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A enxurrada de lenha/madeira contra um dos pegões da Ponte, na tarde de hoje, dia 9 de Abril de 2022. Será isto «cuidar do herdado para deixar o legado»? |
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O lastro de madeira, lenha e lixo, visto do tabuleiro da ponta e na tarde de hoje, dia 10 de Abril de 2022 |
A ponte de Óis da Ribeira foi inaugurada a 25 de Maio de 1952, não tardam a fazerem-se 70 anos, e continua com montão de lenha está há vários meses encostada ao pegão do lado poente. Já a 25 de Janeiro deste ano AQUI falámos do assunto, alertando para a força que o est(ar)á a pressionar.
«Deve estar lá desde as últimas cheias, já nem nos lembramos quando foram», escrevíamos então, perguntando a quem obrigatoriamente cabe a defesa dos interesses, valores e activos patrimoniais públicos? Aos organismos públicos de tutela, eventualmente à Direção Nacional de Estradas, Pontes e Controlo de Cheias.
O d´Óis Por Três, há mais de 3 meses, perguntava também se não competiria às autoridades locais alertar estes organismos mais distantes?
Os pegões/pilares de uma ponte são pontos que exigem bastante atenção pois são importantes aparelhos de apoio, que não podem estar destruídos, apresentar trincas, distorção ou algum deslocamento. Afinal, eles cumprem o papel de transferir os esforços que vêm da superestrutura. Dito de outra maneira, do tabuleiro, para os pegões/pilares.
«Deve estar lá desde as últimas cheias, já nem nos lembramos quando foram», escrevíamos então, perguntando a quem obrigatoriamente cabe a defesa dos interesses, valores e activos patrimoniais públicos? Aos organismos públicos de tutela, eventualmente à Direção Nacional de Estradas, Pontes e Controlo de Cheias.
O d´Óis Por Três, há mais de 3 meses, perguntava também se não competiria às autoridades locais alertar estes organismos mais distantes?
Os pegões/pilares de uma ponte são pontos que exigem bastante atenção pois são importantes aparelhos de apoio, que não podem estar destruídos, apresentar trincas, distorção ou algum deslocamento. Afinal, eles cumprem o papel de transferir os esforços que vêm da superestrutura. Dito de outra maneira, do tabuleiro, para os pegões/pilares.
Assim será «cuidar do herdado para deixar o legado»?
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| A inspeção de 15 de Outubro de 2020 |
Inspeção às juntas
dilatadoras da ponte!
dilatadoras da ponte!
A ponte, recordemos, já foi alvo de uma inspecção técnica, feita pela BETAR, empresa de consultadoria de Lisboa, que, no seu relatório, concluiu que carece de «substituição das juntas de dilatação sobre ambos os encontros».
Nada que surpreendesse o d´Óis Por Três, que nos últimos anos várias vezes levantou a questão e a ilustrou com várias imagens.
quanto à de Óis da Ribeira, refere também que «apresenta sinais de não conseguirem acomodar os deslocamentos impostos».
Os trabalhos inspectivos foram realizados no dia 15 de Outubro de 2020, a partir das 10 horas da manhã e como se vê na imagem deste post (acima), com trânsito interrompido, por razões de segurança.
Os trabalhos, como d´Óis Por Três AQUI noticiou, foram adjudicados por 17 900 euros, nos termos do contrato assinado a 16 de Julho de 2020 e envolvendo outras idênticas estruturas do município.
«Também aqui estamos no caminho certo», considerou, a propósito desta inspeção, o presidente Jorge Almeida, da Câmara Municipal de Águeda, acrescentando que sublinhando que a edilidade está «a proceder à inspeção das nossas pontes e viadutos, de forma a promover a nossa segurança e a sua longevidade».
Todavia e passados daqui a mais quase dois anos, também hoje mesmo constatámos que a reparação das juntas de dilatação ainda não foi concretizada. Afinal, que segurança se assegura e que longevidade se garante a esta ponte que acabou de construir há 70 anos.
O relatório da BETAR envolve 15 pontes do município de Águeda e,
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Uma das juntas de dilatação |
Os trabalhos inspectivos foram realizados no dia 15 de Outubro de 2020, a partir das 10 horas da manhã e como se vê na imagem deste post (acima), com trânsito interrompido, por razões de segurança.
Os trabalhos, como d´Óis Por Três AQUI noticiou, foram adjudicados por 17 900 euros, nos termos do contrato assinado a 16 de Julho de 2020 e envolvendo outras idênticas estruturas do município.
«Também aqui estamos no caminho certo», considerou, a propósito desta inspeção, o presidente Jorge Almeida, da Câmara Municipal de Águeda, acrescentando que sublinhando que a edilidade está «a proceder à inspeção das nossas pontes e viadutos, de forma a promover a nossa segurança e a sua longevidade».
Todavia e passados daqui a mais quase dois anos, também hoje mesmo constatámos que a reparação das juntas de dilatação ainda não foi concretizada. Afinal, que segurança se assegura e que longevidade se garante a esta ponte que acabou de construir há 70 anos.
As autoridades locais, em relação a estas coisas, é cega e de orelhas moucas. É isto que é «cuidar o herdado para deixar o legado?».
Cala-te boca. Não prometas nada!
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