sexta-feira, outubro 14, 2022

A falta de habitação em TravassÓis! A Junta bem poderia dar o exemplo...

 

O projecto de habitação social em Óis da Ribeira

O projecto de habitação social de Óis da 
Ribeira iria ser construído no badio do Surpel


O deputado Ricardo Almeida, eleito do CDS + Independentes n a Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira, questionou o executivo presidido por Sérgio Neves sobre «a falta de habitação» na área territorial da UFTOR.
«Quer para compra quer para arrendamento», sublinhou o eleito centrista, questionando a Junta de Freguesia sobre se «têm sido sinalizadas as situações problemáticas de várias famílias, a nível financeiro, derivado à crise existente?».
O presidente do executivo, lesto de palavras, respondeu a esta e ouras preocupações de Ricardo Almeida, afirmando que «a Junta de Freguesia está atenta a estas situações».
A propósito do problema de habitação andou a Junta de Freguesia de Óis da Ribeira quando, aproveitando uma «Presidência Aberta» da Câmara de Castro Azevedo disponibilizou o seu baldio do Surpel para a construção de 8 moradias tipo T3, em espaço que permitia a ampliação para 10 - mais duas - ocupando qualquer coisa como 6500 metros quadrados.
Destinadas a casais jovens de Óis da Ribeira.
Todavia, mudou a presidência Câmara, mudaram-se as vontades e o projecto foi parar aos arquivos do Departamento Técnico (municipal) que o elaborou. E por lá deve estar.
Projecto cuja «cara» mostramos na imagem acima, assim como o local de construção, que muitas vezes é uma lixeira. O baldio do Surpel.
As ideias do CDS + Independentes

As redes de habitação
e os pacotes de
incentivos do CDS !


O d´Óis Por Três, a propósito do problema habitacional, quis saber o que, há precisamente um ano e precisamente sobre esta questão, a da habitação, os então candidatos das eleições autárquicas da UFTOR pronunciaram como (suas) promessas eleitorais.
O CDS + Independentes, o de Ricardo Almeida, por exemplo, aproximou-se do problema (se o problema existe...), nomeadamente propondo «a criação e divulgação de redes de arrendamento local e de imóveis para venda/aquisição de habitação própria».
M
ais ousadamente, propôs também a criação e um «pacote de incentivos à recuperação de prédios devolutos, por particulares e sua reconversão para arrendamento»
As ideias não são más - as da criação de pacotes... -, mas onde e como iria o bem-intencionado eleito Ricardo Almeida e o seu CDS + Independentes financiar tais «pacotes»? Com que incentivos?
Recorrendo à banca, ao PRR, a Estado, à Câmara ou a algum mecenas? Conhece o mercado financeiro com suficiência que sobre para «especular» sobre estes pacotes de que fala?

A intenção do Juntos de 2021/2025


O Juntos precisa de dar
o exemplo! E começar
pela sua própria casa !

O Juntos Por Águeda de TravassÓis, esse nem se deu ao trabalho de maturar sobre o assunto, apesar de nele já ter falado nas eleições de 2017, quando, no seu ponto 6 - o Freguesia Habita/Natal - sugere «apoiar a fixação de naturais e novos casais jovens» e 
A casa da Junta é uma casa
de habitação que está
abandonada há 15 anos
 
anunciou mesmo «um pacote de incentivos à natalidade, habitação e fixação de jovens na União».
Anos antes, 4 anos antes e nas eleições de 2013, proclamou que «gostaria de apresentar projecto protocolar para a construção e habitação social do concelho na nossa freguesia».
Chegou a apresentar?
Mas chega-se ao Projecto Político 2021/2025 e, quanto a habitação social, há apenas uma aparente alusão, aliás pouco substantiva: «Pretendemos criar um programa de apoio à fixação de novas famílias e à construção de habitações próprias nas nossas freguesias».

A casa do Viveiro no
mercado de arrendamento

A pretensão juntista de TravassÓis, para este decorrente mandato de 2021/2025, já não fala em habitação social.
Há aqui, porém e assim nos parece,
 uma contradição: como é que apoia a fixação de novas famílias se não há habitações próprias, ou sequer para arrendamento?
A propósito, bem poderia a Junta de Freguesia da UFTOR, até para dar o exemplo, começar por recuperar o seu imóvel da Rua Adolfo Pires dos Reis, a do Viveiro, que há 15 anos está a degradar-se e já foi casa de habitação de várias famílias.
Até sede da Tuna que agora é Associação Filarmónica de Óis da Ribeira. Até 2007!
Recuperá-lo, restaurá-lo e colocá-lo no mercado de arrendamento. Seroa interessante!

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