quinta-feira, dezembro 16, 2021

*ANO 1863: Ois da Ribeira com 50 eleitores e 14 elegíveis! O recenseamento de 1863; encontro de antigos combatentes do ultramar em 1972; a festa de Natal da ARCOR em 2005!

Agostinho Tavares
em 1979/1980

A. Tavares (2018)

O empresário Agostinho Albino Pires Tavares (PS) foi, a 16 de Dezembro de 1079, eleito o segundo presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira. Teve 212 votos e exerceu o mandato de 1980 a 1982.
O acto eleitoral teve três listas: além da socialista, também as do CDS, liderada por Fernando Reis (111 votos)  e a do PSD, de António Simões Pinheiro das Neves (84). 
A posse foi a 8 de Janeiro de 1980 e o a revista da Junta de Freguesia refere que o ex-presidente Isauro Carvalho Almeida e Santos, também do PS, passou a secretário e o tesoureiro continuou a ser Walter Framegas dos Reis, igualmente eleito na A lista do PS, além destes três eleitos do executivo, incluía Arlindo Reis (presidente), Armando Tavares dos Reis (1º. secretário) e Norberto Simões Pires Estima (2º), membros da Assembleia de Freguesia. E também Alexandre Pinheiro de Almeida, Hercílio Alves de Almeida, José Alves Ferreira, Manuel Ferreira (Serôdio), Ernesto Alves de Almeida e Danilo Soares da Costa.
Agostinho Tavares, mais tarde e pela lista do PSD no mandato de 2002/2005, exerceu as funções de presidente da Assembleia de Freguesia, substituindo Jorge Soares, a 29 de Abril de 2004 e concluindo esse mandato. Nas eleições autárquicas de 2005, voltou a ser candidato do PSD, repetindo o 10º. lugar da lista de Fernando Tavares Pires (em ambos os casos). Faleceu a 2 de Agosto de 2029, de doença e aos 73 anos. RIP!!!


Outros tempos,
outros factos !
O recenseamento de 1863 no tempo da Monarquia; encontro de antigos combatentes do ultramar em 1972; a festa de Natal da ARCOR em 2005!
Recenseamento de 1863
Rei D. Luís I


1 - ANO 1863,
há 158 anos!
- RECENSEMENTO EM
TEMPO DE MONARQUIA
: O
 Diário de Lisboa, órgão oficial do Governo Português do tempo, no reinado de D. Luís I (cognominado O Popular) - o actual Diário da República -, publicou, a 16 de Dezembro de 1863, há 158 anos, a lista de eleitores e cidadãos elegíveis de Óis da Ribeira - respectivamente 50 e 14, mais 7 e 2 que no ano anterior.

A publicação (ver imagem) era do Ministério dos Negócios do Reino, através da 1ª. Repartição da Direção Geral de Administração Política, e foi publicada na edição nº. 284 daquele jornal público desses já referidos 158 anos.
O recenseamento tinha sido organizado pela Comissão Eleitoral do Concelho de Águeda, cuja sessão social decorreu a 7 de Julho de 1863. Era presidida por João Ribeiro de Rosa, secretariado por José António Brandão Pinto Baldaia.
A Junta de Paróquia de Óis da Ribeira era presidida pelo padre Manuel Pires Soares, com o secretário Anacleto Pires Soares e os vogais Ricardo Tavares da Silva e José dos Santos Silva. Juiz da Igreja era José Maria de Almeida e Jacinto Pires Soares o regedor. Que, certamente, eram 6 dos óisdaribeirenses elegíveis.
r
Aníbal Reis (Lito) e José C. Viegas, um 
dos primeiros (com Neca) e o último 
combatente da guerra colonial
Manuel Reis
(Neca), outro
dos primeiros
combatentes 

2 - ANO 1972,
há 49 anos !
- ENCONTRO DE COMBATENTES
DA GUERRA COLONIAL: Os então antigos combatentes da guerra colonial, naturais e/ou residentes em Óis da Ribeira, reuniram-se a 16 de Dezembro de 1972, há 49 anos e no seu segundo encontro anual.
O programa envolveu a celebração de uma missa, pelo padre António Fonseca, e a sessão decorreu na sede da Junta de Freguesia, 
tendo discursado o 1º. sargento António Neto (que morava na Rua do Viveiro) e o tenente Lúcio Silva, Emílio Carvalho, Armor Pires Mota, o padre António Fonseca e os drs. Victor Mangerão e Horácio Marçal, que era o presidente da Câmara Municipal de Águeda e também antigo combatente, em Moçambique.
A comissão nomeada para 1973 era formada por Manuel Soares dos Reis e Santos, Manuel da Silva (Cadinha) e, já falecidos, Manuel Conceição (Passarito) e José Tavares Pires. Não sabemos se o encontro se realizou. Supomos que não.
Por curiosidade, os primeiros óisdaribeirenses que combaterem na guerra colonial foram os soldados Manuel Simões dos Reis (Neca Taipeiro, já falecido) e Aníbal Gomes dos Reis (Lito), ambos em Angola, para onde partiram em 1961. O último foi o furriel miliciano José Celestino Viegas que, também de Angola, regressou em 1975.
Outras frentes de combate por onde andaram óisdaribeirenses foram a Guiné, Moçambique e Timor. 

Acácio Gomes, o segundo da direita, na
Festa de Natal da Câmara e em 2004


3 - ANO 2005.
HÁ 16 ANOS!
- FESTA DE NATAL DA ARCOR FOI ADIADA: A Festa de Natal da ARCOR de 2005 estava marcada para a noite de 16 de Dezembro de 2005, no salão do centro social, mas foi adiada devido à morte de Acácio Gomes.
Acácio Gomes, o segundo do lado direito da imagem, tinha sido um dos primeiros utentes do centro de dia da associação. Ele e sua esposa Rosa, depois de Anacleto Estima (ao lado dele), Lucinda Jesus (primeira do lado esquerdo, mãe de João Ferreira) e Armanda Anjos, de Cabanões (à direita).
A responsável pelo centro dia, aberto a 22 de Novembro de 2004, era a dra. Ana Carolina Simões, segunda, do lado esquerdo, com apoio de Judite Tavares ao lado de Anacleto.
Hoje, 16 anos depois, a filha Maria de Fátima Melo é vogal da direção da ARCOR.

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