segunda-feira, novembro 08, 2021

Romeu Fernandes (BE) 3: A ARCOR Social, o Teatro e a Canoagem...

O último Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR, há quase 10 anos. Apresentou 
a peça «O Avarento», de Molière, estreada a 2 de Fevereiro de 2012. Romeu Fernandes
é o sexto a contar da esquerda, na fila de trás (assinalado a amarelo)

Romeu Fernandes e a esposa Diana
Moreira em acção política em Águeda


O candidato do Bloco de Esquerda (BE) à presidência da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, falou sobre o movimento associativo da vila e «as dificuldades económicas» da ARCOR. E também das suas Seções de Canoagem e Teatro, nas quais colaborou.
«Penso que terá de ser a nova direção a alterar o rumo e tentar uma aproximação de todos. Falo não só dos associados, mas da população em geral», disse Romeu Fernandes, que se apresentou a escrutínio eleitoral a 26 de Setembro de 2021 e considerou também que «as associações "ganham" mais quando estão em perfeita simbiose com a população».
- d´Ópt: Como comenta o actual momento da ARCOR Social?
- Romeu Fernandes (RF): Pelo que sei, a ARCOR tem vindo, nos últimos anos, a atravessar dificuldades económicas. Espero que esta nova direção consiga reverter a situação, pois, caso não o consiga, não se adivinham bons tempos para a associação.
- d´ÓpT: Dificuldades económicas que se traduzem em 5 anos consecutivos de défices, quase 250 000 euros no total. Como acha que a associação pode (e deve) ser ajudada por antigos dirigentes e associados, pelo povo de Óis da Ribeira?
- RF: Quanto aos problemas económicos e à relação entre a associação e os sócios mais antigos, penso que terá de ser esta nova direção a alterar o rumo e tentar uma aproximação de todos. Falo não só dos associados, mas também da população em geral.
- d´OpT: Isso não tem acontecido?
- RF: Não posso falar muito sobre os problemas económicos da associação, porque tudo o que sei é o que vem na comunicação social. Não conheço o problema a fundo.

Romeu Fernandes, o
canoísta da ARCOR
Hangar da ARCOR

Canoagem a crescer mas
deve ser mais competitiva !

Romeu Fernandes foi atleta e dirigente da ARCOR Canoagem e considera que a modalidade «
tem vindo a crescer em número de atletas» mas que «deve ser mais competitiva».
- d´ÓpT: Já foi dirigente da ARCOR Canoagem, é agora árbitro federativo, como olha a modalidade do clube?
- RF: A canoagem em Óis da Ribeira, à semelhança do que acontece na ARCOR  Social e provavelmente na escola de música da Associação Filarmónica, debate-se com um problema grande: a reduzida população infanto-juvenil.
- d´ÓpT: Ainda assim, tem crescido... 
- RF: Tem vindo a crescer em número de atletas, fruto dos resultados conquistados e do lugar que tem sabido defender no ranking nacional.
- d ÓpT: A canoagem do clube, diríamos, tem-se afirmado...
- RF: Faz falta ao panorama nacional uma ARCOR ainda mais competitiva, mas para isso já era tempo de vir o tão reclamado hangar novo. Só com melhores condições é que se conseguirá aumentar o nível competitivo.
- d´ÓpT: Refere-se a quê?
- RF: Vemos que houve mudanças na estrutura da canoagem e, por vezes, é necessário mudar, para se ter outras visões de como crescer.
- d´OpT: Foi atleta e dirigente da secção e agora é arbitro da modalidade. Deixou o dirigismo, por alguma razão especial? 
- RF: O foco na arbitragem levou a que me afastasse, de forma a garantir idoneidade. Mas congratulo-me por, também na arbitragem, termos a nossa freguesia tão bem representada e levarmos o nome de Óis da Ribeira tão longe. 
- d´OpT: São 8 os árbitros no quadro federativo, certo?
- RF: Ligados a Óis e/ou à ARCOR, somos 6 árbitros e mais outros 2 com afinidades ao clube e à freguesia. Não me recordo de outra freguesia tão representada na arbitragem da canoagem, o que revela que o associativismo está na nossa génese.
A estreia da última peça de teatro do GTA da ARCOR, 
a 4 de Fevereiro de 2012. Romeu Fernandes é o sexto
a contar da esquerda. Já lá vão quase 10 anos !

Teatro parado há quase 10 anos!
Vivam as marchas populares!

O Grupo de Teatro Amador (GTA) está parado há mais de 9 anos, quase 10..., com isso estando «morta» esta actividade centenária de Óis da Ribeira.
Romeu Fernandes foi actor desse (último) GTA, que levou a palco a peça «O Avarento», de Molière, estreada a 4 de Fevereiro de 2012 e na qual interpretou o personagem Pé de Aveia. 
- d´ÓpT: O teatro era (é) a mais relevante actividade cultural da ARCOR, mas está parado. Também foi actor desse GTA de 2012, como comenta este facto?
- RF: Infelizmente, há 9 anos que as direções da ARCOR não conseguem reactivar a secção de teatro. E Óis da Ribeira sempre foi terra de teatro e de pessoas que querem fazer teatro.
- d´ÓpT: A que se deverá isso?
- RF: Sabemos que, nos dias que correm, não é tão fácil como antigamente, principalmente porque há pessoas com vontade mas sem tempo, devido ao seu ritmo de vida.
- d´ÓpT: É um pouco a cultura a «morrer»...
- RF: Na minha opinião, o que continua mais vivo na parte cultural são as marchas populares. Espero que para o ano já se possam voltar a fazer. Ainda para mais, por ser dos poucos eventos em que podemos ver as 2 associações da terra a trabalhar lado a lado.
- dÓpT: Que contribuição estaria disponível para dar à ARCOR, como sócio e ex-dirigente?
- RF: Os elementos da atual direcção sabem onde vivo, nunca me neguei a ajudar a associação. Estou sempre disponível a ajudar no que consigo.
- QUINTA-FEIRA: A Tuna / Associação Filarmónica, 
o movimento «Mais Por Óis»

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