domingo, janeiro 30, 2022

* Há 15, há 10 e há 5 anos: Agostinho Tavares, o 15º. presidente da ARCOR ! ARCOR comemorou 27º. aniversário! O referendo e os abortos ! Padre Júlio Granjeia ordenado há 28 anos ! A santíssima família..., o se e o se da ARCOR !

Agostinho Tavares
ARCOR há 15 anos

Agostinho Tavares, o 15º. 
presidente da ARCOR !

O d´Óis Por Três, na evocação que há 15 anos fazia dos presidente da direção da ARCOR, lembrava Agostinho Tavares, que tinha sido eleito e empossado em 2005.
Assim:
«Agostinho Tavares foi o 15º. presidente da ARCOR, sucedendo a Celestino Viegas - a cuja direção pertencera como tesoureiro.
A vice-presidente era Madalena Neves, Porfírio Tavares Pires o tesoureiro, Maria Ascensão Tavares a secretária e António Tavares o vogal. José Luís Quaresma continuou como presidente da assembleia geral e Armando Ferreira como presidente do conselho fiscal.
- NOTA: Agostinho Tavares foi reeleito para o mandato seguinte e faleceu a 2 de Agosto de 2018, de doença e quando era vice-presidente da direção

ARCOR comemorou
 27º. aniversário

O d´Óis Por Três falava, há 15 anos, de mais um aniversário da ARCOR - como ainda ontem e anteontem aqui historiámos.
Assim:
«A ARCOR - Associação Recreativa e Cultural de Óis da Ribeira - comemorou o seu 27º aniversário de vida no passado domingo, entrando assim no 28º. ano da sua existência também a 28 de Janeiro de 2007.
- NOTA: O d´Óis Por Três remetia os leitores para o texto e fotos do site do padre Júlio Granjeia, que infelizmente agora não conseguimos recuperar. Sabemos que a Câmara Municipal de Águeda se fez representar pelo vereador João Clemente e a Assembleia Municipal pelo presidente Paulo Matos.

O referendo e
os abortos !


A Tertúlia Literária nº. 71 do d´Óis Por Três, o do dia 30 de Janeiro de 2007, há 15 anos, comentava o referendo sobre a interrupção (in)voluntária da gravidez (IVG), o aborto, que então se ia realizar em Portugal, a 11 de Fevereiro seguinte, e que, naturalmente, teria votos em Óis da Ribeira
- «Está aí o referendo. Votas sim ou votas não?...», perguntou o d´Ois.
- «Por ora, voto nim... pois não sei do que estou a falar...», disse o Três.
- NOTA: O referendo foi o terceiro e voltou a não ser vinculativo, embora a participação fosse maior - votaram um pouco menos de 44% dos eleitores, pelo que a Assembleia da República ficou livre para proceder à alteração da legislação, o que viria a ser feito pela Lei nº 16/2007 de 17 de Abril.
O SIM venceu o referendo, em Óis da Ribeira, com 161 votos - mais 23 que os 138 do NÃO.
Os resultados foram os seguintes:
- Eleitores inscritos: 635.
- Votantes: 308 (49,5%).
- SIM: 161 (53,75%).
- NÃO: 138 (46.14%).
- Votos Brancos: 7 (2,27%).
Padre Júlio Granjeia

ÓdR há 10 anos

Padre Júlio Granjeia
ordenado há 28 anos !

O d´Óis Por Três assinalava, há 10 anos, os 28 da ordenação sacerdotal do padre Júlio Granjeia, ainda hoje pároco de Óis da Ribeira.
Assim:
«O padre Júlio foi ordenado há 28 anos, em Águeda, fez ontem 28 anos. É obra!! Maior obra é estar em Óis (e Travassô) há 24 anos -segundo leio no facebook da paróquia, Há alguns anos que acumula com Espinhel.
A equipa do d´Óis Por Três não é formada pelos paroquianos mais participantes, quase se resumindo a dias de festas (que vão escasseando) e a uma ou outra cerimónia baptismal e matrimonial. Mas, sem dúvidas, aqui regista o momento festivo de um pároco que a Óis da Ribeira chegou jovem, foi galgando os degraus da vida e a fez (e faz) comungar com várias gerações de ribeirenses!
Avé, Francisco Júlio!!».
- NOTA: Quem a 28 soma 10, faz 38 anos. Os 38 anos de sacerdote do padre Júlio Granjeia. Parabéns de novo. Continua a ser  pároco de Óis da Ribeira e de Travassô e Espinhel.
Há 5 anos, o tempo dos ses...
ARCOR há 5 anos!

A santíssima família...,
o se e o se da ARCOR !

O d´Óis Por Três de há 5 anos, depois de publicar e comentar as reportagens sobre o 38º. aniversário da ARCOR, «criou» um diálogo sobre os «ses» da «santíssima família» e «os santos da casa que não fazem milagres». Em sentido figurado, emfanulando, bem entendido.
Vale a pena recordar, pois, visto agora e 5 anos depois, até tem a sua piada.  Até em conta a actualidade arcoriana
«A certidão de óbito da instituição pôs a santíssima família no tribunal supremo da opinião pública ribeirinha. Como assim e como assado, o que é e o que não é, a fúnebre pré-sentença do prestante orador teve o condão de acordar a comunidade. Então e se?
d´Óis Por Três (2x3): Então diz-se para aí que a santíssima família vai extinguir a instituição?! Se... não sei o quê?
d´Óis Por Dois (2x2): Parece que sim e assim proclamaram tio e sobrinho... Se até veio nos jornais, é porque é verdade.
- 2x3: Mas isso pode lá ser?!
d´Óis por Um (2x1): Claro que pode, se a santíssima família o diz...
- 2x2: Nem quero acreditar numa coisa dessas... Uma família tão dada à instituição, a esta e a outras! Mas realmente, se o dizes...
- 2x1: Pois acredita, se quiseres, mas se a santíssima família falou é porque sabe... E falou, tá falado. Extinga-se, pois!
- 2x3: Mas ouçam lá, então mas isso é mesmo assim, chega-se ali e dizem-se meia dúzia de lérias ao povão e toda a gente se cala? E mata-se a instituição?! Extingue-se? Eu nem quero acreditar!
- 2x1: Tal e qual... Assim foi dito e redito, solenemente e com ar grave, e assim será, provavelmente. Os santíssimos familiares dizem que a lei é assim e, pronto, nada a fazer... que se extinga a instituição. Se é que é essa a lei! Eu sei lá!... Já estou como o outro, desde que viu um porco a andar de bicicleta.
- 2x3: E não se esqueçam que a santíssima família sempre assim foi, mandona e sábia, poderosa, presidencial e senhora, até na política local, até na música...
- 2x2: Oh pá, eu nem quero acreditar que as pessoas, por muito santíssimas que sejam, possam pensar, quanto mais considerar extinguir a instituição, assim sem mais nem menos.
- 2x1: Vai-te habituando, vai-te habituando..., as coisas mudam, até as pessoas mudam... E se não houver lista...
- 2x2: Se? Mas qual se?
- 2x1: Sim, se...


A santíssima família,
os ses e os coveiros !

A santíssima família gosta muito de «ses», é especialista em «ses».
Se não aparecer lista,
se não houver eleições,
se tiver de ser a coveira.
- 2x2: Então mas a instituição não está de saúde e cheia de massa? É o que se ouve dizer! Aqui, nestas coisas, pá..., não há se nem meio se: ou se está ou não se está de saúde!
- 2x1: Depende do ponto de vista. Se...
- 2x2: Não me venhas cá com ses..
- 2x1: Ó pá, se não houver lista, pronto, o que é que queres?, a santíssima família fecha a loja. O homem até disse que terá um dia triste, o mais triste da vida..., se tiver ele de ser o coveiro... O homem falava a sério, via-se bem como lhe doía a alma.
- 2x3: Shiiiiiii..., pá..., tenham calma, pá... Se a santíssima família tiver coragem para fechar, se a fechar...
- 2x2: Não me venhas lá outra vez com essa história do se...


Gostar de «ses»...!
E se fosse consigo?

A santíssima família
gosta muito do «se»
adora os «ses»,
o se é o sal da vida,
em tudo põe «ses»:
- se a relação institucional não funcionar,
- se não aparecerem candidatos,
- se a terra é assim tão rica que não precisa da instituição,
- se não aparecerem pessoas com um tempinho para a instituição,
- se este é provavelmente o maior desafio da sua história,
- se não há pessoas para gerir uma instituição estável e equilibrada,
- se, idem, do ponto de vista económico e financeiro,
- se uma crise nesta altura é tudo o que a instituição não precisa,
- se é constrangedor ver o estado actual da instituição,
- se é um desgosto enorme ser o coveiro da instituição,
- se a lei diz que o destino é a extinção, pois extinga-se o «se», esfole-se o «se» e ponha-se o «se» em lume brando...


Os ses, os ses e os ses...,
a extinção da ARCOR !

Por esses «ses» todos da vida associativa, e outros que tais e tão «ses», é que, pensa o d´Óis Por Três de que..., se (outra vez?) se extinguir a instituição, se ressuscitará a morta para além dos deuses santíssimos e dela se fará o que sempre foi: do povo e não de dinastias que não são assim tão santificadas como isso.
- 2x3: Ó pá, fosga-se..., isso dos ses parece assim uma coisa tão mais absurda. Para que é tanto se, tanto se..., afinal, se uma relação se quer sempre apaixonada e duradoura?
- 2x2: Tás a ver, lá estás tu com os ses. Mas olha que isso das relações apaixonadas e duradouras é como quem diz..., já é chão que já deu uvas. E quanto à relação da santíssima família com a instituição parece ser como a dos casais novos: juntam-se para experimentar e logo se vê!
- 2x1: E viu-se o quê, neste caso? O se?
- 2x2: Se assim achas! Ó pá, aquilo foi mas é um momento menos bom que lhes deu e já andavam cansados de papéis. O santíssimo mais velho começou a chatear-se e deprimiu-se. Já estava farto de instituições, já não tem vida nem idade para certas coisas e assim como se separou das outras, quer agora separar-se desta. É assim uma espécie de divórcio, tás a ver?!
- 2x1: Se assim é, por que o faz de forma litigiosa? Iam a um bom advogado e faziam um acordo amigável...
- 2x3: Isso estaria muito bem, se esta «noiva» não fosse melhor que as outras. Se, tás a ver..., cá está mais um se. A vida é um mundo de ses.
- 2x2: Isso é tudo uma treta...
- 2x1: Se assim fosse, se fosse assim...
- 2x3: Não me venhas outra vez com o se...
- 2x2: O melhor é proporem uma adenda ao se...
- 2x3: Então adenda lá...
- 2x2: Se a santíssima família quer extinguir, então que extinga mas fique lá até ao fim e organize o funeral, um funeral como deve ser, com todas as honras.
- 2x1: E olha que para isso, quase nem precisam de sair de casa..., tem lá um cangalheiro!!!
- 2x2: Tá claro... e sempre terão o funeral mais barato.
- 2x3: E como a santíssima família é muito tunante, tocará a Tuna a marcha fúnebre na procissão lutuosa. Talvez Chopin, o que é que achas? O terceiro andamento da sonata nº. 2 ficaria muito bem. Ou a «Heroica», de Beethoven...
- 2x1: Seria realmente uma bonita homenagem, com a santíssima família a levar a chave e as grinaldas e a cadenciar o passo ao som da marcha fúnebre.».
- NOTA: Não esqueçamos que este texto foi publicado há 5 anos. Os entretítulos foram agora acrescentados.

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