domingo, julho 10, 2022

* Os dias 10 de Julho de ÓdR, há 15, há 10 e há 5 anos: As marchas populares de Óis da Ribeira 2007! Restauro da capela de Santo António! António Bernardino e o fado de Coimbra! Músico de 101 e fotografia de 81 anos! O contentor da Igreja em dia de domingo !

ÓdR há 15 anos!

As marchas populares
de Óis da Ribeira 2007!


O d´Óis Por Três, há 15 anos e sobre as marchas populares de 2007, dava a palavra ao jornalista Hercílio de Almeida.
Assim:
´«Os êxitos não se discutem mas por vezes neles também existe uma certa crise de crescimento, e quer se queira ou não, todos nós temos as nossas culpas. A seguir ao êxito vem um certo arrefecimento e se não tivermos cuidados, tudo se perde no abismo e por isso vamos deixando os nossos alertas.Quer se goste ou não, temos sempre que agradecer à Tuna a iniciativa das marchas em Óis da Ribeira, mas toda esta envolvência no seu crescimento natural, tem que ser repensada e melhorada. Adiar por mais tempo esta realidade (eu não quero ser pessimista) é arriscar o futuro das marchas em Óis da Ribeira.
No ano passado algo correu menos bem, falou-se, sugeriu-se, e tudo ficou na mesma, e nada será ultrapassado, se não quisermos ver a realidade e enterrarmos todos a cabeça na areia como a avestruz.
Pensamos que a Tuna terá que abrir mão do nome das marchas, que inicialmente teve razão de ser. Se houver uma análise dos prós e dos contras, chegaremos facilmente ao entendimento, já que todos somos amigos e ribeirenses.
Nunca seremos nós a contribuir para o desaparecimento das coisas boas da nossa terra. Infelizmente, já perdemos algo do nosso património festivo, e relembro as famosas festas da Pateira, a festa de Nossa Sr.ª de Fátima, de S. Sebastião e do Santo António. Será que o nosso Santo António e a sua capela, não inspirarão todos nós a termos as marchas com o nome do santo tal como em Lisboa e outras terras?
O que importa é que as marchas perdurem para sempre, e numa colaboração mais estreita com a Junta de Freguesia, Tuna e ARCOR poderão voltar a dar uma melhor resposta e mais união, que bem precisamos na nossa terra. Como alguém diz, penso eu de que…
Hercílio Almeida
- NOTA: O d´Óis Por Três, há 15 anos, subscreveu o que acima fica dito e perguntava «afinal, o que é que se passa? Houve crise de crescimento?». O texto e foto tinha sido retirados do Site de Luís Neves. Hercílio de Almeida faleceu a 9 de Novembro de 2019, aos 78 anos e no Hospital da Universidade de Coimbra, vitima de doença. RIP!!!


Restauro da capela
de Santo António !


A «Tertúlia literária» nº. 239, a da 10 de Julho de 2007, falava da capela de Santo António.
Assim:
«- «Então, sempre é verdade que vai aparecer uma comissão para restaurar a capela de Santo António?...», perguntou o d´Óis.
- «Não sei de nada, mas alguém estar preocupado com o templo até já parece mesmo um milagre do santo...», disse o Três.».
- NOTA: A capela de Santo António terá sido construída em 1744. É deste ano o pedido do médico Manuel Soares Ferreira e seus filhos Manuel Soares Ferreira de Freitas (médico) e Carlos António de Freitas (direito canónico) para a construção de uma capela com invocação de Santo António, no sítio da Fonte, o que corresponde à sua localização. Construção a expensas da família e para celebração de ofícios divinos.
A. Bernardino

António Bernardino
e o fado de Coimbra!


A «Pergunta d´Óis» 110 continuava a série de questões relacionadas com óisdaribeirenses da diáspora.
Assim:
«- O ribeirense que foi presidente dos Serviços Sociais da Universidade de Coimbra foi António Bernardino Pires dos Santos (Berna). Respondida a questão de ontem.
- Pergunta de hoje: Quem foi o ribeirense que exerceu funções de direção bancária em Luanda (Angola)?. Diremos amanhã.».
- NOTA: António Berna foi, no dia 10 de Junho de 1995, agraciado pelo então Presidente da Republica Dr. Mário Soares, com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique, por serviços relevantes prestados à cultura, nomeadamente como cantor do fado de Coimbra. Faleceu a 17 Junho de 1996, de doença e em Lisboa, estando sepultado no Cemitério Novo de Óis da Ribeira.
ÓdR há 10 anos!

Músico de 101 e
fotografia de 81 anos!


O antigo site da ARCOR é uma preciosidade sobre as coisas de Óis. Foi lá que, há 10 anos, o d´Óis Por Três encontrou uma histórica fotografia da Tuna de Óis da Ribeira, tirada em 1930. Há 91 anos, a contas de hoje.
Assim:
«Transcrevemos o texto do site da ARCOR, com a devida vénia, para que se conheçam os nomes dos respectivos músicos:
«Uma anotação na foto refere que a Tuna «entrou ao serviço a 6 de Janeiro de 1930». De pé, da esquerda para a direita: Óscar Matos (regente), Serafim Reis, David Soares dos Santos, Neca Resende, Manuel Carvalho (Girão), Edmundo Reis (regedor), Abílio Viegas e José Maria Framegas. Sentados, ao meio: Aires Carvalho, José Maria Costa, Virgilino Carvalho e Fernando Pires Soares. Sentados, no chão: José Maia, José Ferreira dos Reis (Zé da Luz/Olívia) e Alberto Almeida.
O único vivo é David Soares dos Santos». 
- NOTA: David Soares dos Santos nasceu a 30 de Janeiro de 1911 e era o óisdaribeirense mais idoso quando faleceu, aos 101 anos e 9 meses e a 16 de Outubro de 2012. RIP!!!
O contentor no parque de estacionamento em frente à Igreja Paroquial de Óis da Ribeira

Os contentores junto ao cemitério novo
ÓdR há
5 anos!

O contentor da Igreja
em dia de domingo !

O d´Óis Por Três. há 5 anos, falava do contentor colocado no parque de estacionamento do espaço onde era a casa da sra. Maria Eugénia, mesmo em frente à Igreja Paroquial.
Assim:
«E estava assim ontem, a meio da tarde: cheio e a botar fora, com flores, sacos de plástico e sapatilhas velhas e espalhadas pelo chão. 
A cheirar mal. 
Nauseabundo. 
Uma vergonha.
 E por quantos dias assim irá estar?
Os feiosos canteiros de cimento que presumidamente deveriam estar a resguardar o contentor, estão como estão: um para cada lado e sem nada resguardar.
O nosso destino era o cemitério novo, onde estão três contentores (foto de baixo) e até espaço para um quarto. E fica a menos de 100 metros deste «mostrengo» que desembeleza o novo espaço urbano - que, visto de outra maneira, continua por demarcar os estacionamentos, os quais, por isso, são feitos à balda, desordenadamente.
Sobre o contentor: estava assim numa tarde de domingo. Ontem. Poderia pura e simplesmente não estar lá, não existir. Bastariam os que estão encostados ao cemitério novo. Mais este, no espaço que se vê na foto. Mas para satisfazer os caprichos três ou quatro pessoas, toda a comunidade leva com este na cara e no olfacto.
- NOTA: Aos dias de hoje a «coisa» piorou um bocadinho. De um contentor no largo passou-se para dois e a estes somaram-se mais três: para papel e cartão, vidros e metal e plástico. Alguma coisa aumentou em Óis da Ribeira nos últimos 5 anos. É o progresso ao vivo.

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