quarta-feira, outubro 12, 2022

* Os dias d´ÓdR de 12 de Outubro, há 15, há 10 e há 5 anos: O padre Júlio na TVI! A ponte e o telefone de Óis da Ribeira! Convergência e desempego! Travassô diz-se agregadora de Óis da Ribeira!

ÓdR há
15 anos!

O padre Júlio na TVI!


A notícia do d´Óis Por Três, há 15 anos, sobre o pároco de Santo Adrião de Óis da Ribeira.
Assim:
«O Padre Júlio Granjeia paroqueia em Travassô, Óis da Ribeira e Espinhel, sacerdotiza, catequiza e televisa-se: segunda-feira vai estar na TVI, no programa da inimitável e barulhenta Júlia Pinheiro, que, nas tardes da televisão que já foi da Igreja, apresenta as coisas mais inacreditáveis.».
- NOTA: O pare Júlio Granjeia continua a ser presença regular nas várias televisões generalistas, para além de diariamente estar nas suas redes sociais.
A ponte de Óis da Ribeira


A ponte e o telefone
de Óis da Ribeira !

A «Pergunta d´Óis» nº. 235, a de há 15 anos, falava de inaugurações em Óis da Ribeira.
Assim:
- A ponte de Óis da Ribeira, sobre o rio Águeda e para Cabanões, foi inaugurada a 25 de Maio de 1952. Resposta à questão de ontem.
- Pergunta de hoje: Quando foi inaugurado telefone público de Óis da Ribeira? Lembraremos amanhã»:
- NOTA: A ponte levou dois anos a ser construída e foi inaugurada pelo coronel Dias Leite (Governador Civil de Aveiro), que substituiu o engº. José Frederico Ulrich, Ministro das Obras Públicas (e que tinha aprovado e comparticipado a obra). Também estiveram presentes o dr. Fausto Luís de Oliveira (presidente da Câmara Municipal de Águeda) e autoridades civis, militares e religiosas - nomeadamente a Comissão Executiva da Ponte, presidida pelo padre José Bernardino, com o vice-presidente Benjamim Soares de Freitas, o tesoureiro Manuel Soares dos Santos e o secretário Armando Resende. A comissão ofereceu «um valioso copo de água às entidades oficiais, durante o qual foram feitos entusiásticos brindes».


Convergência e desempego!


A «Tertúlia Literária» nº. 335 foi assim, há 15 anos:

- «O Governo previa que a economia portuguesa crescesse 2,4% para o ano e já afirma que o PIB vai aumentar 2,2%...», comentou o Três.
- «Ora bem - exclamou o d´Óis. «É convergência com a Europa no seu melhor, tal qual o desemprego».
- «Lá vai ter de sobrar para nós...», retorquiu o Três.».

- NOTA: Sobra sempre para nós, os contribuintes.



Pensamento Ribeirinho - 10!
O difícil, como vocês
sabem, não é nada fácil...
- Lógica: Tal & qual!!! Cá em Óis também é assim!!!»
- NOTA: Em Óis da Ribeira continuam difíceis coisas que aparentemente serão muito fáceis de resolver.
ÓdR há 10 anos!

Travassô diz-se agregadora
de Óis da Ribeira!

«Óis da Ribeira, a crer no que se lê nos jornais, vai ficar integrada em Travassô, mas falta saber que tipo de integração é. Ou se é Travassô que se integra em Óis», comentava o d´Óis Por Três de ha 10 anos.
E conrtinuava:. E também falta saber o conteúdo do documento que a Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira mandou para a Assembleia Municipal de Águeda e que sustentou a votação que lá foi feita com o voto favorável pelo inefável presidente da JFOR, o decano Fernando Pires
O d´Óis Por Três acha que era obrigação da AFOR presidida pelo eminente Manuel Soares tornar público o documento, mas, como de costume, anda tudo no segredo dos deuses.
Ninguém diz nada, anda tudo camuflado; a democracia que os elegeu tornou-os os clandestinos, o que não deixa de ser um paradoxo.
Nem os iniguais socialistas ribeirenses alguma coisa disseram. Ficou-se tudo em silêncios e, moita carrasco, os ps´s que, como se sabe, têm um comunicador como o seu nº. 2 da lista, nem eles alguma coisa botaram cá para fora.
A n/ única fonte de informação é o jornal do conterrâneo, que sumarizou as posições das AF. Mas diz muito pouco sobre a de Óis. Apenas que «evidenciou discordância com a lei, mas, a haver agregação, considerou que possa ser concretizada com Travassô». E, assim, ficaram de consciência tranquila.
Mais espertos, os de Travassô, terra de Judas, não esqueçamos, tiveram o cuidado de, por unanimidade,
realçar que Travassô «reúne condições para ser agregadora de Óis». Repararam na subtileza? «Ser agregadora de Óis». Assim mesmo.
Por estas e por outras é que uns são melhores que outros e se diz que Deus não nos fez iguais.
Outra curiosidade, já falada nos folhetins bloguistas de Óis, tem a ver com o facto de o presidente da Assembleia de Freguesia de Travassô ser natural de Óis da Ribeira. Com conterrâneos destes, os políticos de Óis só têm a aprender. E mais: a secretária é filha dele, logo é neta de Óis. Puseram os ribeirenses dentro do bolso. 
- NOTA: O documento da Ade F de ÓdR ainda hoje não é conhecido, deve estar nos arquivos da autarquia. Mas é sabido que Fernando Pires, na Assembleia Municipal de Águeda, votou a favor da agregação.
Mesa da Assembleia de Freguesia e Junta de Freguesia do mandato de 2013/17

Manuel Almeida (Capitão) e Sérgio Neves (1º.),
os 2 primeiros da lista do PSD em TravassÓis


Junta de TravassÓis,
sem maioria, é amanhã
instalada !

A nova Junta de Freguesia de TravassÓis vai ser eleita na Assembleia de Freguesia de 13 de Outubro de 2017. Vai? Logo veremos.
Os trabalhos estão convocados para a sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, em Óis da Ribeira, às 21 horas.
Sede da União de Freguesias
de Travassô e Óis da Ribeira
Começarão com a instalação dos eleitos e a votação para a Mesa da Assembleia de Freguesia (presidente e 2 secretários) e para os vogais do executivo que será presidido por Sérgio Neves.
Aqui é que a porca torce o rabo, para as cores laranjas: governar com tranquilidade e paz política.
Realmente, não será fácil, devido à não maioria de Sérgio Neves e do PSD (4 eleitos), frente aos 4 eleitos do Juntos e um(a) do PS. O futuro presidente do executivo, que é o único com lugar garantido, está em desvantagem (4 para 5 eleitos na Assembleia de Freguesia). Terá de negociar, mas com quem?
Há aqui vários quadros:
1 - Ganha a simpatia e o voto do PS e propõe a sua eleita (Júlia Melo) para membro do executivo.
2 - Propõe-a para a presidência da Assembleia de Freguesia.
3 - Propõe um executivo com apenas eleitos do PSD, sujeitando-o à votação. E ao eventual «chumbo».
Aqui (ponto 3) pode até beneficiar da abstenção dos eleitos do Juntos e do PS, mas governará permanentemente em minoria e sujeito aos humores votantes de PS e Juntos.
4 - Acerta-se com o Juntos, o que é muito improvável.
      
Júlia Melo (PS)


O papel de Júlia Melo

A estabilidade do executivo travassÓisense - liderado por Sérgio Edgar da Costa Neves, o mais jovem presidente da Junta de Freguesia de sempre, antes e depois da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira - parece estar, pois, nas mãos, nos nãos ou nos sins e na vontade da eleita Maria Júlia Pinheiro de Melo, do PS. Que, tanto quanto se sabe, «exige» estar no executivo e com liberdade de voto em matérias que ela própria decidirá.
Aceitará a liderança social-democrata esta exigência socialista travassÓisense? 
Sérgio Neves e seus pares é que saberão até que ponto a sua governação poderá/de-
verá ficar dependente  e condicionada pelos eventuais caprichos socialistas, hiper-valorizando o papel de Júlia Melo. Interesses que podem mudar a cada momento, mais ou menos pontual?
Amanhã se verá.

Mário Martins (Juntos)

Os Juntos sem... Junta

Os candidatos do movimento independente Juntos são os grandes derrotados das eleições autárquicas de 1 de Outubro de 2017.
Mário Martins perde uma governação assumida e exercida desde 1998 quando, eleito pelo CDS, substitui Aníbal Pires e, já como nº. 1 da lista e, de novo pelo CDS, foi eleito em 2001/2005 e 2005/2009. Depois, pelo PS em 2009/2013 e, já na União de Freguesias, em 2013/17.
Agora, perdedor(es), surgem vários quadros aos eleitos do movimento independente liderado por Mário Martins:
1 - O Juntos abstém-se nas votações de amanhã e viabiliza a governação de Sérgio Neves.
2 - Vota contra quaisquer propostas que não tenham sido viabilizadas pelo PS de Júlia Melo e implicitamente as chumba, inviabilizando a eleição da Assembleia e, consequentemente, do executivo.


Assembleia (e Junta)
para... intercalares


O PSD, no limite, pode abdicar de qualquer acordo e, pura e simplesmente, não ser eleita a Assembleia de Freguesia e, por via deste facto, a Junta de Freguesia - seja por falta de apresentação de listas ou por estas terem sido rejeitadas.
No caso de falta de apresentação de listas, a Câmara Municipal nomeia uma comissão administrativa, composta por três membros, e marca de novas eleições.  
A constituição da comissão administrativa deverá ter em conta os resultados da eleição para a Assembleia de Freguesia. 
A comissão administrativa substituirá os órgãos da freguesia e não poderá exercer funções por prazo superior a 6 meses. As novas eleições devem realizar-se até 70 dias antes dos 6 meses.

Algumas perguntas

1 - Mário Martins irá assumir o seu mandato na Assembleia de Freguesia?
2 - A assumir, aceitaria ser o presidente da Assembleia de Freguesia, com o voto ou abstenção do PS? E do PSD?
3 - Aceitaria ser membro do executivo liderado por Sérgio Neves?
4 - Admitiria que um membro da sua lista integrasse o executivo de Sérgio Neves?
5 - Sérgio Neves aceitaria governar com um eleito do Juntos no executivo?
- NOTA: As respostas já toda a gente as conhece. Foi um tempo menos bom da política local.

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