sábado, abril 23, 2022

Concurso público para exploração do bar da pateira de Óis da Ribeira

O edital do concurso do bar da pateira

Brasão da vila de
Óis da Ribeira



A Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira (UFTOR) anunciou um concurso público para a concessão da exploração do bar da margem da pateira de Óis da Ribeira.
Por 6 meses; de 1 de Maio a 31 de Outubro de 2022 e base de licitação fixada em 2 259 euros.
Foi o Procedimento nº. 2 de 2020.
Tudo bem: concorre quem quer e quem concorre(u) teve de apresenta as suas propostas até à 18 horas de ontem, dia 22 de Abril de 2022. Em envelope fechado, dirigido ao sr. presidente da Junta e devidamente identificado no exterior, com o nome do proponente e a identificação da proposta.
O diabo é que o edital só foi publicado no dia 20, na imprensa de Águeda e na página de facebook da 
O último edital é de 09/03/2022 e
nem é da UFTOR, é da Assembleia 
de Freguesia
própria autarquia - como se pode AQUI se pode ver.
Apenas dois dias antes, apesar de datado de 12 do mesmo mês de Abril deste mesmo ao de 2022.
Nem no site oficial da autarquia o vimos!

A ética e os procedimentos
que se prestam a equívocos!

Isto é: putativos interessados em concorrer poderão nem ter dado pelo  «estar atar e pôr ao fumeiro» destes procedimentos públicos. Não sabemos se os já. é óbvio (nem estávamos interessados, já agora...) mas não deixa de ser caricato que o edital especifique que «os esclarecimentos julgados necessários, no que respeita à concessão, serão prestados, em reunião do executivo».
1- Na segunda-feira, em Óis da Ribeira, entre as 18,30 e as 19,30 horas. Já tinha passado.
2 - Na quarta-feira, em Travassô e no mesmo horário. No dia em que o edital foi publicado na imprensa. Admitindo que a imprensa tenha chegado atrasada, ou não seja lida no dia (por motivo qualquer) como se poderia a reunião destas?
Estará tudo certinho, tudo legal, mas também tido atrasado - ou não tivesse o edital 10 dias em gaveta, entre a data da assinatura e o seu conhecimento.
Certamente que não será por falta de tempo e/ou de meios humanos da autarquia, tal é seu quadro de pessoal e tendo até, desde Janeiro de 2022, uma presidência a meio tempo.
Estas coisas, diga-se de verdade, não constituirão qualquer ilegalidade. Seguramente que não. Mas que se prestam a equívocos (para não dizermos outra coisa...), lá isso prestam e não compaginam com a ética republicana e a transparência sempre tão propalada pelas autoridades públicas.

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