segunda-feira, maio 16, 2022

ARCOR 2: Uma direção sem presidente e sem... projecto!


A sede e centro social da ARCOR, edifício construído entre 2001 e 2005

António M. Brinco, o
vice-presidente
Steven T. Pires,
o tesoureiro
ARCOR 2022

A actual direção da ARCOR está sem presidente desde 29 de Dezembro de 2021, dia do  falecimento do dr. José Bernardino Estima Reis (Zeca). 
Até ao momento, e já lávãpo quase, quase 5 meses, nenhum efectivo e/ou suplente quis assumir o cargo e o «vazio» também não foi (é) ocupado por nenhuma das várias personalidades convidadas. E teão sido várias.
«O que podemos dizer é que os restantes membros se irão manter em funções e garantir o funcionamento da instituição», disse António Brinco, vice-presidente da direção, em declarações ao d´Óis Por Três, a 3 de Março deste ano.
Aparentemente, não sabemos se estatutariamente, seria ele a assumir o cargo mas ele mesmo, a 25 de Fevereiro disse ao d´Óis Por Três que «não sendo ribeirense, não tendo o conhecimento suficiente das gentes da «nossa freguesia», não tendo um projeto para a ARCOR, não tendo tempo nem disponibilidade, nem os meios para o delinear e elaborar, não tenho, atualmente, condições para assumir tamanha responsabilidade…».
Não tem um projecto? É estranho, então é vice-presidente, a direção tem competência estatutária, pode convidar um suplente e não tem um projecto?
Tem, sim!
E tem um plano de actividades e orçamento aprovado em assembleia geral A assembleia geral, a 26 de Novembro de 2021, por unanimidade.
E o documento foi apresentado por quem?
Justamente pelo quarteto que dirige a ARCOR: o vice-presidente António Brinco, com o tesoureiro Steven Pires, o secretário Rui Reis e a vogal Maria de Fátima Melo.
Dizer-se que não se tem projecto, enfim...: há, pelo menos, o de requalificação do centro social e o ampliação do hangar de canoagem. E o de criação de novas valências.
A placa, na sede, dos
fundadores da ARCOR
Rui Fernandes
o secretário
A verdade, seja como for e seja, é que o «vazio» presidencial continua continua, ninguém assume o cargo e o executivo continua honradamente em funções - o vice-presidente António Brinco, com o tesoureiro Steven Pires, o secretário Rui Reis e a vogal Maria de Fátima Melo, nenhum deles querendo assumir a presidência.
E, aparentemente, nenhum dos suplentes.
Não sabemos se algum deles convidado a assumir a efectividade - como em 2018 aconteceu com o falecimento do então vice-presidente Agostinho Tavares.
Muito menos os alegados convidados para a presidência e vários foram: Rui Santos (quem é?), Dinis Alves (que por duas vezes se anunciou e por duas desistiu), Milton Gomez, António Jorge Tavares, João José Soares, António José Tavares, todos eles ex-dirigentes. E não sabemos se mais alguma personalidade.
O que disto pensarão os fundadores, há 43 anos, da ARCOR?
O actual vice-presidente da direção, António Brinco, dissera ao d´Óis Por Três, já a 15 de Fevereiro de 2022, que (ver AQUI), que «não sendo ribeirense, não tendo o conhecimento suficiente das gentes da «nossa freguesia», não tendo um projeto para a ARCOR, não tendo tempo nem disponibilidade, nem os meios para o delinear e elaborar, não tenho, atualmente, condições para assumir tamanha responsabilidade…».
«Aceitei o desafio de ajudar o «o nosso presidente» a levar a cabo o seu projeto e iria fazê-lo até ao limite das minhas capacidades», disse António Brinco, mas admitindo e afirmando sentir-se «incapaz de substituir o Zeca, nesta fase da minha vida profissional e familiar».
A escola e a Cruz Vermelha nas eleições
de 2021. Mal se enganou a ARCOR...

ARCOR foi «ingénua»... 
e terá sido «enganada»
na questão da escola!


Ajudar o presidente era (é), entre outras coisas e recordemos a AG de aprovação do empréstimo de 200 000 euros, a de 29 de Junho de 2021, ajudar futuro da ARCOR, que teria de passar, entre outros aspectos, pelo «aumento de receitas e diminuição de custos».
O projecto da direção da ARCOR presidida pelo malogrado e saudoso dr. Estima Reis apontava, nessa altura, por voltar a utilizar as 3 salas da
A escola de Óis da Ribeira
no Boletim Municipal do
1º. trimestre de 2022
antiga escola primária para a pré-escola, libertando espaço do centro social para novas valências: um centro de noite e um centro de fisioterapia, para além de uma unidade de apoio à demência - que estaria a ser protocolada com a Cruz Vermelha de Águeda. 
Foi?
Ingenuamente, ou despreparada, bem (mal) se enganou a ARCOR: as 3 salas da escola primária que estavam sob gestão da Junta de Freguesia da UFTOR  desde o protocolo assinado com a Câmara Municipal de Águeda, a 13 de Janeiro de 2020, passaram para a Delegação de Águeda da Cruz Vermelha Portuguesa, por 30 anos, e a ARCOR ficou a ver... navios.
Junta de Freguesia da UFTOR que, já agora recordemos, curiosamente e vejam lá..., a ARCOR louvou no seu relatório e contas aprovado na AG de 30 de Março de 2022. 
«A ARCOR não tem solução, se não sair daqui, para ganhar espaço», dissera o saudoso Zeca Estima Reis, na AG de 29 de Junho de 2021, acrescentando que as respostas sociais da freguesia «tem de passar todas pela associação».
O problema era (é) que «as instalações estão bastante degradadas», pois, como sublinhou o presidente arcoriano, «não foi feita manutenção, ou muito pouca»
«Temos de ir buscar dinheiro...», disse o dr. Estima Reis nessa AG, precisando, na altura, que serão até 250 000 os euros que a ARCOR irá contrair como dívida, para requalificar o edifício. Foram 200 000, de que está a pagar juros mensais - iniciando-se em Fevereiro/Março de 2023 a amortização de capital.
«É urgente reparar o edifício e aproximar e envolver as pessoas de Óis», disse o malogrado e saudoso dr. Estima Reis, o Zeca.
Associação »a beira do abismo»?!
M. Fátima Melo


Encargo de 3 300 euros 
mensais e... associação
«à beira do abismo»!

As condições do  financiamento bancário foram consideradas boas e o tesoureiro Steven Tavares Pires até precisou, nessa AG de 29 de Junho de 2021, que há um prazo dilatório de 18 meses, durante o qual apenas serão pagos os juros, ficando depois um encargo de 3 300 euros mensais.
Durante 6 anos.
A dirigente Maria de Fátima Gomes de Melo, vogal da direção, disse e repetiu nessa mesma sessão da AG, que os novos órgãos sociais, empossados a 15 de Maio de 2021 (então, há mês e meio de mandato), «encontraram uma associação à beira do abismo».
Acrescentou Maria de Fátima Melo que o dia-a-dia «não é muito fácil» e sublinhou também que «temos de ter muita paciência». Lá saberia do que falava.
O tesoureiro Steven Pires, em outra intervenção, até comentou que «se calhar não estamos a ser 100% ponderados, mas é uma questão de timing», dada a urgência e a situação herdada - situação que, disse então, «ainda estamos a conhecer».
Um ano depois da posse, seguramente que a direção tem conhecimento mais actualizado e real da factualidade arcoriana. E sabe melhor, o que todos sabemos: o financiamento está em fase de dilação, a pagar juros e sem amortizar capital. Capital que por sua vez está sem ser utilizado, vá lá saber-se porquê..., «empatado» e à disposição da instituição - que em 2021, apesar das melhorias de gestão, teve um défice de 53 496,91 euros. 
Défice a somar, nunca é demais lembrar..., aos 249 251,32 euros dos 5 anos anteriores!!! Isto é: défices acumulados de exorbitantes...  303 248,23 euros!!!
- AMANHÃ: O futuro dirá o que a ARCOR será!

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