segunda-feira, novembro 01, 2021

As modernidades do Cemitério Novo e da Casa Mortuária de Óis da Ribeira...

A Cruz e a placa de pouso das urnas funerárias

Armação metálica da cobertura abandonada
e encostada à Casa Mortuária


A Junta de Freguesia da UFTOR, ufana como habitualmente, veio anunciar melhoramentos nos cemitérios e, no que diz respeito ao Novo de Óis da Ribeira, proclamou «um novo melhoramento (...) desenvolvido por uma empresa local» e que, citamo-la, «vem criar um novo espaço de homenagem para a última morada, dando um «brilho» diferente ao piedoso ato de sepultar o corpo humano».
Fala(mos) da Cruz (inclinada) e placa de pouso das urnas,
A armação abandonada...
que se vêem na imagem.
O d´Óis Por Três gosta da ideia, e aplaude-a, embora não concorde, e de novo citamos a Junta de Freguesia, que «a nossa política de melhoramentos nos nossos cemitérios tem sido constante». Nossa política, a da Junta de Freguesia, bem entendido!
No que diz respeito aos dois cemitérios de Óis da Ribeira, é verdade que avulta a ligação entre ambos (de aplaudir, embora ainda por concluir..., se é que Roma e Pavia não se fizeram num só dia..., admitamos) mas, tomando em conta as promessas eleitorais das eleições intercalares de 2019, há quase, quase 21 meses, ainda estamos para ver, e só como exemplos, a pintura da capela mortuária, o reforço da iluminação, o ar condicionado (!!!) na mesma capela mortuária, a reorganização e levantamento digital do cadastro e a reestruturação de zonas novas, com infra-estruturas e mais espaços entre sepulturas.
A entrada do Cemitério Novo

As pedras da entrada
do Cemitério Novo !

As promessas das eleições de 26 de Setembro de 2021 ainda falam do tal levantamento e actualização digital e cadastral e na pintura interior e exterior da capela mortuária. 
Vamos esperar.
A lomba e as pedras soltas
Entretanto e no que tem a ver com a casa mortuária, sem as tais pinturas e os tais ares condicionados que foram anunciados em campanha eleitoral, e que, eles por não eles, não passam (ainda) de promessas não concretizadas, ganhou um elemento arquitetural muito específico e estecticamente muito modernaço: o cangalho espantalhado que resta do telhado da cobertura a poente. Mesmo encostadinho aos sanitários.
Peça de museu e/ou de arqueologia industrial?!! Seja o que for, é o que se vê nas imagens mais acima. Que ali fica muito, mas mesmo muito, muito mal... Há meses e meses!
E já nem falamos da entrada do Cemitério Novo, inaugurado em 1993 e que tem empedrado alombado pelas raízes dos pinheiros. E pedras soltas, nas quais as pessoas tropeçam e caem. E tal já aconteceu várias vezes.
Coisa antiga, que não vem de 1993 mas já passa vários mandatos da (des)União de Freguesias! E já vamos no 9º. ano da UFTOR!
E os nossos eleitos, os eleitos de Óis da Ribeira, continuam calados e cúmplices. Ou interpelam e a gente não sabe? Foram eleitos para quê, afinal?

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