segunda-feira, outubro 24, 2022

* Memórias d´Óis dos dias 24 de Outubro: 1 - O auto de consignação das obras de construção do Centro Social da ARCOR e da sede da Junta de Freguesia (2001)! 2 - O recenseamento de Óis da Ribeira (1877)! 3 - Passaportes para pai e filho emigrarem para o Brasil (1887)! 4 - O rapto da Família Suarez na Venezuela (1998)! União muito desunida e TravassÓis (2013)! O auto da ARCOR e da sede da Junta (2001)! 6 - A casa que não há meio de ir abaixo (2014)! 7 - Gala dos 25 anos da Canoagem da ARCOR (2015)! 8 - A «inauguração» da nova ponte de Óis da Ribeira (2016)! 9 - PSD de TravassÓis acusa Sérgio Neves de «estar coligado com a mentira» (2018)! 10 - Saneamento de Óis da Ribeira a funcionar até final de Novembro (2019)! 11 - Carla Tavares: Creio que deve ser feita rigorosa análise, ou mesmo auditoria, às contas da ARCOR» (2020)! 12 - O teatro morreu em Óis a Ribeira e na ARCOR (2021)!

 

A sede e centro social da ARCOR e sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira

Auto do centro social da ARCOR e sede da Junta: Fernando Reis,
 Castro Azevedo, António Simões e Celestino Viegas


1 - ANO 2001: O AUTO DO CENTRO 
SOCIAL DA ARCOR E DA SEDE DA  JUNTA DE FREGUESIA: O auto de consignação das obras de construção do Centro Social da ARCOR e da sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira foi assinado a 24 de Outubro de 2001. Há precisamente 21 anos! 
O tempo «voou» e a obra construiu-se, sabe-se lá com que dificuldades. 
A cerimónia decorreu no salão da antiga sede da Junta de Freguesia (agora sede da Tuna/Associação Filarmónica de Óis da Ribeira) e o documento foi assinado por António Simões, gerente das Construções Marvoense, e Celestino Viegas, presidente da direção da ARCOR. E testemunhado, na mesa (foto) por Fernando Reis (anterior presidente da ARCOR) e Manuel Castro Azevedo (o então presidente da Câmara Municipal de Águeda).
Dois dias antes (a 22 de Outubro de 2021), iniciara-se a movimentação de terras que deu espaço para as actuais caves, envolvendo mais de 3000 metros cúbicos.
Visita do Bispo de Aveiro às obras da ARCOR,
a 20/02/2002:  Fernando Pires, Celestino Viegas,
D. António Marcelino e Arlindo Reis

Obra maior que
a freguesia !


O Bispo de Aveiro visitou as obras do centro social da Arcor a 20 de Fevereiro de 2002 e surpreendeu-se com o que viu.
«A obra é maior que a freguesia», disse D. António Marcelino, que estava em visita pastoral à Paróquia de Ois da Ribeira.
A primeira pedra tinha sido lançada precisamente 2 anos antes, a 27 de Fevereiro de 2000 e na direcção de Fernando Reis, e, depois de vá-
rios entraves burocráticos (entre outros), arrancou para a segunda e definitiva fase construtora a 26 de Outubro de 2001.
O prelado aveirense, na oportunidade, incentivou a direcção da ARCOR a «ter coragem para o enorme empreendimento social que estão a construir».
Dias antes, a 17 de Fevereiro do mesmo ano de 2002, um domingo, tinha sido visitada por Carlos Carvalhas, secretário-geral do PCP, que estava em Ois da Ribeira em missão partidária (a nível distrital de Aveiro) e na altura se manifestou «surpreendido com a grandiosidade do empreendimento».
- NOTA: Dados do livro «A minha história de uma associação»

- NOTA: As obras viriam a custar cerca de 1,2 milhões de euros, o equivalente, hoje, a qualquer coisa como 1,7 milhões de euros, segundo o conversor da PORDATA.
Diário do Governo 241/1878


2 - ANO 1877: A VILA DE ÓIS 
DA RIBEIRA COM 390 ELEITORES
RECENSEADOS: A vila de Óis da Ribeira tinha 390 eleitores recenseados em 1877. Há 145 anos!
Nada mais nada menos que menos 30 que os dados conhecidos e oficialmente reportados a 31 de Dezembro de 1863 - quando registou 420.
O edital da Repartição de Estatística do Distrito Administrativo de Aveiro foi publicado no Diário do Governo nº. 241, de 4 de Outubro de 1878, uma segunda-feira de 145 anos e de que publicamos imagem - aqui mesmo ao lado.
Para se ter uma ordem de comparação, a vizinha freguesia de Travassô tinha 667 recenseados (menos 70 que em 1772) e a de Espinhel m 1265 (mais 52 que 5 anos antes).
Fermentelos, a esse tempo, pertencia ao concelho de Oliveira do Bairro e o de Águeda tinha 18 867 indivíduos recenseados - mais 958 que 5 anos antes (em 1872). 
- NOTA: Só por curiosidade, o Rei de Portugal era D. Luís I, de cognome O Popular, e pároco de Santo Adrião de Óis da Ribeira era o padre Venâncio Pereira.
Registo de passaportes do seculo XIX



3 - ANO 1887: PASSAPORTE PARA 
O BRASIL E PARA PAI E FILHO DE 
ÓIS DA RIBEIRA:  O Governo Civil de Aveiro emitiu, a 24 de Outubro de 1887, há precisamente precisamente 134 anos, passaportes para dois cidadãos naturais  de Óis da Ribeira, pai e filho: Joaquim e José Maria. 
Joaquim Francisco Carocho, lavrador de 60 anos e casado com Maria de Jesus Gomes, costureira, era filho de João Francisco Carocho e de Maria Angélica. Tinha 1,62 metros de altura, cabelo e sobrolhos pretos, olhos castanhos e uma cicatriz no lado direito do pescoço.
José Maria, o filho, de 23 anos e barbeiro, casou com Maria Gomes de Jesus, de 21 anos, costureira e natural de Almear, a 8 de Março de 1886, filha de José Ferreira Pires e de Maria das Neves, deste lugar de Travassô.
- NOTA: Ambos, pai e filho, emigraram para o Brasil, para o Rio de Janeiro, e deles mais nada sabemos, nem sequer quem serão os seus actuais óisdaribeirenses-descendentes. Provavelmente, os herdeiros dos já falecidos irmãos Serafim (que morou em Fermentelos), Diamante (amantino) e Alberto Carvalho, este conhecido por Alberto Carocho - filhos de Manuel Carvalho (Girão).
O casal Suarez, com Sara: há 24
anos raptados na Venezuela !


4 - ANO 1998: O RAPTO DA FAMÍLIA 
SUAREZ ENTRE A VENEZUELA E
A COLÔMBIA: O casal Fernanda Nogueira da Silva e e Fernando Matos Suarez e a filha Sara foram raptados a 24 de Outubro de 1998, na Venezuela. 
Há 24 anos!
A família óisdaribeirense vivia na cidade de Puerto Ayacucho, na fronteira com a Colômbia, e o rapto foi feito por 5 homens armados, que, à força mas sem agressões físicas, levaram a família Suarez para a selva.
Horas depois, foi libertado o Fernando mas sob a ameaça e exigência de ter de entregar o equivalente a 150 000 contos - o que hoje seriam 1.109.390,17 euros. 
Um resgate que teria de ser pago até 7 de Novembro, para serem libertadas a Fernanda e a Sara.
O drama prolongou-se até 8 de Dezembro desse ano, quando um comando policial venezuelano de 8 operacionais entrou na selva e resgatou mãe e filha - que tinham andado de sítio em sitio, felizmente sem serem maltratadas.
- NOTA: Fernando Matos Suarez é filho de Hostilino dos Reis Matos e de Maria Ascensão Gomes Soares, ambos de Óis da Ribeira - onde actualmente mora. Fernanda é filha de Aida, de Fermentelos, e de Jaime Nogueira da Silva, de Óis da Ribeira e entretanto falecido, em Fermentelos. Sara está emigrada na Suíça.
Recorte do jornal de há 9 anos

5 - ANO 2013: UNIÃO MUITO 
DESUNIDA E TRAVASSÓIS: União muito desunida é como a imprensa de Águeda - nomeadamente o jornal do padrinho, no caso... - apelida essa coisa a que chamam União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira - a tal TravassÓis, seja lá isso o que for.
Como é possível acreditar que esta desunião vai governar o que quer que seja é que a gente não sabe. Nem se calhar alguma vez vamos saber, pois as razões destas vergonhas devem, como outras, ficar mo limbo da... política.
O exemplo é tristíssimo, tristérrimo, tristitérrimo... Valha-nos Deus!!! Vão é todos dar uma volta ao bilhar grande.
Há, aqui, opiniões sobre a nobilíssima matéria, que tão desirmãos fez os travasOisenses!
- NOTA: Sobre a (des)União das Freguesias da Travassô e Óis da Ribeira (UFTOR) já dissemos o que por bem e mal entendemos. Achamos, por ora, não nos voltar a repetir. E para quê, afinal? Mas vale a pena, aconselhamos nós, ir ler os comentários então expandidos nesta postagem de há 9 anos.
Notícia no jornal de Águeda

6 - ANO 2014: A CASA QUE
NÃO HÁ MEIO DE IR
ABAIXO
: A imprensa de Águeda informa que a casa em frete à igreja ainda não é desta que vai abaixo, por procedimentos legais. Quais são eles é que o jornal não diz, limitando-se a referir que estão por concluir.
Assim sendo, vá lá saber-se porquê, continuará a casa por demolir embora até se dissesse que iria abaixo antes das eleições autárquicas de 2013, já lá vão quase 13 meses. Saliente-se um motivo nobre, que é o alargamento da curva da rua Benjamim Soares de Freitas. Mas ver, a esperar.
- NOTA: Ainda ontem d´Óis Por Três AQUI falava deste caso, mas reportando-se a 2013. Um ano antes. 
A demolição da casa, entretanto começou a 29 de Outubro de 2013, há quase, quase anos, o espaço foi empedrado (com a originalidade de ter uma tampo de poço no meio) mas ainda estão por demarcar os estacionamentos.

A Canoagem da ARCOR na gala dos seus 25 anos de modalidade
náutica de Óis da Ribeira. Há 7 anos e no salão da associação!

Presidentes da ARCOR da era da Canoagem: Manuel
Soares, António José Tavares, Fernando Reis, Celestino 
Viegas, Agostinho Tavares e José Melo. Falta o «fundador»
da secção: Sesnando Reis

Canoagem 25 anos

7 - ANO 2015: GALA DE PRATA
DA CANOAGEM
DA ARCOR: A Canoagem da ARCOR comemorou 25 anos de actividade, as bodas de prata, com uma gala realizada a 24 de Outubro de 2015. Há precisamente 7 anos!
Quantas pagaiadas e título entretanto se conquistaram!!!
O programa incluiu homenagem a antigos atletas do clube, alguns deles com títulos de campeões regionais, nacionais e internacionais. E também atletas olímpicos! Também antigos dirigentes e antigas comissões coordenadoras da secção de canoagem.
Os então actuais campeões nacionais e internacionais e seus treinadores receberam troféus: os irmãos José e Manuel Brinco, António Brinco (veteranos) e Tiago Tavares e Fábio Lopes que vestiram a camisola da seleção nacional para representar o nosso país. Também os Ana Almeida, André Santos e João Paulo Brinco. Igualmente os patrocinadores Intermarché (Águeda) e Manuel Rodrigues (Grupo MR).
A gala, entre outras entidades oficiais, teve participação de Edson Santos, então vereador do pelouro do Desporto da Câmara Municipal de Águeda, e Carlos Sousa, da Federação Portuguesa de Canoagem, para além dos presidentes Mário Martins (Junta) e Sérgio Neves (Assembleia de Freguesia).
- NOTA: Manuel Soares era o presidente da direção da ARCOR e Liliana Alves, Isabel Fernandes, Paulo Jorge Gomes e Paulo Rogério Framegas os dirigentes da Secção de Canoagem.

8 - ANO 2016: A «INAUGURAÇÃO»
DA NOVA PONTE D´ÓIS DA RIBEIRA
: Ontem foi dia de o d´Óis Por Três «inaugurar» a ponte nova, por ela passando com o vagar de quem quer apreciar e desfrutar o momento. 
Assim foi, com, todavia, com um inesperado senão: falta de bateria no «telélé» e, por isso mesmo, impossibilidade de fotografar o empreendimento.
Puxa, que é preciso ter azar...
A solução foi recorrer à net e às dezenas ou centenas de imagens que os facebookianos captaram e publicaram. No caso presente, optámos pela página da Paróquia de Óis da Ribeira, a do semprte atento padre Júlio Grangeia, na qual e com a devida vénia, retirámos o que aqui deixamos publicado para a memória futura.
- NOTA: A «inauguração» do d´Óis Por Três e as oficiais não tiraram, de frma nenhuma e às gentes de Óis da Ribeira - não só, mas principalmente aos ribeirenses... - os sacrifícios feitos desde que a 5 de Maio de 2014 lhes tinham tirado a passagem para (e de ) o outro lado. Mas agora que a ponte está pronta (faltando pequenos acabamentos, por exemplo a iluminação), que se desfrute dela. Mas foi abri-la ao público.
Os candidatos do PS nas Autárquicas de 2017 em Travassô e Óis da Ribeira. A lista
elegeu Júlia Melo para a AFTOR. Teve 219 votos, 15,6% dos eleitores votantes
O comunicado no Região de Águeda

9 - ANO 2018: PS DE TRAVASSÓIS
ACUSA SÉRGIO NEVES DE «ESTAR
COLIGADO COM A MENTIRA»A lista de candidatos do PS à Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira reagiu ao comunicado do PSD e não esteve com medidas a meio, afirmando que Sérgio Neves, o presidente sem executivo da União, «coligou-se com a mentira».
Este é, como se vê ao lado, o título do comunicado publicado na imprensa Águeda desta semana, no qual os socialistas travassÓisenses começam por questionar: «Afinal, o Tribunal deu razão a quem? Afinal, quem é que se demite das suas responsabilidades? Afinal quem é que está a desrespeitar a vontade do povo?».
Os resultados de 2017
Eis o comunicado do PS:
«Em 1 de Outubro de 2017, a população da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira votou, democraticamente, não dando maioria a nenhuma força política candidata, foi essa a sua vontade, elegeu 4 membros da lista do PSD, 4 membros da lista do Movimento Independente Juntos e um membro da lista candidata pelo PS, foi essa a vontade expressa, vontade que os membros eleitos aceitaram respeitar e cumprir.
Em 13 de Outubro de 2017, deu-se a instalação da Assembleia de Freguesia e ato continuo realizou-se a sua primeira reunião para a eleição dos Vogais da Junta e da Mesa da Assembleia de Freguesia. A escolha dos nomes dos Vogais da Junta de Freguesia é da competência exclusiva do Presidente da Junta, cabendo à Assembleia a sua aprovação ou recusa.

Candidatos do PS em 2017

A verdade
dos factos

A primeira lista proposta pelo Presidente da Junta foi recusada. A segunda lista, sugerida por um membro da Assembleia de Freguesia, a pedido, foi proposta pelo Presidente da Junta que organizou o processo de votação, votou, anunciou os resultados e a sua aprovação pela Assembleia de Freguesia.
Posteriormente e porque o resultado não lhe agradava, o Presidente da Junta não aceitou a deliberação da Assembleia e revogou a deliberação, sem poderes para tal.
Esta é a verdade dos factos!
A partir desse momento violou regras legais e regimentais, não permitindo análise de atas, não aceitando alterações às mesmas, apresentando atas sem nexo, chumbadas pela Assembleia, não recebendo documentos, não aceitando substituições de mandato, usurpando poderes da Assembleia, permitindo que as Assembleias decorressem com manifestações do público, ofensas à dignidade dos eleitos, levando mesmo à necessidade de intervenção da GNR.
Cm base numa queixa apresentada pelo senhor Presidente da Junta, o Ministério Público propôs uma acção para que fosse declarada a perda de mandato de alguns dos elementos da Assembleia.
O Tribunal, por sentença, decidiu pela não perda de mandatos.
No Tribunal, o Sr. Presidente, apesar de estar sob juramento, faltou á verdade, situação para que foi alertado pela Exma. Senhora Juiz, faltando à verdade e à legalidade nas reuniões da Assembleia, situação que todos os que assistiram às mesmas podem conformar!!!
O PS sempre esteve disponível para negociações, para o entendimento, para as soluções, situação que os órgãos concelhos do PSD podem confirmar. Sérgio Neves é que sempre recusou.
Esta é a verdade dos factos!
E passou 1 ano e tal... Tirai pois as vossas ilações, de como e quem tanto tem prejudicado as Freguesias e as Pessoas... E porquê...?

Júlia Melo

Alternativa e
defesa da verdade

A lista candidata pelo PS à Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira apresentou-se à população como uma alternativa, com propostas concretas para o desenvolvimento das nossas freguesias, com vontade e empenho para a mudança. Com um grato sentido para com as pessoas que nos apoiam, honramos e não nos demitimos do compromisso para com toda a população, de estar ao seu lado na defesa da verdade e da democracia, de estar pelo melhor para Travassô e Óis da Ribeira, de respeitar o mandato para que se foi eleito».
O comunicado está datado de 22 de Outubro de 2018 e assinado pala Lista Candidata pelo PS à Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira.
- Comunicado do PSD, ver AQUI
- NOTA: Reler agora esta novela política local travassÓisense - aliás, com enredo, personagens e intérpretes de Travassô - até tem a sua piada. Por nós, gostámos de lembrar a história estória politiqueira de há 4 anos.
O funcionamento de rede de saneamento de Óis da Ribeira está dependente
da ligação da estação elevatória à rede de energia eléctrica
A construção da rede de saneamento começou a 3 de
Setembro de 2018. As obras foram adjudicadas à
empresa Carlos Pinho, Lda., de Arouca

10 - ANO 2019: SANEAMENTO
DE ÓIS DA RIBEIRA A 
FUNCIONAR ATÉ FINAL DE NOVEMBRO: A AdRA - Águas da Região de Aveiro, solicitada pelo
d´Óis Por Três, anunciou para «até ao fim de Novembro» a entrada em funcionamento da rede de saneamento de Óis da Ribeira.

«A rede está finalizada 
e entra em funcionamento até ao fim de Novembro. A excepção é a bacia em que temos de usar a estação elevatória», disse o engº. Fernando Vasconcelos, presidente do conselho de 
Obras adjudicadas por 
584 008 euros
administração da AdRA, precisando que «neste caso, estamos dependentes da ligação à rede de energia eléctrica, já solicitada».

Neste caso, acrescentou o engº. Fernando Vasconcelos, «a data de entrada de funcionamento não depende de nós» - referindo-se à ligação da energia eléctrica.
Os trabalhos de instalação da rede começaram a 3 de Setembro de 2018, «arrastando-se» por já mas de 13 penosos meses e com imensos prejuízos à população óisdaribeirense das ruas intervencionadas e toda comunidade local, sem esquecer quem passa ou visita Óis da Ribeira, nomeadamente a pateira.
As ruas intervencionadas são a Manuel Tavares (e respectivas vielas), Santo António, Pateira, Serrados, Caminho Fundo, Aidos e Comendador António Bernardino.
As obras tinham sido adjudicadas e foram executadas pela empresa Construções Carlos Pinho, Limitada, de Arouca, por 584 008 euros.

Fernando Vasconcelos
presidente  da AdRA

Serviço público
ambiental novo 

O d´Óis Por Três solicitou à AdRA, também, que explicasse o que se poderia entender por «a forma definitiva de um novo serviço público ambiental» que oportunamente anunciou.
«É o serviço associado à nova rede de saneamento que permitirá, definitivamente, recolher os esgotos produzidos e encaminhá-los para uma ETAR, onde serão tratados e devolvidos ao meio ambiente sem o contaminar», explicou Fernando Vasconcelos, sublinhando que «esta solução traz ainda outras vantagens do ponto de vista da população, quer em termos de saúde pública (riscos de contaminação), quer na gestão das fossas sépticas, que deixarão de ser necessárias».
«Assim, a população passa a ter disponível um serviço que não tinha e que corresponde a um serviço ambiental essencial», frisou o presidente da AdRA.
- NOTA: A entrada em funcionamento da rede, recordemos, chegou a ser anunciada para o final do mês de Setembro de 2019 (ver AQUI) - o que não aconteceu. As razões ficaram, assim e então, explicadas pelo responsável máximo da AdRA - Águas da Região de Aveiro, empresa do Grupo Águas de Portugal.
Carla Tavares, à direita, com o presidente Mário Marques e Rosa Monteiro, Secretária de Estado
 da Igualdade, Cidadania e Inclusão, a 27/01/2019,nos 40 anos da ARCOR e de homenagem a seu
 pai - Agostinho Tavares, antigo presidente, vice-presidente e tesoureiro da associação
Carla Tavares, antiga dirigente da ARCOR: «Creio que
deve ser feita uma rigorosa análise (ou mesmo auditoria)
 à forma de gestão que tem sido seguida» pela direcção

- ANO 2020: CARLA TAVARES: «CREIO QUE DEVE SER FEITA RIGOROSA ANÁLISE, OU MESMO AUDITORIA, ÀS CONTAS DA ARCOR»: A óisdaribeirense Carla Tavares disse ao d´Óis Por Três crer que «deve ser feita uma rigorosa análise (ou mesmo auditoria) à forma de gestão que tem sido seguida» pela direção da ARCOR.
Antiga dirigente da associação, filha de um ex-presidente, ex-vice-presidente e ex-tesoureiro (Agostinho Tavares) e irmã de outro ex-vice-presidente (António Jorge Tavares), a agora presidente da assembleia geral da Tuna / AFOR, aceitou falar da actualidade arcoriana, fortemente marcada pelo ano pandémico (o de 2020) e pelos prejuízos acumulados nos últimos 4 anos de gestão - de 2016 a 2019 (ver abaixo).
Nada mais nada menos que 175 619,24 euros.
- dÓpT: A situação financeira da ARCOR tem vindo a degradar-se e a acumular prejuízos, aprovados em assembleias gerais. Que comentário faz a este somatório de 4 anos consecutivos de prejuízos, que já vão em mais de 175 000 euros, até 31/12/2019?
- CARLA TAVARES: A atual situação financeira da ARCOR é muito preocupante. Vou sabendo o que se passa pelo meu irmão, que tem ido às assembleias gerais, designadamente as de apresentação de contas. Sei que o Instituto da Segurança Social prevê no PROCOOP assinado com a CNIS, creio que em 2019, a possibilidade de haver ajuda técnico-financeira para IPSS em crise.
- d´ÓpT: Seria essa a estratégia a seguir?
- CT: Desconheço que estratégia está a ser seguida pela actual direção.
- d´OpT: Acha que as respectivas direções têm feito o necessário para evitar estes prejuízos?
- CT: Qualquer pessoa que já tenha passado pelos órgãos de direção de uma coletividade saberá que se faz sempre o que se pode e o melhor que se consegue. É essa a minha convicção, pelo menos.
- dÓpT: Como acha que esta evolução negativa da ARCOR pode ser resolvida?
- CT: Creio que deve ser feita uma rigorosa análise (ou mesmo auditoria) à forma de gestão que tem sido seguida.
- dÓpT: ...
- CT: Não é por desconfiança, mas apenas para se aferir se está a ser seguido o melhor caminho e, caso não esteja, ser possível identificar o que podia ser feito de forma diferente e, obviamente, melhor.
- dÓpT: O problema da ARCOR, se existe, terá solução?
- CT: Como costumo dizer, tudo tem solução. Menos a morte.- dÓpT: Como avalia os mandatos das duas associações, em termos do interesses de Óis da Ribeira?
- CT: As pessoas que aceitam integrar os órgãos sociais das coletividades fazem-no muitas vezes com prejuízo pessoal e profissional. Pelo que, conhecendo do esforço e dificuldades de ambas as direções, e sabendo também do seu empenho em fazer o melhor possível com tão parcos meios, de forma honesta, só posso fazer uma avaliação positiva.
A actual direcção da ARCOR: Teresa Cardoso
(vice-presidente), Joel Gomes (tesoureiro), Rui
Fernandes (secretário), Mário Marques
(presidente) e Carlos Pereira (vogal)

Prejuízos oficiais de
175 619,24 euros nos
últimos 4 anos !

Os prejuízos acumulados pela ARCOR atingiram os 175 619,24 euros, nos últimos 4 anos de contas aprovadas em assembleias gerais.
O relatório do exercício de 2019, segundo o presidente Mário Marques, «demonstra claramente os enormes desafios com que se deparou esta direção» e afirma também que «o maior de todos foi garantir, na medida do possível, o equilíbrio entre a manutenção de serviços de qualidade e manter a solidez financeira da instituição».
O cadastro de contas negativas dos últimos 4 exercícios directivos, 4 anos consecutivos de prejuízos, é o seguinte:
- Ano de 2016, da presidência de Manuel Soares: 12 448,81 euros.
- Ano de 2017, da presidência de Mário Marques: 22 509,86 euros.
- Ano de 2018, da presidência de Mário Marques: 79 417,17 euros.
- Ano de 2019, da presidência de Mário Marques: 61 143,40 euros.
Total: 175 619,24 euros.
- AMANHÃ, ainda a ARCOR: «Disponível para ajudar,
no que estiver ao meu alcance», disse Carla Tavares.

 

O elenco de «O Avarento», comédia de Molière, a última peça do
Grupo de Teatro Amador da ARCOR. Em 2012! Há 9 anos!!!

O elenco de «O Gato» em 2009

«O Gato»


12 - ANO 2021: O TEATRO MORREU EM ÓIS DA RIBEIRA E NA ARCOR: O dia 24 de Outubro de 2009 foi o do início dos ensaios da peça «O Gato», de Henrique Santana e pelo Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR. 
Foi isto há 12 anos e não se sabia, nem se poderia imaginar, mas viria a ser a penúltima peça do historial arcoriano e óisdaribeirense.
O que é pena.
E lamentável.
A peça, em dois actos, foi ensaiada por 
Leonildo Costa
Leonildo Costa (na foto ao lado) e foi muito aplaudida em todos os palcos em que foi apresentada. Teve estreia a 20 de Fevereiro de 2010, com elenco formado por Paulo Gomes (interpretando O Gato Pirilau e Carlos), Catarina Aidos (Tia Carlota), Vitor Fernandes (Professor Novais), Isaltina Pires (Maria do Castro), António Prazeres (António de Castro), Liliana Alves (Teresinha), Julieta Fernandes (Joaninha), José Manuel Gomes (Toni), Gil Branco (Ambrósio), António Reis (Romualdo) e Salomé Fernandes (Laura Barradas).
A encenação foi de Leonildo Costa (que se auto-excluiu do grupo na  noite da actuação em Barrô) e Catarina Aidos, os pontos foram Lurdes Fernandes e Carla Costa e Rui Fernandes o responsável pelo som e luzes.
Cartaz e elenco de «O Avarento»
Clicar para poder ler


«O avarento», o arrojo 
e a «morte» do teatro !

A peça seguinte, e a última, já ensaiada por Rui Fernandes, teve estreia a 4 de Fevereiro de 2012: a comédia «O Avarento», de Molière.
Levar Molière a palco foi, digamos..., foi arrojado.
Os personagens e intérpretes foram Harpagão (Vitor Fernandes), Cleanto (Paulo Gomes), Elisa (Liliana Alves), Valério (António Reis), Mariana (Julieta Fernandes), Anselmo (António Gomes), Eufrasina 
Rui Fernandes
(Isaltina Pires), Dona Antonieta (Susana), Mestre Tiago (Telmo Abrantes), Flecha (Gil Branco), Senhora Cláudia (Salomé Fernandes), Pé de Aveia (Romeu Fernandes) e Comissário (João Pedro).
Os pontos foram Carlos Pereira e Lurdes Fernandes, o sistema de som e luzes esteve a cargo de Rui Fernandes e os responsáveis pela Secção de Teatro da ARCOR eram Carlos Pereira e o mesmo Rui Fernandes.
Que se saiba, o GTA, com esta peça, actuou em Espinhel (11 de Fevereiro), Palhaça (3 de Março), Fátima/Mamodeiro (11 de Março), Belazaima do Chão (24 de Março) e Recardães (21 de Abril), encerrando a época no salão cultural da ARCIOR, a 5 de Maio desse ano de 2012.
Encerrou a época e fechou as portas do teatro, que é secular tradição de Óis da Ribeira, pelo menos desde o século XIX.
Até hoje.
Mais de 9 anos depois!
O que é pena e não dá bom crédito aos dirigentes associativos destes últimos 9 anos, de executivos presididos por João Gomes (já no último ano do mandato), Manuel Soares e Mário Marques.
- NOTA: Hoje, exactamente hoje, quando se passam 13 anos (que raio de número) do início dos ensaios da penúltima peça do Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR - o que é muito, muito tempo... -, deixamos este repetido registo de lamento.
O teatro morreu em Óis da Ribeira!
E é solteira a responsabilidade da certidão de óbito!


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