terça-feira, abril 05, 2022

* Os dias 05/04 de ÓdR, há 15, há 10 e há 5 anos: Assalto à Tuna de Óis da Ribeira ! A rede de saneamento d´ÓdR há 15... anos ! Os presidentes da ARCOR ! Conferência Vicentina de Óis da Ribeira ! Os 5 eleitos de Óis da Ribeira na Assembleia de TravassÓis !

A sede da Tuna / AFOR
Tuna há 15 anos

 

Assalto à tuna
de Óis da Ribeira!



O d´Óis Por Três de há 15 anos, a 5 de Abril de 2007, dava conta de um assalto à sede da Tuna Musical de Óis da Ribeira.
Assim:
«A nova sede da Tuna já foi assaltada e ainda não está ocupada. Andava em obras e os amigos do alheio aproveitaram o facto de terem sido cortadas as grades das janelas para entrarem no edifício.
Tiveram azar: não havia nada para roubar. Quanto a notas, nem as de música».
- NOTA: Esta sede assaltada é a actual e foi inaugurada a 17 de Novembro, nas comemorações do 110º. aniversário. O presidente da direcção era Hostilino Cardoso de Matos. Na altura, a Tuna estava na casa da Junta de Freguesia da Rua Adolfo Pires dos Reis (a do Viveiro), que continua abandonada.

A rede de saneamento
d´ÓdR há 15... anos !
 
A «Tertúlia Literária» nº. 145, do d´Óis Por Três, falava da rede de saneamento de Óis da Ribeira, comentado
- «Então, pá, tás a ver, pá... Ois da Ribeira até é exemplo e o presidente foi mesmo o primeiro a ligar a rede publica de saneamento», disse o Três.
- «Pudera, também o que qualquer um quer é mesmo ver-se livre de certas coisas que tem casa...», ironizou o d´Ois.
- NOTA: A rede de saneamento da vila de Óis da Ribeira só viria a ser concluída em Maio/Junho de 2020. Apenas 13 anos depois! Esta segunda e última fase tinha começado a 3 de Setembro de 2018, junto à capela de Santo António. A primeira fase já vinha desde... 2004, quando se instalou a rede da Rua Nossa Senhora de Fátima (Bairro Alto) à Rua Adolfo Pires dos Reis (a do do Viveiro).
C. Viegas (1979)

Os presidentes
da ARCOR !

A «Pergunta d´Óis» nº. 15, de 5 de Abril de 2007, falava ds presidentes a direção da ARCOR, respondendo à do dia anterior.
Assim:
«Quem foram os presidentes da ARCOR?
Como a história da associação é relativamente recente, é fácil de dizer quem foi. Por esta ordem: Celestino Viegas, Armando Ferreira, José Maria Alves, Sesnando Reis, José Melo, Sesnando Reis, António Tavares, Fernando Reis, Celestino Viegas e Agostinho Tavares.
Simbolicamente, e tirada do Site da ARCOR, editamos a foto de Celestino Viegas, o primeiro presidente e do ano da fundação. Quem quiser saber mais pormenores e ver as outras fotos, pode ir ao Site Oficial da ARCOR, primeira versão.
- Pergunta de hoje: quem era o presidente da Junta de Freguesia de Ois da Ribeira a 25 de Abril de 1974 - ano da revolução?
- NOTA: O site indicado está desativado há vários anos. Após Agostinho Tavares, foram gestores da direção da ARCOR os presidentes João Gomes, Manuel Soares, Mário Marques e José Bernardino Reis Zeca - este, empossado a 15 de Maio e infelizmente falecido a 30 de Dezembro de 2021 e ainda não substituído.
ÓdR há 5 anos!

Conferência Vicentina
de Óis da Ribeira !

O d´Óis Por Três de há 10 anos, no dia 5 de Abril de 2012, falava dos Vicentinos de Óis da Ribeira.
Assim:
«A Paróquia de Óis da Ribeira, com a de Travassô, tem uma Conferência Vicentina, denominada Nossa Senhora das Dores. Já desde 1989, ano em que nelas deu entrada o padre Júlio Granjeia.
O d´Óis Por Três confessa que não sabia, nem de tal fazia a menor ideia, mas aplaude. É o que faz não estar por Óis e, estando, não ir frequentemente à igreja.
Vicentinos são os cristãos católicos que seguem o lema de ajudar o próximo e fazer o bem, segundo as normas da Sociedade de S. Vicente de Paulo - por vez inspirada no seu patrono.
A Conferência de Óis da Ribeira e Travassô funciona sem a presença do pároco e envolve cerca de uma dúzia de elementos, entre as duas paróquias».
- NOTA: Os Vicentinos de Óis da Ribeira eram Maria de Lurdes Cadinha e os casais  Fernanda Costa e Agostinho Tavares (falecido a 2 de Agosto de 2018) e Albertino Soares e Marianela Estima.
Óis da Ribeira, em primeiro plano, e Travassô. Vista aérea parcial das duas
freguesias, desde 2013 forçadas a uma (des)União política que parece não vingar

Diamantino Correia e Vital Santos, do
PS. e Germano Venade, do PSD, três
dos eleitos de Óis da Ribeira
ÓdR há 5 anos!

Os 5 eleitos de Óis da 
Ribeira na Assembleia 
de TravassÓis !

O d´Óis Por Três de 5 de Abril de 2017 falava dos então 5 eleitos de Óis da Ribeira no plenário da Assembleia de Freguesia da UFTOR.
Assim: 
«Os eleitos de Óis da Ribeira na Assembleia de Freguesia de TravassÓis são cinco: Diamantino Correia, Vital Santos e António Horácio Tavares (do PS), Germano Vende e Manuel Almeida, o Capitão (do PSD).
Matematicamente falando, Óis da Ribeira tem maioria votante na Assembleia de Freguesia, valha isso o que valha, mas não tem nenhum elemento no executivo
Manuel Almeida, o Capitão, do PSD,
e Horácio Tavares, do PS, outros dois
dos cinco eleitos de Óis da Ribeira
na AFTOR
 travassÓisense.
Transitoriamente, o socialista António Horácio Tavares integrou a equipa de Mário Martins, em regime de substituição (de Marta Morais), mas não consta relevância que isso tenha capitalizado para o interesse da antiga vila. Se a teve, que o crédito lhe seja dado.
A sua episódica passagem pelo executivo, aliás, foi motivo de acesas polémicas na AFTOR, quando o seu mandato substituidor foi (automaticamente) prorrogado, no entendimento da Junta de Freguesia e tal não foi comungado pela Assembleia de Freguesia. Nem era carne, nem era peixe - nem era membro do executivo (que exerceu) nem era da Assembleia, numa da mais «poéticas» e delirantes situações vividas neste originalíssimo mandato político autárquico local.
Momento algo original ocorreu na Assembleia de Freguesia de 30 de Junho de 2014, quando, sendo ou não sendo do executivo - a Junta assegurava que era e
A imprensa de Águeda deu larga
cobertura às originalidades da
Ass. de Freguesia de TravassÓis
a AFTOR que não... -, e A. Horácio Tavares foi substituído por Rita Martins. Esta, filha do presidente Mário Martins, todos do PS, sentou-se no lugar mas foi convidada a sair pelo presidente Sérgio Neves (PSD). Só depois foi anunciada como membro efectivo e retomou o lugar. Uma bizarrice!
António Horácio Ta-vares (in)voluntaria-mente, «suscitou» outro interessante e original momento da Assembleia de Freguesia, na de Março de 2014, quando esta voltou a funcionar com apenas 8 eleitos - depois da de 24 de Fevereiro. O nono seria ele, que já “faltara” nessa sessão, embora convocado pelo presidente Sérgio Neves. Era vogal do executivo, eleito a 19 de Dezembro de 2013 e por 60 dias - prazo que Sérgio Neves dizia ter acabado a 17 de Fevereiro, sem que a sua reeleição fosse solicitada, face à prorrogação da auto-suspensão de Marta Neves.
António Horácio Tavares sentou-se na mesa da Junta da União de Freguesias, assumindo o seu estatuto de vogal em ambas as sessões. «Faltou» no assento da AFTOR. Estava, mas «faltou».
O presidente Mário Martins disse na altura que “a Junta de Freguesia tem vogal, foi eleito e a lei é clara sobre esta matéria. É claríssima” e que “quem está ilegal é a Assembleia de Freguesia, que tem menos um eleito». Não era essa a opinião de Sérgio Neves, o presidente da AFTOR - numa das muitas situações em que a guerrilha político-partidária teve evidentes características de confrontação político-pessoal. Em prejuízo do colectivo.

Foi umas das várias trapalhadas que caracterizaram este primeiro mandato da (des)União de Freguesias de TravassÓis.
Diamantino Correia e Vital Santos, dois dos
 três eleitos do PS de Óis da Ribeira na
Assembleia de Freguesia de TravassÓis 

Os 5 eleitos de
 Óis da Ribeira

Diamantino Correia, do PS, terá sido o mais activo e pertinente eleito de Óis da Ribeira, evidenciando preparação para a função e sentido de representação da causa ribeirense. No geral, as suas intervenções mostravam estudo dos dossiês e ficou afamada a confrontação com o executivo de Mário Martins, quando, uma a uma, citou mais de uma dúzia de obras planeadas e orçamentadas, para Óis da Ribeira, que não foram concretizadas.
Germano Venade e Manuel Almeida, o Capitão -
os dois eleitos do PSD de Óis da Ribeira na 
Assembleia de Freguesia da UFTOR
«Zeeeeeeero!!...», sublinhou ele, repetidamente, a cada uma delas e enumerando as falhas da Junta presidida por Mário Martins.
Terá sido o ribeirense mais activo e fundamentado crítico do executivo mariano, apesar de ambos serem da lista do PS.
O socialista Vital Santos foi discreto, com uma ou outra «ferroada» ao executivo, na linha crítica despartidarizada mas menos exuberante e muito menos pró-activo que Diamantino Correia.
António Horácio Tavares, como membro da Assembleia de Freguesia, teve intervenções pontuais, ficando célebre o comentário feito, a dada altura, quando, reagindo ao calor da sessão, disse «eu nem sou de Óis...». Pois não, é de Espinhel.
O social-democrata Germano Venade também foi discreto e muito direcionado a assuntos muito específicos. Foi particularmente interventivo no caso da ponte e da inter-rupção de trânsito, canalizado para a via alternativa (inicialmente térrea) que meses e meses tanto prejudicou o povo de Óis da Ribeira.
Manuel Almeida (Capitão) foi interveniente quanto baste mas muito mais incisivo quando altercado com Mário Martins, em situações que implicaram o anterior executivo - que ele integrou. Também quando Mário Martins «sugeriu» que o PSD tinha levado documentos da Junta e «falou» do Ministério Público.
A sede oficial da União de Freguesias
de Travassô e Óis da Ribeira (UFTOR)
ou Travassóis, em Óis da Ribeira

Momentos mais ou menos
relevantes deste mandato

1 - A localização da sede oficial da União de Freguesias em Óis da Ribeira. A votação teve pelo menos 2 «traidores», um de cada freguesia. Não se sabe quem. Desconfia-se, apenas.
2 - A delicada questão do aterro, da ponte e das alternativas de trânsito.
3 - O chumbo das contas de 2013 e de 2015. A propósito, já foram aprovadas? E como foi possível aprovar as de 2014, com as de 2013 chumbadas? Vai acontecer o mesmo às de 2016, na Assembleia de Abril de 2017?
4 - O encerramento escola primária de Óis da Ribeira. O edifício tem 3 salas e as crianças de Óis da Ribeira tiveram de ir (vão) para Travassô.
5 - O não calcetamento do Caminho da Calçada, em um outro momento emblemático do actual mandato. A obra não tinha licenciamento, estava começada, os manifestantes queriam que fosse mais largo, o material foi retirado e acabou por ir para Cabanões e o caminho, que era para ser restaurado até Requeixo, por calcetamento, está na mesma. Vingança de chinês?
6 - O não cumprimento, em Óis da Ribeira, de obras planeadas e orçamentadas. Ver AQUI e AQUI, também AQUI e AQUI.
7 - As denúncias (dos eleitos do PSD) de alegadas irregularidades administrativas do executivo presidido por Mário Martins (do PS).
8 - A novela da substituição de Marta Neves na Assembleia de Freguesia, por António Horácio Tavares, ambos do PS.
9 - A Assembleia de Freguesia ter funcionado com 8 eleitos e não os 9, como é de lei. Outra originalidade travassÓisense.
10 - A linguagem usada nas assembleias, por vezes muito desrespeitadora, excessivamente ofensiva e até algo ordinária.
11 - O caso do Instituto Duarte Lemos (IDL). O presidente da Junta da (des)União era contra e a favor, ao mesmo tempo - conforme a Assembleia onde falasse. O caso foi uma das três únicas vezes de afirmação directa do povo eleitor ribeirense na AFTOR. As outras, foram os da ponte e do encerramento de escola.
12 - A (não) recuperação da cobertura do salão e dos sanitários da sede oficial da União de Freguesias, em Óis da Ribeira, infiltrada de águas, há mais de 4 anos e quase 4 depois do início deste mandato. E com o edifício a deteriorar-se.
13 - A aceitação, da parte dos eleitos de Óis da Ribeira, da comparticipação da Câmara a uma obra privada (o salão da Comissão Fabriqueira de Travassô), em prejuízo da recuperação da cobertura da sede da União, em Óis da Ribeira. Que tarda(rá). Optou-se pelo benefício de uma instituição privada em desfavor e prejuízo de um bem público - de uma propriedade da União de Freguesias. Inexplicável! O edifício público há (mais de) 4 anos que espera ser intervencionado.
14 - A regular, desrespeitadora e até insolente e arbitrária recusa do presidente Mário Martins em responder a perguntas e esclarecer questões dos eleitos da Assembleia de Freguesia ou do público. Uma «democracia» muito especial e pessoal, típica de mandatos autoritários, mais sul-americanos que travassÓisenses.
- ETC - E outros mais momentos de práticas menos ortodoxas!
- NOTA: Palavras para quê? São tempos tão relativamente antigos e, afinal, tão actuais, que nos limitamos a «avivar» memórias.

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