quinta-feira, novembro 24, 2022

* Memórias d´Ois dos dias 24 de Novembro: 1 - O protocolo da ARCOR e Junta de Freguesia para o centro social e da sede da autarquia (2000)! 2 - O pagamentO de emolumentos aos Negócios do Reino (18696! 3 - A isenção da prestação do serviço miliar de jovem óisdaribeirense (1882)! 4 - Junta de Freguesia aprovou plano e orçamento de 1964 (1963)! 5 - A morte do Presidente Aires Carvalho e Santos (1996)! 6 - Teatro de Óis da Ribeira e da ARCOR (2005)! 7 - O aniversário da Tuna de Óis da Ribeira (2006)! 8 - As obras da 1ª. fase da rede de saneamento (2004)!| 9 - Diplomas da Tuna para os seus órgãos sociais (2011)! 10 - A Tuna Musical festejou 116 anos (20123)! 11 - Bocas que levam Óis à Roma dos seus direitos (2014()! 12 - A Tuna em festa dos 118 anos (2015)!

O centro social e sede da ARCOR e sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira

Os presidentes Fernando Pires, da Junta, e
Celestino Viegas e Fernando Reis (da ARCOR)


1 - ANO 2000: O PROCOLO DA JUNTA 
DE FREGUESIA COM A ARCOR: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira e a ARCOR assinaram, a 24 de Novembro de 2000, há 22 anos, o protocolo que permitiu a construção do centro social da associação e a sede da autarquia.
A cedência do terreno, por direito de superfície, tinha sido aprovada por unanimidade pela Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira - que, expressamente para o efeito, reuniu a 28 de Setembro do mesmo ano. Tinha sido cedido pela Câmara Municipal de Águeda para esse fim e adquirido a Armando Resende.
O protocolo previa, como se veio a concretizar, que a Junta de Freguesia presidida por Fernando Tavares Pires 
A primeira placa da obra
assumisse 20% dos custos de construção(para a sua sede), sendo os restantes 80% da conta e responsabilidade da ARCOR, considerada a «dona de obra» e então presidida pelo diácono Fernando Reis Duarte de Almeida, para o centro social.

A construção e
a inauguração !


Os trabalhos começaram em 2000, o lançamento oficial da primeira pedra foi a 27 de Fevereiro desse ano, concluindo-se a placa norte - a que se vê na imagem ao lado. Foram retomados a 22 de Outubro de 2001, depois de várias alterações ao projecto inicial e, já na direção de Celestino Viegas, sempre com Fernando Tavares Pires na presidência da JFOR.
A obra foi concluída em 2004 e os primeiros utentes foram as crianças da valência de jardim de infância, a 2 de Setembro desse ano. No dia 22 de Novembro seguinte, entrou em funcionamento o centro de dia, a primeira valência sénior da associação e ainda na gestão de Celestino Viegas - que saiu a 30 de Abril de 2005.
- NOTA: O centro social e sede da ARCOR e a sede da Junta de Freguesia viriam a ser oficialmente inauguradas apenas a 24 de Janeiro de 2009, em cerimónia presidida pelo ministro Augusto Santos Silva, actual ministro dos Negócios Estrangeiros, e Agostinho Tavares o presidente da direção arcoriana e Fernando Pires o da Junta de Freguesia.
O DG nº 268/1869



2 - ANO 1869: O PAGAMENTO DE 
EMOLUMENTOS AOS NEGÓCIOS 
DO REINOO Ministério dos Negócios do Reino de 1869, presidido por António Alves Martins, e era o Marquês de Sá da Bandeira o Presidente do Conselho de Ministros, listou a vila de Óis da Ribeira na relação de pagamento de emolumentos.
O que hoje, julgamos, será o IMI.
A lista foi publicada no Diário do Governo nº. 26, de 4 de Novembro de 1869, já lá vão 152 anos, mais de século e meio) e tinha sido expedida pela Secretaria de Estado dos Negócios do Reino e para verbas a pagamento indicadas pela 1ª. Repartição da Direcção Geral da Administração Política e Civil, que ao tempo era presidida por Luís António Nogueira.
- NOTA: A Junta Paroquial de Santo Adrião de Óis da Ribeira era presidida pelo padre Manuel Pires Soares, também o pároco local, e tinha de pagar 8$000 (oito mil réis), não fazemos ideia de quanto seria agora. O Rei de Portugal era D. Luís I, cognonimado O Popular!
Registo de baptismo
de António José



3 - ANO 1882: ISENÇÃO DE PRESTAÇÃO
DE SERVIÇO MILITAR DE UM
JOVEM ÓISDARIBEIRENSE: O Diário o Governo nº. 267, de 24 de Novembro de 1882, publicou a lista de mancebos convocados para a prestação do serviço militar e, de Óis da Ribeira, foi notificado, mas como isento dessa prestação, o cidadão António José, filho de Joana Bernadina, mãe solteira.
O requerimento tinha sido feito pela mãe e aceite pela Secretário de Estado dos Negócios do Reino, que era Luís António Nogueira, a 20 de Outubro de 1882.
António José era neto de Bernardino Fernandes e de Caetana Maria Alves, da Viela dos Valentes, em Óis da Ribeira, e nascera às 7 horas da manhã de 9 de Junho de 1861. Foi baptizado pelo padre Manuel Pires Soares a 16 do mesmo mês, apadrinhado pelo alfaiate António Henriques de Carvalho, da Rua do Cabo (actual Manuel Tavares), e Jacinta Maria Tomás, casada com José Maria Rodrigues, da Viela do Valente.
- NOTA: Quem serão o seus actuais descendentes? Não sabemos. Alg+em nos pode ajudar. O email é o doisportres2@gmail.com.


4 -  ANO 1963: JUNTA DE FREGUESIA 
APROVOU PLANO E ORÇAMENTO
PARA 1964: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira aprovou, a 24 de Novembro de 1963, o orçamento para 1964, no valor de 2 706$00 e que desde o dia 15 tinha estado em exposição pública, para apreciação dos eleitores.
A mesma sessão aprovou a acta da sessão anterior (a de 15 de Novembro de 1963), que registava a posse do executivo, presidido por Armando Resende, o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro Custódio Lopes Correia. Com uma curiosidade, a da posse de três vogais suplentes: José Pinheiro das Neves, Gil Martins dos Reis e, o único ainda vivo, Fausto Ferreira Simões dos Reis.

Aires Carvalho e Santos

Registo de nascimento
de Sires C. Santos


5 - ANO 1996: A MORTE DO  PRESIDENTE AIRES CARVALHO E SANTOS: Aires Carvalho e Santos foi presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira e nasceu a 6 de Agosto de 1909. Faleceu a 24 de Novembro de 1996.
Há 26 anos!
A sua presidência da Junta de Freguesia foi de 1972 a 1974 e coincidiu com o 25 de Abril de 1974 - a revolução que acabou com o regime do Estado Novo, que ele serviu, como serviram muitos outros homens bons de Óis da Ribeira.
O seu executivo incluía o secretário Fernando Reis Duarte de Almeida e o tesoureiro Joaquim Tavares da Silva, também já falecidos.
A comissão administrativa então nomeada pela Câmara Municipal de Águeda foi presidida por Isauro Carvalho e Santos, seu sobrinho (filho do irmão Laurentino e que viria a ser o primeiro presidente eleito da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira), e incluía Arlindo Reis Duarte de Almeida, irmão do secretário (Fernando Reis). Além de Hercílio Almeida.
Antes, no mandato de 1955/1959, Aires Carvalho e Santos era tesoureiro do executivo e assumiu a presidência da Junta de Freguesia a 17 de Novembro de 1957, quando o presidente Armando dos Santos Ala de Resende se ausentou para Angola. Na tesouraria, foi substituído por José Pinheiro das Neves.

Casas de Aires C. Santos

Homem público
e empreendedor !


Aires Carvalho e Santos, para além de autarca, foi dirigente e músico da Tuna de Óis da Ribeira, além de exercer, em alturas diferentes, diversas funções de colaboração com a Paróquia local e Irmandade das Almas e de S. Miguel.
Foi louvado, ao serviço do Estado e das famílias (em heranças), e proprietário do sistema de rega que, da pateira, servia parte da lavoura de Óis da Ribeira. Foi um dos primeiros proprietários, quiçá o primeiro, de uma malhadeira mecânica, que alugava na freguesia.
- NOTA: Aires Carvalho Santos foi pai do dr. António Bernardino (Berna) e da professora Maria Laudelina Pires dos Santos. Residia na Rua Manuel Maria Tavares da Silva (do Cabo), nas casas da imagem ao lado



6 - ANO 2005: TEATRO DE ÓIS
DA RIBEIRA E DA ARCOR
: O Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR, na época artística de 2004/2005. 
Na imagem ao lado e da esquerda para a direita, Arlindo Reis (director de cena), Luís China (substituído por Oscar Almeida), Sandra Pereira, Carlos Pereira, Liliane Alves, Cristina Silva, Pedro Soares, António Prazeres, Cesaltina Pires, Paulo Gomes, Paulo Rogério e Porfírio Pires (seccionista).
- NOTA. O GTA da ARCOR, nessa temporada artística, representou a peça «Anjo Negro» e a comédia «Um macaco a fazer contas», estreando-se, a 12 de Março de 2005, o palco do salão cultural. Mal se adivinharia que cessaria as actividades sete anos depois, em 2012. Já lá vão 10 anos!

7 - ANO 2006: O ANIVERSÁRIO
DA TUNA DE ÓIS DA RIBEIRA
: A TUNA de Óis da Ribeira está a comemorar o aniversário, que diz ser o 109º., e amanhã organizar o respectivo jantar de festa. Está marcado para as 20 horas e vai decorrer no salão do Restaurante Pôr do Sol. É altura de os ribeirenses se juntarem em homenagem a uma instituição há tantos anos honra e prestigia o nome de Óis da Ribeira.
Domingo, a partir das 15 horas, também no restaurante Pôr do Sol, actuarão o Grupo de Cantares de S. Félix ada Marinha e a Tuna Musical - num espectáculo aberto ao público.
- NOTA: A agora Associação Filarmónica de Óis da Ribeira est+a a comemorar 125 anos. Sábado passado, teve o concerto com FF. Sábado, dia 26, será tarde de arruada. Domingo, será romagem aos cemitérios e missa (10 horas), hastear das bandeiras (11,30), mini-concerto (12,15) e almoço comemorativo (13). 

Obras de saneamento há 18 anos

8 - ANO 2004: OBRAS DA 1ª. FASE DA REDE DE SANEAMENTO DE ÓIS DA RIBEIRA: As obras de instalação da rede de saneamento de Óis da Ribeira davam os primeiros passos em Novembro de 2004, há precisamente 18 anos.
Os trabalhos preparatórios tinham sido começadas a 18 de Outubro, no chamado Bairro Alto, prosseguiram pelas Ruas de Nossa Senhora de Fátima abaixo e Benjamim Soares de Freitas, até ao largo do Centro Social (Cruzeiro), passando à Adolfo Pires dos Reis (Viveiro), onde foi instalada a estação elevatória que liga ao colector geral, na estação de Cabanões.
Ruas que então também foram ligados ao colector foram as das Arroteias, dos Arais e do Valbom e Cantos da Igreja e Viela do Canto.. 
- NOTA: Para fases posteriores - seria só em 2018, 14 anos depois... -, ficaram as Ruas Manuel Tavares da Silva (Cabo), Pateira, Santo António e Comendador António Berna, Serrados, Aidos e Caminho Fundo. As obras só ficaram concluídasem meados de 2020.
O maestro Carlos Matos

9 - ANO 2011: DIPLOMAS DA TUNA
PARA OS ÓRGÃOS SOCIAIS: A Tuna de Óis da Ribeira distinguiu todos os elementos dos corpos sociais, desde 1993, com um diploma - no seguimento da condecoração de mérito recebida do Governo Civil de Aveiro, por ser considerada centenária. Os distinguidos Alfredo Oliveira, Alípio Framegas, António Morgado Abrantes, António Prazeres, António Horácio Tavares, António M. Reis, António M. Melo, António M. Soares, António N. de Melo, António Simões Pinheiro das Neves (falecido), Armando Figueiredo dos Reis, Armando Simões das Neves, Aurélio Matos dos Reis, Carlos Reis Matos, Davide Reis, Dinis Pereira, Fernando Pires, Horácio Soares, Hostilino Cardoso Matos, Hostilino Reis Matos, João Paulo Gonçalo, Jorge Élio Framegas, José António Ferreira, José Maria Gomes, José Tavares Pires, Luís Neves, Madaíl Matos, Manuel Carlos Oliveira, Manuel Horácio Reis, Manuel Soares, Manuel Sucena de Melo, Milton Santos, Nuno Miguel Almeida, Ortélio Costa e Porfírio Pires. 
- NOTA: Faleceram, entretanto e destes tunantes diplomados, Alfredo Oliveira, António Neves de Melo, António Simões Pinheiro das Neves (em 1999), Carlos Reis Matos, Hostilino Matos, José Tavares Pires e Ortélio Costa.
A Tuna de Óis da Ribeira em 2013


10 - ANO 2013: TUNA MUSICAL
FESTEJOU 116 ANOSA Tuna Musical de Óis da Ribeira comemorou 116 anos a 23 e 24 de Novembro de 2013, há 8 anos e em ambiente de festa e confiança. E um sonho renovado: o do alargamento da sede.
O programa, como já ontem AQUI lembrámos, começou na tarde de sábado (dia 23), com a tradicional arruada por Óis da Ribeira. No domingo, dia 24, teve lugar a missa solene (10,15) e romagem ao cemitério. O almoço comemorativo foi precedido por um mini-concerto (12,45), que se repetiu a meio do almoço.
- NOTA: O presidente era António Horácio Tavares e faltou dizer que, a 24 e no decorrer do concerto, as músicas Mara Oliveira, Liliana Cruz e Margarida Branco receberam o diploma de entrada na Tuna. O seu primeiro serviço tinha sido 5 de Maio, na festa de Óis da Ribeira
.

11 - ANO 2014: BOCAS QUE 
LEVAM ÓIS À ROMA DOS 
SEUS DIREITOS: «Boca ribeirinha fechada..., fala e não deixa entrar mosca!
- Boca ribeirinha, quando fala, fala grosso e exige respeito.
- Como foi no caso do Caminho da Calçada!
- Como foi para construir o centro social!!
- Como foi para construir o paredão que, ainda hoje, é o único em toda a margem do rio Águeda!!!
- Como foi para construir a ponte!!!!
- Como deveria ter sido, para evitar que desaparecesse o aterro, para a tal ponte nova!!!!!
- Como deve ser para reclamar a pouca vergonha que é a lama que temos que passar, no caminho alternativo, para entrar e sair de Óis!!!!!!
Haja fé, para Óis levar a sua voz e chegar á Roma dos seus direitos».
- NOTA: Aos dias de hoje, a mesma coia poderíamos dizer. E até acrescentar, mas ficamos-nos por aqui. E ficamos muito... bem.

12 - ANO 2015: A TUNA EM FESTA DOS 118 ANOS: Tuna de Óis da Ribeira comemorou 118 anos a 21 e 22 de Novembro de 2015 e hoje, da net, repescamos a reportagem do jornal «Região de Águeda». O almoço comemorativo teve no salão cultural da ARCOR.
«Antes do almoço, teve lugar o mini-concerto da Tuna e a apresentação dos dois novos músicos da escola de música da Tuna, Moisés Matos Braz e Ana Rita Oliveira.
«Sabemos o que valemos e merecemos respeito pelo que valemos», defendeu António Melo, presidente da direção da Tuna, na sua intervenção, lembrando que embora não possa ser comparada às bandas, “temos o nosso espaço”.
«Tivesse a Tuna num concelho do interior e seria uma banda de referência. Nós tivemos foi a sorte de termos em nosso redor referências musicais de grande valor», afirmou o dirigente, referindo-se ao grande esforço que a Tuna faz para comprar instrumentos.
«Tuna faz um esforço enorme para poder comprar um instrumento. Este ano, teve um orçamento de 4000 euros para instrumental e esgotou-o em dois instrumentos apenas», disse, acrescentando: «Falta-nos apoio direto nesse campo, como acontece com as outras agremiações, através da UBA, que dispõe de uma verba para instrumentos». 
- NOTA: A falta de apoios é oque mais fragiliza as instituições. Que o digam as óisdaribeirenses Tuna/ AFOR e a ARCOR.

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