A «matança» das árvores e o lixo e as lenhas do turístico Bico da Mota!

Árvores cortadas e abandonadas junto a um dos observatórios da pateira. Assim
de promove o turismo da margem óisdaribeirense paradisíaca lagoa! E assim se (não)
«acautelam todos os cuidados em termos de impacto ambiental» contratualizados

Lenhas abandonadas ao longo do bico da Mota e....

... e mais lenhas ao lado dos troncos de choupos

O corte das árvores do chamado Caminho do Bico da Mota - que é marginal da pateira!!!... - tem justificado várias críticas, nem sempre as mais agradáveis, mas a verdade e que, uma atrás de outra, foram todas vendidas, cortadas e levadas.

Há quem diga que deveriam ter ficado algumas árvores, aqui e ali - para embelezarem e darem sombra ao caminho mas assim não foi feito, foram todas de uma virada e toca a andar.
Mada mas nama menos que 300 toneladas de madeira de choupo.
E, com isso, a Junta de Freguesia da (des)União de Freguesias de Travassô e Óisda Ribeira empochou nada mais nada menos que 16 000 euros, que enriqueceram a sua tesouraria com o património vendido mas que foi gerado pela comunidade óisdaribeirense.

Foi a madeira ficou a lenha...

... e mais lenha!

Foi-se a madeira

e ficou a lenha

e o lixo !!!

Já disso por cá falámos e não adianta perder mais tempo.

Na verdade, na crua e nua verdade, manda quem pode e... ponto final, parágrafo.

Ponto final, parágrafo, esperem aí.
Ponto e vírgula!!!!
Bem que os eleitos óisdaribeirenses poderiam perguntar, em sede de executivo ou no areópago da magna Assembleia de Freguesia, qual é o destino do património óisdaribeirense.

Lembram-se da escola, da casa da Rua do Viveiro, da encosta das varandas, dos baldios herdados dos nossos antepassados, que os demarcaram e cuidaram e, nalguns casos, por eles lutaram em tribunal?

Lembram-se do saldo herdado da última Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, em 2013?

E olhem que não foi coisa pouca! Foram nada maisn ada menos que 15 213 euros.

O então primeiro presidente da UFTOR bem garantiu (ver AQUI) «o saldo recebido da Junta de Óis da Ribeira será aplicado em Óis da Ribeira».

Lixo no turístico caminho do Bico da Mota

O mais de 30

mil dinheiros !

O presidente era Mário Martins e disse também, então e aos jornais de Águeda, que «é nossa intenção aplicá-lo em Óis da Ribeira, em obras que se justifiquem» e que «se não for antes do final deste ano, ficará consignada no orçamento de 2014».
«Não tendo sido receita da União de 

Turismo lenhoso na pateira de Óis da Ribeira

Freguesias, é justo que seja para investimentos em Óis da Ribeira», disse o então presidente, admitindo ainda não saber em quais, mas que tinha programada «uma visita de trabalho» precisamente para «ser devidamente informado e tomar decisões adequadas». 

Visitou, trabalhou e tomou decisões? Não sabemos.  

Desconfiamos que não. Pelo menos nenhuma notícia achámos sobre tal. Corrijam-nos, por favor, se for caso disso.

Entretanto, e segundo o conversor da PORDATA, os 15 213 euros já hoje seriam 15.952,30. A somar aos 16 000 de agora, é só fazer as contas...

Bico da Mota visto

do observatório

Monte de lixo no Caminho

do Bico da Mota

O contrato, os

direitos e as

obrigações!

O contrato de venda dos choupos do Caminho do Bico da Mota, segundo o edital da Junta de Freguesia datado de 15 de Março de 2022, Procedimento nº. 2/2022, obriga o adjudicante a «acautelar todos os cuidados em termos de impacto ambiental» ma altura do corte das árvores. 

O que nos parece(u) muito bem.

Nomeadamente, refere o Ponto 4, e citamos, «não cair para as águas, bem como para a vegetação contínua».

O Ponto 5 considera que o adquirente, o comprador dos choupos, «é responsável pela limpeza e remoção de todos os sobrantes inerentes ao corte da madeira».

O Ponto 21 refere que a madeira terá de ser cortada no prazo de 30 dias após a notificação da adjudicação ...), «sendo da responsabilidade do comprador a limpeza e remoção de todos os sobrantes».

Olhemos para as imagens e interroguemo-nos: o que é, ou quem está a falhar aqui? 

Quem comprou ou quem vendeu e não fiscalizou?

E não esqueçamos o «acautelar todos os cuidados em termos de impacto ambiental».

Foi, está acautelado?

Temos dito.