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O presidente Fernando Reis, da ARCOR, lançou a primeira pedra da obra |
ARCOR 1999 |
1 - ANO 1999: CENTRO SOCIAL DA ARCOR APROVADO PELA SEGURANÇA SOCIAL: O projeto do Centro Social da ARCOR, então denominado Centro Cívico de Óis da Ribeira, foi aprovado pela Segurança Social de Aveiro a 27 de Setembro de 1999, há precisamente 23 anos.
O presidente da direção arcoriana era Fernando Reis Duarte de Almeida e o projeto tinha sido entregue no dia 16 de Agosto do mesmo ano, profundamente alterado em relação ao anterior, por sugestão/exigência da Segurança Social, passando a incluir, também, as valências de creche e infantário.
O edifício manteve a mancha exterior inicial, mas teve profundas modificações de arquitetura, passando a três pisos, incluindo uma cave. O rés do chão, por exemplo, projetava espaços para as valências de apoio às crianças e idosos, para o bar, cozinha, dispensa (com espaço frigorífico) e refeitório, escritório, blocos sanitários, consultório e salão polivalente.
Os dois blocos de 1º. andar destinavam-se, o da frente, à sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira (tal como o conhecemos hoje, o do lado sul e com acesso independente). O bloco norte, para salas de apoio às crianças.
- NOTA: A primeira pedra, como se sabe, viria a ser lançada no dia 27 de Fevereiro de 2000, na presidência de Fernando Reis - que faleceu no dia 6 de Novembro de 2019, aos 85 anos de idade, de doença e no IPO, em Coimbra.
A rede na Escola Primária de ÓdR! Há11 anos! Agora, nem escola há! |
A associação ribeirense editou o primeiro CD em 2004 e, disse o presidente, «tem agora condições para um trabalho com uma marca diferente». Isto porque «a Tuna teve uma transformação muito grande, com um trabalho muito bom e muitos jovens», por exemplo quatro deles a frequentar o Conservatório» - isto sem esquecer «aqueles que fizeram com que a Tuna chegasse até aqui». E lembrou «a colaboração do capitão Amílcar Morais». Que ainda recentemente «ofereceu duas obras à Tuna».
A noite cultural da Tuna teve intervenção da vereadora Elsa Corga, que sublinhou «o excelente trabalho que a Tuna tem feito» e anunciou «apoio da Câmara Municipal» à edição deste CD.
António Melo, presidente da assembleia geral da Tuna, enalteceu «a colaboração dos pais e o trabalho da direcção», nomeadamente no apoio à Escola de Música, não esquecendo «o carinho dos mais velhos aos mais jovens», que considerou «fundamental». O trabalho do maestro também não foi esquecido - fez questão de o abraçar «em nome dos associados» - e lembrou o prestígio artístico das bandas de Águeda, nas quais os tunantes «vão beber qualidade». Texto e foto DAQUI
- NOTA: A apresentação decorrera no dia 21 desse mês de Setembro de há 9 anos, mas só a 27 reportada no d´Óis Por Três.
A iniciativa repetiu-se nos anos seguintes, menos em 2020 e 2021, devido à pandemia COVID 19, sempre alternando o local entre as duas freguesias, de ao para ano.
Não é preciso ser bruxo para «adivinhar» os possíveis acidentes que a caixa/buraco das águas pluviais pode provocar. O ferro dobrado e as fitas não resolvem nada |
7 - ANO 2016: TAPA-SE O BURACO,
ABRE-SE O BURACO: O buraco foi remediado mas ficou outro... buraco. Tínhamos curiosidade em ir ver a obra de requalificação da estrada do Santo António para a pateira, junto à capela, fomos e a imagem que colhemos e que se vê em grande plano e aqui ao lado, mostra como um motociclista ou um ciclista poderá «espetar-se» nele se, sem reparar nele, nele cair. Ou, mesmo reparando, se tiver de fazer algum desvio inopinado.
O mais provável é que o(s) acidentado(s) dê(em) um valente trambolhão e espatife(m) as costelas e a cabeça no chão. Seja no passeio, seja no alcatrão. Seja lá onde for.
Salvo melhor opinião, o buraco (que é a caixa de águas pluviais) deveria levar uma grade, para dele se proteger quem por ali passa, transportando-se de bicicleta ou de motorizada, ou de mota ou até mesmo de carro. Uma porrada da roda no buraco não dará nenhuma saúde aos pneus e à suspensão do automóvel, quem sabe se não provocará, até, um despiste.
O ferro dobrado e as fitas que lá estão nada guardam e nada avisam ou alertam para o iminente perigo.
Da mesma forma que aqui falámos da intervenção feita para remediar o caso, falamos hoje da necessidade de uma grade na caixa/buraco das águas. É a nossa opinião. Antes que seja tarde.
- NOTA: A obra demorou mas concluiu-se, embora de forma não satisfatória e todo. A Junta de Freguesa da UFOR era presidida por Mário Martins.
A sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira em Óis da Ribeira |
a Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira: a secretária Ondina Soares, o presidente Sérgio Neves e o tesoureiro Paulo Pires, todos eleitos do PSD |
8 - ANO 2020: AFTOR (2), O PARQUE, OS NÚMEROS, A SAÚDE, A POLÍTICA DE
COMUNICAÇÃO: As actuais sessões da Assembleia da Freguesia da União de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira (AFTOR) são um «decalque», para pior, das famosas e trágicas reuniões da presidência de Sérgio Neves, nos seus inesquecíveis tempos de furor anti-Mário Ramos Martins - o então e agora já esquecido presidente da Junta, que foi do CDS, do PS e do Juntos.
Se a esse tempo nada se entendia do «parlapié» político, agora ainda menos. As AF´s são quase inenarráveis.
O que «safa» os trabalhos» é a maioria que protege a (in)explicável autocracia do presidente da Junta de Freguesia. Isto e com o devido respeito, dizemos nós, que pouco percebemos de política e, diríamos até, cada vez menos percebemos de pessoas.
O desenrolar dos trabalhos é uma manta de retalhos, uma «farinha de mistura» que embaralha e não esclarece e dá sempre no mesmo: aprovação por maioria. É o que é!
O juvenil juntista Carlos Vidal, do Juntos, perguntou «quem gere a página da Junta?», a página de propaganda oficial do executivo, e por que limpou a Junta os caixotes do lixo da pateira, o que, do seu ponto de vista «não lhe compete». O que o levou, também, a perguntar por que tal não foi publicado na página oficial da autarquia,
A pergunta vale(u) pela presidencial resposta: não respondeu. E não respondeu aparentemente porque se acha no direito de só responder ao que quer. Que responderá no site. Ainda disse, todavia, que «como corre bem, tem que se perguntar e questionar....» e que «as limpezas do parque é partilhada pelo bar e, em Travassô, com a Nossa Senhora do Amparo!»
«Com o objetivo de manter parques limpos!», asseverou Sérgio Neves, escusando-se, à frente, de explicar porque há internautas excluídos da página oficial de facebook da Junta.
«Eu próprio fui banido da página do facebook! O que é grave!», retorquiu-lhe Carlos Vidal, acrescentando ter «conhecimento de mais pessoas na mesma situação!».
A página de facebook da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira |
Sérgio Neves, reagiu indiferente: «Se a página envergonha, temos muita pena!».
«Não é a página, mas, sim, a comunicação», retorquiu-lhe Ricardo Almeida.
Sérgio Neves, lacónico: «Não pagamos a página».
Ricardo Almeida voltou ao assunto, falando de actas, uma vez que Sérgio Neves disse que estavam a digitalizá-las, para as colocar no site.
Carlos Vidal |
Sérgio Neves admitiu implicitamente que sim, afirmando que tal acontece «em casos de lavagem de roupa suja, por exemplo!». E, acrescentou, em situações de «perfis falsos».
Sofia Pinheiro, a presidente da AFTOR, comentou que «qualquer um pode bloquear» e Carlos Vidal deu o caso dele como exemplo de ter sido bloqueado.
O que embravou Sérgio Neves: «Não admito que me chamem mentiroso. Enquanto não se retratar, não respondo».
«Isto não é teatro! Em nenhum momento lhe chamei mentiroso! É bom que fique escrito isso em acta!», retorquiu Carlos Vidal.
Sérgio Neves, meio enfadado, disse que não respondia «a mais nada» de Carlos Vidal.
Entendam-se! E falem, falem, falem... Não se calem! Mostrem-se!
«É o nosso dever fiscalizar», disse Ricardo Almeida, acrescentando que «não está em causa o projeto, mas não me sinto esclarecido sobre os parâmetros..., nomeadamente o edital!».
Afirmou também que Sérgio Neves disse que «só havia um parque» e que «mudou a palavra, ao alterar os parâmetros do acordo». Quanto ao convite aos comerciantes (para a concessão do parque), lembrou que «foi garantido aqui que todos os serviços nessa área iriam ser convidados»! E se 9 ou 10 mil euros mais IVA, «se o preço foi o mesmo».
Sérgio Neves não se ralou com as questões: «Não posso responder a noite toda a perguntas iguais, sobre a gestão que eu faço!».
Ainda assim, e sobre o parque, admitiu que «não estávamos a contar com tanta adesão de pessoas e tanto lixo».
«Estamos a assumir, então, que o senhor não tinha razão», proclamou Ricardo Almeida.
«Se deixarmos a responsabilidade toda ao concessionário, estamos a ser injustos para quem divulga e explora a freguesia!», disse Sérgio Neves.
«Assinaram isso?», perguntou o eleito do CDS + Independentes.
«A alteração das limpezas de parque e casas de banho foi posterior à assinatura», disse Sérgio Neves..
«Podemos consultar? Na Junta?», perguntou Ricardo Almeida.
«Claro», respondeu Ilda Pinheiro, a presidente da AFTOR, substituindo-se ao presidente da Junta.
«Serão publicados no site!», acrescentou Sérgio Neves, porém,
cemitérios de ÓdR !
Ricardo Almeida, eleito que trabalha na área da saúde, alertou para o impacto pandémico da COVID 19 e afirmou que «é preciso «apoiar as instituições», apelando a que «haja, desde de casa, preocupação com o assunto».
Sérgio Neves disse que entregou os documentos à Camara Municipal de Águeda em Maio e que «nas próximas semanas, irá a concurso publico por 434 mil euros, mais IVA!».
«Falta a declaração da Câmara, que pagará a obra!», acrescentou o presidente, referindo, a (des)propósito, que «tenho uma filha para criar e uma casa para pagar, não posso estar sujeito a ficar responsável pelo pagamento!».
Ainda segundo o autarca, «a obra estará no terreno no mês de Marco, se tudo correr bem!», provavelmente para durar um ano. E alertou para os casos que, nas últimas semanas tem aparecido na freguesia e de pessoas que «não tem cumprido as normas de quarentena obrigatória!».
A ligação dos dois cemitérios de Óis da Ribeira esteve em baila na AFTOR, paradas desde Junho, tendo o presidente Sérgio Neves dado uma bondosa explicação:
O executivo renovou mandato para 2021/2025: o tesoureiro Paulo Pires, presidente Sérgio Neves, secretária Ondina Soares |
Os resultados já são oficiais e definitivos, como se pode ver na imagem em cima, retirada do site do Ministério da Administração Interna (MAI).
A coligação agregou o Juntos (268 votos) e o PSD de 2019 (715), o que, contas feitas e a votação fosse matemática, daria agora 983. Porém e somando o também coligado Movimento do Partido da Terra (MPT), teve 895. Menos 88 votos. A soma matemática não «somou».
Se virmos os resultados de 2017, para uma óbvia e natural comparação, temos 577 votos do PSD e 505 do Juntos - o que dá 1 082 votos. Fazendo conta com os de agora (895), conclui-se que a coligação perdeu 187 votos (1082-895).
O que não é de subestimar, no universo dos 1384 votantes de ontem.
Sérgio Neves foi reeleito |
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