A vila e concelho de Óis da Ribeira em 1758 (Arquivo do Distrito de Aveiro) |
A carta do padre Francisco Almeida para o Bispo-Conde de Coimbra e o Marquês de Pombal |
1 - ANO 1755: O TERRAMOTO
NA VILDA DE ÓIS DA RIBEIRA: O terramoto de 1755, há 267 anos, também se fez sentir em Óis da Ribeira e o inquérito nacional mandado fazer pelo Marquês de Pombal foi respondido pelo padre Francisco de Almeida, o então pároco de Santo Adrião, já a 15 de Maio de 1756.
A resposta foi enviada ao Bispo Conde de Coimbra, Diocese a que, ao tempo, pertencia a Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira e o padre Francisco de Almeida era o clérigo titular, dando conta que o terramoto se fez sentir por volta das 9,06 horas da manhã, durante 4 minutos e sem causar «muita bulha».
Repetiu-se 40 dias depois, por coisa de 2 minutos e «com menos estrondo que o primeiro». O sacerdote informou também não saber se outras réplicas houve, mas precisava que ao rio não chegou maré, nem alterações se viram, como não se viram bocas abertas na terra ou alguma fonte rebentou.
O povo, ainda segundo o padre Francisco de Almeida, «despertou para Deus» e registaram-se muitas confissões e várias penitências. Por exemplo, em três noites seguidas realizaram-se procissões à capela de Santo António, com o clero e o povo descalços, cantando a ladaínha e «chorando muitos amargamente».
A resposta foi enviada ao Bispo Conde de Coimbra, Diocese a que, ao tempo, pertencia a Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira e o padre Francisco de Almeida era o clérigo titular, dando conta que o terramoto se fez sentir por volta das 9,06 horas da manhã, durante 4 minutos e sem causar «muita bulha».
Repetiu-se 40 dias depois, por coisa de 2 minutos e «com menos estrondo que o primeiro». O sacerdote informou também não saber se outras réplicas houve, mas precisava que ao rio não chegou maré, nem alterações se viram, como não se viram bocas abertas na terra ou alguma fonte rebentou.
O povo, ainda segundo o padre Francisco de Almeida, «despertou para Deus» e registaram-se muitas confissões e várias penitências. Por exemplo, em três noites seguidas realizaram-se procissões à capela de Santo António, com o clero e o povo descalços, cantando a ladaínha e «chorando muitos amargamente».
Registo da morte do médico Manuel Soares |
- NOTA: Curiosidade histórica relacionada com o terramoto de 1755 será (é) a do primeiro falecimento (natural) registado em Óis a Ribeira após a fatídica e trágica data: o do médico Manuel Soares, no dia 29 de Novembro desse mesmo ano.
O pároco de Santo Adrião era o padre Francisco de Almeida e o corpo foi sepultado na capela mor da Igreja de Santo Adrião - como, ao tempo, era normal para pessoas relevantes da sociedade. Foi-lhe administrada a extrema-unção, após acidente de que ficou «destituído de todos os sentidos».
2 - ANO 1906: DIGRESSÃO DA TUNA MUSICAL A ESTARREJA E TORREIRA, COM CONCERTOS EM AVEIRO, ESGUEIRA, EIXO, ALMEAR, TRAVASSÔ E CABANÕES: A Tuna de Óis da Ribeira fez, a 1 de Novembro de 1906, há 116 anos, uma memorável digressão a Estarreja e à praia da Torreira.
O grupo era formado por mais de 40 pessoas, que viajaram de barco, pelos rios Águeda e Vouga, depois na Ria de Aveiro, e a Tuna apresentou-se com peças do seu variado reportório, coroadas de aplausos, quer na vila estarrejense - onde desfilou com a bandeira oferecida pelo Conde Sucena na frente... -, quer na praia, onde se juntaram milhares de pessoas, que se despediram do barco agitando lenços.
Já em Aveiro, voltou a tocar e, sempre de regresso a casa, também em Esgueira, Eixo, Almear, Travassô e Cabanões.
O professor Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha era o presidente da direção, com o secretário Manuel Claro de Almeida, o tesoureiro Jacinto Matos (o maestro) e os vogais José Ferreira das Neves Júnior e Manuel Maria Tavares da Silva.
O professor Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha era o presidente da direção, com o secretário Manuel Claro de Almeida, o tesoureiro Jacinto Matos (o maestro) e os vogais José Ferreira das Neves Júnior e Manuel Maria Tavares da Silva.
- NOTA: A Tuna, há 116 anos, tinha 20 músicos e era dirigida por Jacinto Pereira de Matos, ferreiro de profissão. Pai de Óscar de Matos e avô de Carlos dos Reis Matos (Bigodes), que lhe sucederam na regência da Tuna
O polidesportivo em fase de conclusão |
3 - ANO 1992: A DECISÃO DE
CONSTRUÇÃO DO POLIDESPORTIVO
DA ARCOR: A direção da ARCOR, reunida a 1 de Novembro de 1992, há 30 anos, deliberou avançar com as obra do do polidesportivo da associação, no baldio das Pedrinhas da Forca.
O executivo era presidido por José Melo Ferreira, que nesse dia decidiu ir ao local para fazer a marcação do cimentado. A abertura dos alicerces viria a ser executada por António Manuel dos Reis, o actual presidente da direção da Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira. O transporte de materiais foi entregue a José Pires e os primeiros trabalhos tiveram apoio do Regimento de Engenharia de Espinho, da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira e da Câmara Municipal de Águeda.
O executivo era presidido por José Melo Ferreira, que nesse dia decidiu ir ao local para fazer a marcação do cimentado. A abertura dos alicerces viria a ser executada por António Manuel dos Reis, o actual presidente da direção da Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira. O transporte de materiais foi entregue a José Pires e os primeiros trabalhos tiveram apoio do Regimento de Engenharia de Espinho, da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira e da Câmara Municipal de Águeda.
- NOTA: O polidesportivo viria a ser inaugurado no dia 26 de Junho de 1985, há 37 anos, por Castro Almeida, o então Secretário de Estado da Juventude e Desportos. A ARCOR era presidida por António José Tavares (actual tesoureiro) e o momento foi partilhado por Manuel Campino (Delegado Distrital de Aveiro do Instituto do Desporto de Portugal - o INDESP), Jorge Campino (presidente do Centro Distrital da Segurança Social), pelos presidentes da Assembleia Municipal (Horácio Marçal) e Câmara Municipal de Águeda (Dinis Ramos Padeiro), vereadores Castro Azevedo e Gil Nadais e presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira (Fernando Pires).
4 - ANO 2001: AS OBRAS DO
CENTRO SOCIAL DA ARCOR
E SEDE DA JUNTA: Há exactamente 21 anos, andava Óis da Ribeira a construir o centro social. O tempo passa depressa.
A foto aqui publicada refere-se a 24 de Outubro, segundo lá se lê, e mostra o estado das obras de terraplanagem para a cave. Ao fundo, vê a obra feita na chamada 1ª. fase, feita em 2000. O mais certo, por essas altura, em que muito poucos suspeitassem da envergadura da obra que hoje lá está construída.- NOTA: O d´´Óis Por Três indicava um link com várias imagens das obrs, mas que infelizmente já está desactivado.
5 - ANO 2010: JOSÉ MARTINS NA
MESA DO PLENARIO DA
JUVENTUDE POPULAR DE ÁGUEDA: O ribeirense José Fernando Martins, de 27 anos e técnico de alarmes, foi eleito secretário da Mesa do Plenário Concelhio da Juventude Popular (JP) de Águeda.
O vice-presidente é Rodrigo Oliveira, de 22 anos, da Borralha, e o presidente é Pedro Vidal, técnico de vendas - contra quem José Fernando Martins se candidatou em Abril de 2007 à presidência da Comissão Política Concelhia da mesma JP de Águeda. Teve 29 votos, contra os 59 de Pedro Vidal. Na mesma altura, José Fernando Martins foi eleito para o Conselho Nacional (CN) da Juventude Popular (JP).
- NOTA: José Fernando é filho de José Martins Alves (já falecido) e de Maria Fernanda de Almeida Reis, moradores na rua António Bernardino (Berna). Foi um dos dinamizadores da AJOR - Associação de Jovens de Óis da Ribeira, entretanto extinta.
6 - ANO 2011: O 1 DE NOVEMBRO
EM ÓI DA RIBEIRA: O 1 de Novembro é dia de todos nós, ausentes e presentes, do nosso sangue e do mais próximo, o de amigos e vizinhos que já partiram. Compromissos de família, dividida por mais de um, levaram-nos tarde (já noite) aos cemitérios de Óis. Registámos o que vimos, para verem principalmente os ribeirenses que estão ausentes e por Óis não puderam passar neste dia. As duas primeiras imagens são do cemitério novo. As de baixo são do velho, ao lado da igreja.
- NOTA: As imagens de há 11 anos podem ser (re)vistas AQUI
- NOTA: As imagens de há 11 anos podem ser (re)vistas AQUI
RIBEIRA DEIXOU 15 213 EUROS
PARA A UNIÃO...: O jornal da caserna noticia que a falecida Junta de Freguesia de Óis da Ribeira passou 15 213 euros de saldo positivo para a tesouraria da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira - a desunida!
Não dá para entender, embora o vizinho do extinto presidente se empenhe em explicar que as transferências foram posteriores à última Assembleia de Freguesia.
Não dá para entender, embora o vizinho do extinto presidente se empenhe em explicar que as transferências foram posteriores à última Assembleia de Freguesia.
Será assim?
Será!
Mas a verdade é que, como se sabe, essa guita vai agora ser governada por estrangeiros, o que é pena! E Óis corre o risco de o ver aplicado noutros territórios, essa é que é essa.
- NOTA: De 15 000 em 16 000 lá se foram dezenas de milhares de euros para uma gestão que teve contas chumbadas pela Assembleia de Freguesias, sem que se conheçam resultados das lamúrias levantadas.
- NOTA: De 15 000 em 16 000 lá se foram dezenas de milhares de euros para uma gestão que teve contas chumbadas pela Assembleia de Freguesias, sem que se conheçam resultados das lamúrias levantadas.
8 - ANO 2016: O DIA DE
TODOS OS SANTOS: As cerimónias de Todos-os-Santos realizaram-se hoje em Óis da Ribeira, com celebração de missa e romagem aos cemitérios, presididas pelo diácono Fernando Reis e não pelo padre Júlio Granjeia, contrariamente o que ontem aqui anunciámos.
O dia, para alem da memória afectiva dos nossos antepassados, é também de reencontros de ribeirenses que andam espalhados pelo mundo. Foi o caso do d´Óis Por Três, que encontrou dois amigos de escola que a vida separou - levando-nos para paragens diferentes - o que nos fez estar em conversa larga, lembrando muitas coisas da nossa infância e juventude. Por exemplo, que nos perdõem os nossos mortos pela imagem mal camparada, da nossa escola, que foi fechada e está abandonada.
- NOTA: As imagens publicadas são já da noite: o cemitério velho (em cima) e o cemitério novo (em baixo). Quanto à escola, vale sempre a pena lembrar que este ano foi cedida à Delegação de Águeda da Cruz Vermelha Portuguesa.
TODOS OS SANTOS: As cerimónias de Todos-os-Santos realizaram-se hoje em Óis da Ribeira, com celebração de missa e romagem aos cemitérios, presididas pelo diácono Fernando Reis e não pelo padre Júlio Granjeia, contrariamente o que ontem aqui anunciámos.
O dia, para alem da memória afectiva dos nossos antepassados, é também de reencontros de ribeirenses que andam espalhados pelo mundo. Foi o caso do d´Óis Por Três, que encontrou dois amigos de escola que a vida separou - levando-nos para paragens diferentes - o que nos fez estar em conversa larga, lembrando muitas coisas da nossa infância e juventude. Por exemplo, que nos perdõem os nossos mortos pela imagem mal camparada, da nossa escola, que foi fechada e está abandonada.
- NOTA: As imagens publicadas são já da noite: o cemitério velho (em cima) e o cemitério novo (em baixo). Quanto à escola, vale sempre a pena lembrar que este ano foi cedida à Delegação de Águeda da Cruz Vermelha Portuguesa.
A árvore caída no ajardinado da Rua dos Arais, a caminho do Cemitério Novo. Há duas semanas e meia! |
O Cemitério Novo de Óis da Ribeira |
9 - ANO 2018: O 1 DE NOVEMBRO E A
ÁRVORE CAÍDA HÁ 2,5 SEMANAS: As cerimónias do dia 1 de Novembro «chamam» muita gente aos cemitérios de Óis da Ribeira, onde se sufragam os familiares que a morte levou do convívio físico, sem serem esquecidos da memória e da saudade. E da fé!
Os dois cemitérios estão limpos, por obra das tarefas de dois cidadãos de Óis da Ribeira - José Manuel Alves, o Novo, e Pedro Soares, o Velho - e as famílias cuidaram das campas. Tudo como deve ser e ainda bem!
Quem hoje participar nas cerimónias paroquiais e particularmente na romagem a Cemitério Novo, vai notar, porém, mais um caso de desmazelo da Junta de Freguesia (demitida ou por demitir, vale o mesmo...): a árvore caída no ajardinado da Rua dos Arais, na noi-
te de 13 para 14 de Outubro, em consequência do forte temporal que assolou a região.
Já lá vão 17/18 dias, duas semanas e meia.
Vale a pena fazer quaisquer (ou alguns...) comentários sobre esta desmazelada prestação autárquica?
E o sobre isto que dirão os eleitos efectivos de Óis da Ribeira na Assembleia de Freguesia? Os srs. Manuel Almeida (Capitão) e Sérgio Almeida, do PSD, e António Horácio Tavares, do Juntos?
- NOTA: O d´Óis Por Três respondia, perguntando: «Não sabem o que se passa na terra cujos interesses prometeram defender? O que é que estão a fazer enquanto eleitos do povo?».
Os dois cemitérios estão limpos, por obra das tarefas de dois cidadãos de Óis da Ribeira - José Manuel Alves, o Novo, e Pedro Soares, o Velho - e as famílias cuidaram das campas. Tudo como deve ser e ainda bem!
Quem hoje participar nas cerimónias paroquiais e particularmente na romagem a Cemitério Novo, vai notar, porém, mais um caso de desmazelo da Junta de Freguesia (demitida ou por demitir, vale o mesmo...): a árvore caída no ajardinado da Rua dos Arais, na noi-
te de 13 para 14 de Outubro, em consequência do forte temporal que assolou a região.
Já lá vão 17/18 dias, duas semanas e meia.
Vale a pena fazer quaisquer (ou alguns...) comentários sobre esta desmazelada prestação autárquica?
E o sobre isto que dirão os eleitos efectivos de Óis da Ribeira na Assembleia de Freguesia? Os srs. Manuel Almeida (Capitão) e Sérgio Almeida, do PSD, e António Horácio Tavares, do Juntos?
- NOTA: O d´Óis Por Três respondia, perguntando: «Não sabem o que se passa na terra cujos interesses prometeram defender? O que é que estão a fazer enquanto eleitos do povo?».
O Cemitério Novo de Óis da Ribeira, vendo-se dois dos três candeeiros acesos. Quatro outros, dos sete deste campo sagrado, estavam apagados! A 1 de Novembro de 2019! |
Um dos 4 candeeiros sem... luz! |
10 - ANO 2019: CANDEEIROS APAGADOS SÃO 4 DOS 7 DO CEMITÉRIO NOVO: As celebrações litúrgicas de hoje associaram a comunidade óisdaribeirense nos rituais religiosos da Igreja de Santo Adrião, depois nas romagens aos dois cemitérios.
As cerimónias foram presididas pelo padre Júlio Grangeia e nelas, pelo ministério da Igreja Católica, se «exultam Todos os Santos, pela sua glória e honra», pois «todos os Santos contemplam eternamente o rosto de Deus e vivem plenamente a sua visão beatífica».
«A memória litúrgica dedica um dia especial a todos aqueles que estão unidos a Cristo na glória eterna e intercedem por nós como nossos protectores», refere a Vatican News, explicando que «os Santos são os filhos de Deus que chegaram à meta da salvação e vivem, na eternidade, a condição da bem-aventurança».
Os Santos, ainda segundo o Vatican News, «são também aqueles que nos acompanham no caminho da imitação de Jesus, que nos leva a ser pedras angulares na construção do Reino de Deus».
O d´Óis Por Três, por razões que não vem ao caso, não esteve presencialmente nas cerimónias, deslocando-se, já pela noite adentro aos dois cemitérios, para o seu momento de reflexão e partilha com os seus antepassados que neles repousam para a eternidade.
Surpreendeu-se por, no Cemitério Novo, estarem apagados 4 dos 7 candeeiros de iluminação do santo espaço. Quatro (4) em sete (7)! Fundidos? Sem luz, estavam.
Não querendo ser muito cerimonioso, e sem pretender melindrar quem quer que seja - até pelo significado litúrgico e emocional deste dia tão especial para as famílias e as memórias dos nossos antepassados... - o d´Óis Por Três não pode deixar de lamentar esta desatenção da Junta de Freguesia, que é a proprietária dos dois cemitérios e deles deve cuidar com respeito e actualidade. Ao menos nestes dias de tão relevante significado!
A propósito, não esqueçamos o Ponto 9 do Projecto Político que o partido no poder autárquico local apresentou ao eleitorado nas intercalares de 24 de Fevereiro de 2019, há 8 para 9 meses, precisamente sobre os cemitérios:
- Reparação e reforço da iluminação dos cemitérios», lê-se numa das alíneas da ementa de promessas do executivo liderado por Sérgio Neves.
Bem pregam freis e freiras!
- NOTA: O d´Óis por Três, então como agora, não procura(va) «coisas» para apontar e/ou criticar: «tropeça nelas». Como é o caso que aqui deixámos há. E por estes anos todos temos deixado. Ainda anteontem AQUI falámos de caso idêntico e actualíssimo.
A pateira e os jacintos na margem de Óis da Ribeira (em 2020)
A draga esta lá, mas quase sempre parada |
11 - ANO 2020: A PRAGA DOS JACINTOS NA PATEIRA: Há um
ano, e sobre os jacintos na pateira, o d´Óis Por Três escrevia o que a seguir se lê e, infelizmente, continua actual:
«Os jacintos são já praga redundante da pateira: falar deles é tempo perdido e enrodihado nas promessas em visitas de políticos, moções de partidos e associações ambientais. E o blá-blá-blá das autoridades locais.
É tudo, infelizmente, um dramático «faz de conta» que deveria envergonhar as autoridades responsáveis e todos quantos, pelo seu dever público - de eleitos ou de meros cidadãos... -, deveriam ter acção e operação activas, profíquas e atempadas.
O lamaçal de notícias que todos os dias nos azucrinam a vida sobre os jacintos só nos nos tornam mais infelizes, como cidadãos e amantes da lagoa.
As reações do povo, por muito indignadas que sejam, não tem, infelizmente, contrapartida dos vários poderes locais.
É tudo, infelizmente, um dramático «faz de conta» que deveria envergonhar as autoridades responsáveis e todos quantos, pelo seu dever público - de eleitos ou de meros cidadãos... -, deveriam ter acção e operação activas, profíquas e atempadas.
O lamaçal de notícias que todos os dias nos azucrinam a vida sobre os jacintos só nos nos tornam mais infelizes, como cidadãos e amantes da lagoa.
As reações do povo, por muito indignadas que sejam, não tem, infelizmente, contrapartida dos vários poderes locais.
Que mandam umas papaias, gritando como se fosse cair o mundo, o carmo e a trindade, mas a verdade é que isso não vai adiante de uma mera «ficção» e que solução para o problema dos jacintos.... continuamos a vê-la pelo canudo da mentira em que se especializaram o(a)s eleito(a)s que pregam promessas a pontapé.
O que mais aflige, no meio disto tudo, é que esses tais poderes locais não se unam e façam do problema dos jacintos um problema para... resolver.
Aí, e nesse combate, é que os queríamos ver!
Não, meramente, a editar peleio fiado em páginas de facebook».
Aí, e nesse combate, é que os queríamos ver!
Não, meramente, a editar peleio fiado em páginas de facebook».
- NOTA: «Ontem, como hoje, sobram jacintos e promessas. Faltam soluções!», escrevemos há um ano. Repetimos hoje, um ano depois.
A Cruz e a placa de pouso das urnas funerárias |
Armação metálica da cobertura abandonada e encostada à Casa Mortuária |
- ANO 2021: AS MODERNIDADES
DO CEMITÉRIO NOVO E DA CASA MORTUÁRIA: A Junta de Freguesia da UFTOR, ufana como habitualmente, veio anunciar melhoramentos nos cemitérios e, no que diz respeito ao Novo de Óis da Ribeira, proclamou «um novo melhoramento (...) desenvolvido por uma empresa local» e que, citamo-la, «vem criar um novo espaço de homenagem para a última morada, dando um «brilho» diferente ao piedoso ato de sepultar o corpo
A armação abandonada... |
Fala(mos) da Cruz (inclinada) e placa de pouso das urnas, que se vêem na imagem.
O d´Óis Por Três gosta da ideia, e aplaude-a, embora não concorde, e de novo citamos a Junta de Freguesia, que «a nossa política de melhoramentos nos nossos cemitérios tem sido constante».
Nossa política, a da Junta de Freguesia, bem entendido!
No que diz respeito aos dois cemitérios de Óis da Ribeira, é verdade que avulta a ligação entre ambos (de aplaudir, embora ainda por concluir..., se é que Roma e Pavia não se fizeram num só dia..., admitamos) mas, tomando em conta as promessas eleitorais das eleições intercalares de 2019, há quase, quase 21 meses, ainda estamos para ver, e só como exemplos, a pintura da capela mortuária, o reforço da iluminação, o ar condicionado (!!!) na mesma capela mortuária, a reorganização e levantamento digital do cadastro e a reestruturação de zonas novas, com infra-estruturas e mais espaços entre sepulturas.
No que diz respeito aos dois cemitérios de Óis da Ribeira, é verdade que avulta a ligação entre ambos (de aplaudir, embora ainda por concluir..., se é que Roma e Pavia não se fizeram num só dia..., admitamos) mas, tomando em conta as promessas eleitorais das eleições intercalares de 2019, há quase, quase 21 meses, ainda estamos para ver, e só como exemplos, a pintura da capela mortuária, o reforço da iluminação, o ar condicionado (!!!) na mesma capela mortuária, a reorganização e levantamento digital do cadastro e a reestruturação de zonas novas, com infra-estruturas e mais espaços entre sepulturas.
As promessas das eleições de 26 de Setembro de 2021 ainda falam do tal levantamento e actualização digital e cadastral e na pintura interior e exterior da capela mortuária.
A lomba e as pedras soltas |
Entretanto e no que tem a ver com a casa mortuária, sem as tais pinturas e os tais ares condicionados que foram anunciados em campanha eleitoral, e que, eles por não eles, não passam (ainda) de promessas não concretizadas, ganhou um elemento arquitetural muito específico e estecticamente muito modernaço: o cangalho espantalhado que resta do telhado da cobertura a poente. Mesmo encostadinho aos sanitários.
Peça de museu e/ou de arqueologia industrial?!! Seja o que for, é o que se vê nas imagens mais acima. Que ali fica muito, mas mesmo muito, muito mal... Há meses e meses!
E já nem falamos da entrada do Cemitério Novo, inaugurado em 1993 e que tem empedrado alombado pelas raízes dos pinheiros. E pedras soltas, nas quais as pessoas tropeçam e caem. E tal já aconteceu várias vezes.
Coisa antiga, que não vem de 1993 mas já passa vários mandatos da (des)União de Freguesias! E já vamos no 9º. ano da UFTOR!
E os nossos eleitos, os eleitos de Óis da Ribeira, continuam calados e cúmplices. Ou interpelam e a gente não sabe? Foram eleitos para quê, afinal?
Coisa antiga, que não vem de 1993 mas já passa vários mandatos da (des)União de Freguesias! E já vamos no 9º. ano da UFTOR!
E os nossos eleitos, os eleitos de Óis da Ribeira, continuam calados e cúmplices. Ou interpelam e a gente não sabe? Foram eleitos para quê, afinal?
- NOTA: Comentários para quê? Mudaram algumas moscas, mas continua tuspomais ou menos quase tudo na mesma.
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