A placa do Largo do Barqueiro desapareceu e não foi reposta |
A placa em 2016 (já partida) |
A (não) placa em 2021 |
A placa do Largo do Barqueiro Zebedeu foi partida e desapareceu. Já faz tempo, muito tempo, e disso já aqui falamos. Tempo suficiente para a Junta de Freguesia a repor e honrar a história e a memória da vila óisdaribeirense.
O d´Óis Por Três já há um ano (ver AQUI) lembrava que, passando pela antiga Rua do Viveiro, a agora Rua Adolfo Pires dos Reis, à vista desarmada reparou que a placa toponímica estava caída no chão, solta do marco em que estava fixada, desde a inauguração, a 30 de Setembro de 2000, em homenagem ao último barqueiro de Óis da Ribeira - que foi Zebedeu Alves da Costa.
Pois, um ano depois, a verdade é não só não foi recolocada como desapareceu a placa e ninguém, alguém com esse dever, reparou esta ofensa à memória de um homem que Óis da Ribeira quis honrar para o futuro, dando o seu nome ao largo que, até 1952, foi o ponto de partida e chegada para quem de barco, atravessava o rio Águeda.
Ligando as duas margens!
Num tempo em que não havia ponte.
Assim, do ponto de vista do executivo da Junta de Freguesia, se está a «cuidar do herdado, para deixarem legado».
Deus nos livre!
Barqueio Zebedeu Alves da Costa |
O barqueiro Zebedeu
e a memória colectiva !
Oriundo de família de barqueiros, nasceu a 29 de Julho de 1886, há 136 anos, e era filho de Joaquim Alves da Costa e Maria Bárbara Soares dos Santos. Neto paterno de Manuel Alves da Costa e de Ana Maria Carvalho, neto materno de António Lopes dos Santos e Rosa Emília Soares. Casou a 23 de Maio de 1907, aos 20 anos e com Maria Augusta Pires, de 25, filha de Maria José Pires Ferreira. Descendentes, na actualidade e entre outros, são os netos Dinis de Oliveira Alves Pereira (filho de Cesaltina e morador em Eirol), os irmãos e Joaquim Costa (filhos de Maria Lá) e, filhos de Augusta, José, Maria Augusta e Messias (moradores em Recardães) e Nair Pires de Carvalho (à saída para Espinhel).
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira homenageou-o 30 de Setembro de 2000, descerrando uma placa com o seu nome no largo do rio, precisamente de onde ele fazia a travessia de barco para e de Cabanões.
Zebedeu Alves da Costa faleceu a 15 de Junho de 1954, aos 68 anos e vítima de doença e depois de um ataque epiléctico, quando estava internado no Hospital Conde Sucena, em Águeda.
Zebedeu Alves da Costa faleceu a 15 de Junho de 1954, aos 68 anos e vítima de doença e depois de um ataque epiléctico, quando estava internado no Hospital Conde Sucena, em Águeda.
- NOTA: O d´Óis Por Três já várias vezes levantou esta questão. Continuará a fazê-lo até que esta desatenção e desrespeito sejam dignamente reparados. Na verdade, procurando exercer a promessa de «cuidar do herdado, para deixarem legado».
Esses que puxam conversa sobre se chove ou não chove - não poderão ir para o Céu! Lá faz sempre bom tempo...
ResponderEliminarMas até lá vão se ficando pelos quatro das quartas à mesa!!!