O Centro Social da ARCOR (vista aérea) |
Castro Almeida, à direita, na ARCOR, com Diamantino Correia (actual PAG da ARCOR), Celestino Viegas e Fernando Pires |
Já lá vão 23 anos!
O projecto não tinha entrado no Orçamento de Estado (OE) do Governo de António Guterres (PS), o 1º. ministro que depois se demitiu, ele próprio considerando que o país estava «um pântano».
O projecto não tinha entrado no Orçamento de Estado (OE) do Governo de António Guterres (PS), o 1º. ministro que depois se demitiu, ele próprio considerando que o país estava «um pântano».
Não entrou, mais uma vez.., e era grande o desânimo das hostes arcorianas, ao tempo lideradas por Fernando Reis - o presidente da direção - e da Junta de Freguesia, a de Fernando Pires.
E, por inerência e conclusão, o de toda a freguesia de Óis da Ribeira. Que mais uma vez tinha sido preterida pelo Governo Central - ao que então se chamabna centro cívico, por envolver o centro social da ARCOR e a sede da Junta de Freguesia.
Situação que, como se veio a saber e confirmar, a Segurança Social não autorizou - o quer levou o projecto para a forma que hoje se conhece.
Proposta especial na Comissão
Economia e Finanças da «AR»
A eventual solução passaria por uma proposta de alteração do DL que fosse apresentada em fase de especialidade do OE e na Comissão de Economia e Finanças. E que, lá apresentada, colhesse maioria favorável.
Só assim se poderia tentar «dar a volta» à grande desilusão do povo óisdaribeirense e dos dirigentes da ARCOR.
O então deputado Manuel Castro Almeida (do PSD) aceitou subscrevê-la, a 25 de Novembro de 1998, e fê-la entrar na Comissão de Economia e Finanças
O então deputado Manuel Castro Almeida (do PSD) aceitou subscrevê-la, a 25 de Novembro de 1998, e fê-la entrar na Comissão de Economia e Finanças
às 9,10 horas de 3 de Dezembro.
A proposta foi aprovada no dia seguinte, 4 de Dezembro, às 11,40 horas, com votos favoráveis dos deputados Manuel Castro Almeida, José Júlio Ribeiro (antigo presidente da Câmara Municipal de Águeda), Manuel Oliveira e Rui Rio (actual presidente do PSD), todos do PSD; Sílvio Cervan (do CDS/PP) e João Amaral (do PCP).
Abstiveram-se os deputados socialistas. O Governo de António Guterres nem sequer a tinha apresenta na proposta de OE para 1999.
José Júlio Ribeiro, Manuel Oliveira e João Amaral já faleceram.
José Júlio Ribeiro, Manuel Oliveira e João Amaral já faleceram.
Alteração no PIDDAC e obra
no Orçamento de Estado !
O Centro Social da ARCOR foi incluído no Programa
A primeira placa |
Seria hoje, seguindo o conversor da PORDATA, qualquer coisa como 73.950,09 euros!
O jeito que não fariam à ARCOR de hoje.
A primeira pedra seria lançada a 27 de Fevereiro de 2000, na direção de Fernando Reis, ainda se realizaram obras neste ano (as correspondentes à primeira cave, ver a foto) e a segunda fase começou a 22 de Outubro de 2001, já na direção de Celestino Viegas, até 2005.
A primeira pedra seria lançada a 27 de Fevereiro de 2000, na direção de Fernando Reis, ainda se realizaram obras neste ano (as correspondentes à primeira cave, ver a foto) e a segunda fase começou a 22 de Outubro de 2001, já na direção de Celestino Viegas, até 2005.
O depois presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira, o mesmo Manuel Castro Almeida, aceitou visitar a obra a 28 de Abril de 2005, já no seu final, e confessou-se «espantado com a sua dimensão».
«Não foi isto que apoiámos em 1998, era algo bem menos grandioso», exclamou o então autarca sanjoanense, antigo eurodeputado e Secretário de Estado dos Desportos (quem também apoiou e, na direção de António Tavares, inaugurou o polidesportivo da ARCOR).A proposta de alteração a lei do Orçamento de Estado de 1999 foi elaborada e datada há 23 anos - a 25 de Novembro de 1988. Um dia histórico para a ARCOR, a Junta de Freguesia e Óis da Ribeira.
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