seus pais (Jorge e Graciete). E a rua só tinha mais a
de Lurdes Gomes dos San
tos - a Lurdes da Lavoura, entretanto demolida e onde se situa, agora, a da filha Júlia. Não sabemos se também a do falecido Diamante Marques de Carvalho (Amantino).
Armando Resende o presidente da Junta de ÓdR |
Pouco sabemos desse histórico dia da comunidade dóisdribeirense, a não ser, ainda, que o almoço comemorativo decorreu na sombra do pinhal que actualmente fica em frente à casa do falecido Armando Ferreira e ao lado da de Álvaro Soares, com vista directa para a lagoa. E onde se ouviram os discursos oficiais que sublinharam o importante melhoramento da vila ribeirinha. Ao tyempo, há muito aguardado.
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira era presidida por Armando dos Santos Ala de Resende, com o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro Custódio Lopes Correia.
outros factos !
O recenseamento de Óis da Ribeira em 1866 e o nascimento e baptizado do benemérito Adolfo Pires dos Reis em 1898
1 - ANO 1866,
há 155 anos!
- ÓIS DA RIBEIRA COM 46
ELEITORES E 11 CIDADÃOS ELEGÍVEIS: A Comissão de Recenseamento do Círculo nº. 53, o da Comarca de Águeda, reuniu a 18 de Setembro de 1866 e oficializou o recenseamento do concelho, que incluía Óis da Ribeira.
A vila óisdaribeirense, ao tempo, tinha 46 eleitores, mais um que no ano anterior. E 11 cidadãos elegíveis, também mais um que no ano anterior - o de 1865.
Freguesia vizinha de Óis da Ribeira, Espinhel tinha 117 e 29, repectivamente e a esse tempo. Travassô, por sua vez, tinha 73 e 13. Ao tempo, Fermentelos pertencia ao concelho de Oliveira do Bairro.
A comissão de recenseamento de Águeda era presidida por António Pinto Guedes Osório de Almeida Sotto Mayor, secretariado por José da Silva Ruella. Presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira era o padre Manuel Pires Soares. com os vogais Ricardo Tavares da Silva e José dos Santos Silva. Presidente da Câmara Municipal de Águeda era José Bruno Cabedo e Lencastre.
O edital foi publicado 5 meses depois no Diário de Lisboa (o do Governo e agora da República), o nº. 29, de 6 de Fevereiro de 1867.
1 - ANO 1898,
há 153 anos!
- O BAPTIZADO DO BENEMÉRITO
ADOLFO PIRES DOS REIS: O benemérito Adolfo Pires dos Reis, agora nome da antiga Rua do Viveiro, nasceu a 7 e foi batizado a 18 de Setembro de 1898.
Filho de Justino dos Reis e de Maria Rosa Pires Soares, era descendente, pela parte materna, de uma das mais destacadas famílias de Óis da Ribeira do Século XIX e princípios do XX. Neto de Joaquim António Pires Soares e de Maria Rosa Soares. Ele foi presidente da Junta de Freguesia de 1919 a 1922 e proprietário dos terrenos onde hoje está a ARCOR. Avós paternos foram Domingos Francisco dos Reis e Rosa Maria Estima.
A capela/jazigo da Família Reis, no Cemitério Velho |
Em data desconhecida do Século XX, migrou para Setúbal, onde chegou a ser abastado comerciante e, já viúvo, casou com Irene Augusta Baptista, que dele adoptou o apelido Reis, a 12 de Fevereiro de 1950. Enviuvou a 12 de Julho de 1964, por morte da esposa, em Lisboa.
Meios de fortuna
e benemerência
Adolfo Pires dos Reis foi destacado comerciante em Setúbal e por lá fez fortuna, sem nunca esquecer as suas relações pessoais e de sangue com Óis da Ribeira, a terra natal.
Doou à Junta de Freguesia de Óis da Ribeira a casa que foi a sua residência, na Rua do Viveiro, e que recentemente foi sede da Tuna Musical. A autarquia, agradecida, atribuiu o seu nome à antiga Rua do Viveiro, agora e desde os anos 80 do Século XX, a Rua Adolfo Pires dos Reis.
Irmão de Porfírio e Efigénia (pelo menos), era pai de Dália Reis, que já faleceu e teve casa em Cabanões, e faleceu a 1 de Novembro de 1979, na freguesia de Nossa Senhora da Anunciada, na cidade de Setúbal. O seu corpo está sepultado no jazigo de família, no Cemitério Velho de Óis da Ribeira e onde também repousam os restos mortais de suas duas esposas.
e benemerência
Adolfo Pires dos Reis foi destacado comerciante em Setúbal e por lá fez fortuna, sem nunca esquecer as suas relações pessoais e de sangue com Óis da Ribeira, a terra natal.
Doou à Junta de Freguesia de Óis da Ribeira a casa que foi a sua residência, na Rua do Viveiro, e que recentemente foi sede da Tuna Musical. A autarquia, agradecida, atribuiu o seu nome à antiga Rua do Viveiro, agora e desde os anos 80 do Século XX, a Rua Adolfo Pires dos Reis.
Irmão de Porfírio e Efigénia (pelo menos), era pai de Dália Reis, que já faleceu e teve casa em Cabanões, e faleceu a 1 de Novembro de 1979, na freguesia de Nossa Senhora da Anunciada, na cidade de Setúbal. O seu corpo está sepultado no jazigo de família, no Cemitério Velho de Óis da Ribeira e onde também repousam os restos mortais de suas duas esposas.
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