O espaço do paredão de Óis da Ribeira (entre traços cor de laranja) |
O paredão nos dias de hoje |
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, reunida a 29 de Dezembro de 1963, há 58 anos, aprovou o orçamento para 1964, no valor de 2 176$80 - seria agora qualquer coisa como 970 euros. Uma fortuna!
O executivo deliberou também e na mesma sessão, agradecer à Direcção Hidráulica do Mondego «a concessão de verbas e realização de trabalhos de vedação dos nossos campos» - no fundo o prosseguimento do paredão «já nos domínios da freguesia de Requeixo».O chamado paredão.
O executivo era presidido por Armando Resende, com o tesoureiro José Pinheiro das Neves e o secretário Manuel Simões dos Reis, executivo que estava na sua última reunião - pois estava em final de mandato e ia ser substituído. E sugeri, pedido à Hidráulica do Mondego, que fosse iniciado um paredão que, desde a ponte, ligasse ao paredão, na zona das Areias.
O executivo era presidido por Armando Resende, com o tesoureiro José Pinheiro das Neves e o secretário Manuel Simões dos Reis, executivo que estava na sua última reunião - pois estava em final de mandato e ia ser substituído. E sugeri, pedido à Hidráulica do Mondego, que fosse iniciado um paredão que, desde a ponte, ligasse ao paredão, na zona das Areias.
Outro pedido teve a ver com o levantamento da mota que defendia os campos das águas da pateira (o hoje Caminho do Bico da Mota).
O executivo de Armando Resende ia ser substituído pelo que foi liderado pelo mesmo Armando Resende, mas com o secretário David Soares dos Santo e o tesoureiro Custódio Lopes Correia, já empossada a 15 de Novembro do mesmo ano de 1963.
O paredão é o mesmo que há 5 anos está para ser restaurado, depois de adjudicado a 8 de Setembro de 2017, por 161 881 euros e à Aborridas Terraplanagens, empresa de Arouca. Ainda na presidência camarária de Gil Nadais. E já passaram 4 anos do mandato de Jorge Almeida, vamos no quinto!
2 - ANO 1894,
há 176 anos!
- EDITAL DE UM INVENTÁRIO
O executivo de Armando Resende ia ser substituído pelo que foi liderado pelo mesmo Armando Resende, mas com o secretário David Soares dos Santo e o tesoureiro Custódio Lopes Correia, já empossada a 15 de Novembro do mesmo ano de 1963.
O paredão é o mesmo que há 5 anos está para ser restaurado, depois de adjudicado a 8 de Setembro de 2017, por 161 881 euros e à Aborridas Terraplanagens, empresa de Arouca. Ainda na presidência camarária de Gil Nadais. E já passaram 4 anos do mandato de Jorge Almeida, vamos no quinto!
Outros tempos,
outros factos !
A morte do criado espanhol em 1884; edital de inventário de 1894; edital de inventário em 1894; comunistas denunciaram menos verdade do PS no caso do centro cívico em 1998!1 - ANO 1884,
há 137 anos!
- A MORTE DE UM CRIADO DE
NACIONALIDADE ESPANHOLA: O cidadão Romão dos Santos Frians, de nacionalidade espanhola, de 50 anos e criado de servir, faleceu a 29 de Dezembro de 1884. Há 137 anos e em Óis da Ribeira.
Era natural de S. João da Riba, da Província da Corunha, do Reino de Espanha, filho de Romão dos Santos e de Angelina, não se lhe conhecendo outra família - nem para que família trabalhava, em Óis da Ribeira.
Faleceu de morte natural, às 3 horas de madrugada desse dia e na casa onde morava, na Rua do Viveiro (a actual Adolfo Pires dos Reis). O funeral, para o cemitério local, foi realizado pelo padre Joaquim Tavares da Silva.
O edital publicado no Diário do Governo de há 127 anos |
há 176 anos!
- EDITAL DE UM INVENTÁRIO
POR MORTE DE ANTÓNIO SANTOS: O Diário do Governo de há 127 publicava uma notificação do Juiz de Direito da Comarca de Águeda, citando os óisdaribeirenses José dos Santos Pombo e Manuel Marques dos Santos e mulher sobre o inventário pela morte de António Marques dos Santos.
Os citados estavam ausentes em parte incerta e tinham o prazo de 30 dias para «falarem ou assistirem aos termos». O edital estava datada de Agosto de 1894 e citava, também, os credores incertos e legatários desconhecidos que residissem fora da Comarca de Águeda.
António Marques dos Santos era jornaleiro e falecera a 2 de Setembro de 1892, deixando viúva (Maria Rosa de Jesus) e filhos. Não fizera testamento.
Os citados estavam ausentes em parte incerta e tinham o prazo de 30 dias para «falarem ou assistirem aos termos». O edital estava datada de Agosto de 1894 e citava, também, os credores incertos e legatários desconhecidos que residissem fora da Comarca de Águeda.
António Marques dos Santos era jornaleiro e falecera a 2 de Setembro de 1892, deixando viúva (Maria Rosa de Jesus) e filhos. Não fizera testamento.
3 - ANO 1998,
há 23 anos !
- COMUNISTAS «DENUNCIARAM»
ABSTENÇÃO DO PS QUANTO AO
CENTRO CÍVICO DE ÓIS DA RIBEIRA: O deputado municipal Francisco Simões, eleito da CDU, esclareceu, na Assembleia Municipal de Águeda realizada a 29 de Dezembro de 1998, há 23 anos, a posição do PS na entrada em PIDDAC do então chamado centro cívico de Óis da Ribeira - o centro social da ARCOR e sede da União de Freguesias.
«A verba destinada ao centro cívico de Óis da Ribeira foi aprovado com votos favoráveis do PSD, do CDS/PP e do PCP, com abstenção do PS», disse Francisco Simões, na sessão de há 23 anos.
«Não foi, pois, o Governo Central o responsável por aquela verba, como quiseram fazer crer os socialistas daquela freguesia», acrescentou o eleito comunista.
O PS tinha proposto, através de Armando Ferreira e na Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira realizada a 18 de Dezembro de 1998, imediatamente anterior e de há 23 anos, um voto de louvor ao Governo de António Guterres (PS), pela inclusão do centro cívico em PIDDAC. O que não era verdade. A mentira foi, imagine-se, aprovada por unanimidade dos então e eleitos da Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira.
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