terça-feira, novembro 08, 2022

* Memórias d´Óis dos dias 8 de Novembro: 1 - Reunião da ARCOR e Junta, restauro da cave para ATL (2001)! 2 - A isenção de serviço militar de António José (1882)! 3 - O escritor Laudelino de Miranda Melo (1892)! 4 - O inventário de António Marques dos Santos (1894)! 5 - Os primeiros passos do ATL da ARCOR (1991)! 6 - A primeira «Tertúlia Literária do d´Óis Por Três (2006)! 7 - Mudar de cor, de partido e de cara (2013)! 8 - A nova ponte é um a miragem (2014)! - 9 - A 2ª. edição da Mostra de Sopas (2015)! 10 - Os passeios da ponte nova (2016)! 11 - PS de TravassÓis põe em causa «governo» de Sérgio Neves (2018)! 12 - Memória do diácono Fernando Reis (2019)! 13 - Escola abandonada pela Junta de Freguesia (2020)! 14 - Assembleia de Freguesia aprovou revisões de 2021 da Junta de Freguesia (2021)! 15 - Tuna/AFOR voltou aos palcos no Concerto de Outono (2021) ! 16 - Romeu Fernandes, do BE /3): A ARCOR Social, o teatro e a canoagem...

Os presidentes Celestino Viegas (da direcção
ARCOR) e Fernando Tavares Pires (Junta
de Freguesia de Óis da Ribeira
A ARCOR na casa de Paula
Figueiredo, onde agora é a
pastelaria Pau de Canela


1 - JUNTA E ARCOR REMUIRAM POR CAUSA DAS OBRAS: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira e a direção da ARCOR reuniram a 8 de Novembro de 2001, há precisamente 21 anos, para analisarem a situação das obras de construção da sede da autarquia e do centro social e sede da associação.
As obras tinham começado a 26 Outubro anterior e estava-se em tempo da gigantesca placa de todo o edifício e o primeiro auto de medição (no valor de 17 885,79 euros, seriam agora 24 135,75) já tinha chegado à sede da ARCOR - que era a dona de obra.

Os presidentes eram Fernando Tavares Pires, da Junta de Freguesia, e Celestino Vegas, da ARCOR - associação que na véspera iniciara as obras de restauro da cave da sede social (actual sede da Tuna / AFOR) para lá instalar o ATL, devido a sobrecarga do espaço onde funcionava, com cozinha, refeitório e creche, onde agora é a pastelaria «Pau de Canela d´Óis.
O jardim de infância, ao tempo, estava instalado na sala velha do bloco escolar de Óis da Ribeira. A esse tempo, ainda funcionavam as duas outras salas, com o ensino primário e duas professoras. 
- NOTA: A escola foi cedida pela Câmara Municipal de Águeda à Junta de Freguesia e esta «devolveu-o» em  Janeiro de 2022, para ser cedido à Delegação de Águeda da Cruz Vermelha - para á instalar a Creche Montessori, para 92 crianças. O edifício está infelizmente degradado e no telheiro e recreio desta sala (a velha) funciona o bar da comissão de festas de Nossa Senhora de Fátima.
Registo de baptismo
de António José


2 - ANO 1882: ISENÇÃO DE 
SERVIÇO MILITAR PARA 
ANTÓNIO JOSÉ: O Diário do Governo nº. 267, de 24 de Novembro de 1882 mas reportando-se a 8 do mesmo mês, publicou o decreto que isentou, entre muitos outros, o óisdaribeirense António José do cumprimento do serviço militar, depois de ouvido o ministério publico.
O requerimento tinha sido apresentado por sua mãe, Joana Bernardina, solteira e jornaleira, que morava na Viela do Valente e era filha de Bernardino Fernandes e Caetana Maria Alves.
António José tinha nascido a 9 de Junho de 1881 e nesse dia baptizado, em perigo de vida e por Maria Rosa de Carvalho, viúva de Lourenço Henriques, todos de Óis da Ribeira.
Viria a ser religiosamente baptizado pelo padre Manuel Pires Soares, na Igreja de Santo Adrião da Óis da Ribeira e a 16 de junho seguinte, sendo apadrinhado pelo alfaiata António Henriques de Carvalho, da Rua do Cabo, e por Jacinta Maria Tomás, casada com José Maria Rodrigues e também moradora na Viela do Valente.
- NOTA: Não sabemos, nem a mínima ideia temos, de quem serão os seus descendentes actuais e qual será, agora, a Viela do Valente.

Laudelino M. Melo
Capa do livro


3 - ANO 1892: O ESCRITOR LAUDELINO
DE MIRANDA MELO: O escritor Laudelino de Miranda Melo nasceu a 8 de Novembro de 1892. Há precisamente 139 anos!
Natural de Travassô e comerciante na cidade de Aveiro, foi autor, entre vários outros, do livro «Travassô e e Alquerubim e outras localidades da Região Vouga», editado em 1942 e no qual faz alguma histórica e evocam personalidades da vila de Óis da Ribeira e várias povoações da Região do Vouga e do qual várias vezes nos socorremos. Livro 
editado pela Gráfica Aveirense e que foi a sua segunda publicação em Portugal, após algumas outras publicadas no Brasil, onde residiu, ainda jovem, e onde lhe nasceu a paixão da escrita.
Solteiro, era filho de Domingos da Silva Melo, proprietário e natural de Segadães, e de Maria da Conceição Miranda Melo, governante de casa e de Travassô. Laudelino de Miranda melo faleceu em Aveiro a 12 de Julho de 1978, aos 86 anos.
O DG nº. 254 de 08/11/1894

4 - ANO 1894: INVENTÁRIO POR 
ÓBITO DE ANTÓNIO MARQUES 
DOS SANTOS: O Diário do Governo nº. 254, de 8 de Novembro de 1894, há 128 anos, publicou o segundo edital de citação de José dos Santos Pombo e Manuel Marques dos Santos e mulher, ausentes em parte incerta e por razão do falecimento de António Marques dos Santos.
Jornaleiro e viúvo de Maria Rosa de Jesus, ambos de Óis de Ribeira, António tinha 82 anos e, como ontem já aqui referimos, falecera a 22 de Setembro de 1892, filho de Ana Rosa de Jesus, que também foi jornaleira e ambos naturais de Canelas, do concelho de Estarreja. Bisnetos maternos de António são os irmãos José Augusto e Paula Tavares de Figueiredo, filhos de Leontina Pires Tavares; e, filhas de Clotilde, as irmãs Maria e Natália, ambos moradoras na Rua Manuel Tavares (Cabo), em Óis da Ribeira.
- NOTA: O edital era do Juiz de Direito de Comarca de Águeda, José João Pinto Calixto, e já datado de 29 de Agosto de 1894 e assinado pelo escrivão João José Pinto Camelo Coelho.

5 - ANO 1991: OS PRIMEIROS
PASSOS DO «ATL» DA ARCOR
: A direção da ARCOR, reunida a 6 de Novembro de 1991, há 30 anos, acertou uma visita à Segurança Social de Aveiro para estudar a possibilidade de legalização do ATL da associação.
O executivo era presidido por José Melo Ferreira, com o secretário João Viegas, o tesoureiro Diamantino Alves Correia e os vogais Paulo Jorge Carvalho de Silva (Cadinha) e Paulo Jorge Martins Pires (Mário), realizando-se a reunião na sexta-feira seguinte (dia 8). 
- NOTA: A delegação arcoriana também decidiu avistar-se com Gil Nadais, que era o delegado Distrital do Instituto Português da Juventude (no dia 10, o domingo seguinte), e com Gilberto Madail, o então Governador Civil de Aveiro (no dia 12, segunda-feira).
A primeira
imagem da TL


6 - ANO 2006: A PRIMEIRA
«TERTÚLIA LITERÁRIA»
DO d´ÓIS POR TRÊS!: A primeira «Tertúlia Literária» do d´Óis Por Por Três foi publicada há precisamente 16 anos, no dia 8 de Novembro de 2006.
Gracejou sobre a política local e foi assim:
«- «O que achas do Capitão?», perguntou o d´Óis.
- «Nunca mais chega a general da Junta»
Manuel Almeida (Capitão), Fernando
Pires e Rui Fernandes
, respondeu o Três.».
- NOTA: Manuel Duarte Marques de Almeida, popularmente conhecido como Manuel Capitão, foi secretário da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira nos 5 mandatos do presidente Fernando Pires, entre 1994 e 2013 e com o tesoureiro Rui Fernandes. Foi, depois, o 1º. secretário da primeira Assembleia de Freguesia da UFTOR.
O post inaugural do «Tertúlia Literária» - que se publicou diariamente durante mais de um ano, teve 6 comentários e hoje recordamos o de Conceição, poetisa popular que, ao tempo, tanto animava o d´Óis Por Três. Poetou assim: «
Um capitão nesta Junta / Nunca chega a general / Mal nos fica a pergunta / Mas quem é o marechal?
Será o Pires, presidente / Há tanto tempo a mandar? /  Então haja quem intente / Concorrer para lhe ganhar.».


7 - ANO 2013: MUDAR DE 
COR, DE PARTIDO E DE 
CARA: A classe política deteriorou-se nos últimos anos de forma dramática. O que hoje vemos é «jotas» e mais «jotas» nos mais altos cargos da governação, da nacional à local, discípulos do favor partidário e da militância obediente e interesseira.
O mais que se vê é gente que, sem um minuto de trabalho que esteja para além dos jogos político-partidários, toma decisões sobre o que não sabe, decide sobre o futuro dos outros e distribui mordomias pelos seus apaniguados.
Mandam os partidos e quem neles vive.
São os partidos ou facções que escolhem os presidentes, os primeiros-ministros, os ministros, os secretários de Estado, os deputados, os juízes do Tribunal Constitucional, do Tribunal de Contas, os gestores da banca e das empresas públicas - altamente deficitárias mas generosas na distribuição de avantajados salários e regalias, prémios, carros e cartões de crédito.
Estas coisas, nas devidas proporções, chegam aos chamados poderes locais, nos quais os partidos, omnipotentes e autoritários, escolhem os seus candidatos a seu prazer e não pelo interesse público, quantas vezes apresentando listas de gente medíocre e incompetente, de quem não lhes conhece obra ou projecto.
- NOTA: Em Travassóis também foi mais ou menos assim. Os partidos escolheram quem lhes fez vénias e alguns nem se importavam de mudar de cor, de partido e de cara. São uns caras de pau!!!


8 - ANO 2014: A NOVA 
PONTE É UMA MIRAGEM...: A ponte nova de Óis estava assim no final da tarde de hoje. É uma verdadeira miragem. Com esta pressa e já vamos praticamente em meio ano de obras, ou sem obras, bem temos que esperar para seja feita nela possamos passar.
Diz que agora o atraso é por causa das perfurações, que encontraram água. Olha que novidade encontrarem água naquele sítio, ali mesmo ao lado do rio. Se fosse petróleo... ».
- NOTA: O estranho, para o d´Óis Por Três de há 8 anos, era como com tantos e tão modernos equipamentos não tivesse sido descoberta a água. E convém não esquecer que ainda há poucos anos, quando arranjaram a ponte, tiveram de fazer furos até quase 30 metros.
 


9 - ANO 2015: A 2ª. EDIÇÃO
DA MOSTRA DE SOPAS DAS
ASSOCIAÇÕES DE TRAVASSÓIS: A segunda edição da Mostra de Sopas foi ontem, muito concorrida tanto quanto soubemos, e o d´Óis Por Três faz aqui o registo do acontecimento, para que fique na história, com reportagem fotográfica de Victor Melo. na sua página de facebook.
- NOTA: A edição foi a de 2015, um sábado, e actuou a OLTOR - Orquestra Ligeira da Tuna de Óis da Ribeira -, e muito bem segundo nos disseram mas, o que foi pena, por muito pouco tempo e com poucos números. Mas quem dá o que tem, está perdoado. Para o ano há mais... E houve, até ao ano de 2019. A COVID interrompeu em 2020 e 2021 e de 2022 não há notícias de Mostra de Soas.


10 - ANO 2016: OS PASSEIOS
DA PONTE NOVA
: A ponte nova tem este magnífico aspecto: bom piso e largura suficiente, aparentemente não confirmando os receios que se chegaram a ter. Os de não se poderem cruzar duas viaturas pesadas: camiões e/ou autocarros. O que é bom.
Chamaram a atenção do d´´Ois Por Três para a largura dos passeios e nomeadamente do do lado esquerdo, no sentido Óis da Ribeira-Cabanões. E porquê? Porque, em particular onde estão os postes de electricidade, poderá não ter largura suficiente para cadeiras de rodas ou carrinhos de bebés.
Terá, não terá?
Só experimentando, mas desejamos que sim: que passem à vontade e não tenham de descer para o piso de tráfego automóvel. Para estreitos já chegam os passeios da ponte antiga, feita num tempo, há mais de 60 anos, em que não haveriam cadeiras de rodas e carinhos de bebé. Se calhar, já existiam, não sabemos.
- NOTA: Os passeios continuam por concluir, depois da ponte e do lado de Cabanões, pondo em causa a segurança dos peões que diariamente lá circulam.
Os candidatos travbassÓisense do PS nas Eleições Autárquicas de 2017

11 - ANO 2018: PS DE TRAVASSÓIS PÕE EM CAUSA «GOVERNO» DE SÉRGIO NEVES: A lista do PS candidata às Eleições Autárquicas de 2017 para a Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira refuta, em comunicado, as acusações de Sérgio Neves, o autarca eleito pelo PSD, que, referem os socialistas travassÓisenses em comunicado, «não tendo maioria alegou falta de governabilidade para desencadear o processo de eleições intercalares».
Um ano depois da eleição, o PS responsabiliza o autarca de Ois da Ribeira e Travassô pela «falta de condições». Lembra que depois de uma tentativa de eleição da mesa proposta pelo Presidente da Junta e recusada houve uma segunda tentativa que só à posteriori foi recusada pelo autarca já depois da votação.
“A partir desse momento violou normas legais e regimentais, não permitindo análise de atas, não aceitando alterações às mesmas, apresentando atas sem nexo, chumbadas pela Assembleia, não recebendo documentos, não aceitando substituições e suspensões de Mandato, usurpando poderes da Assembleia, permitindo que as Assembleias decorressem com manifestações do público, ofensas à dignidade dos eleitos, levando mesmo à necessidade de intervenção da GNR”, explica a nota da lista do PS divulgada aos eleitores da freguesia.
O PS assume que “sempre esteve disponível para negociações, para o entendimento, para as soluções” e afirma mesmo que a concelhia do PSD é disso “testemunha” colocando o ónus da recusa na figura do autarca Sérgio Neves.
Explica que o eleito do PS não se demitiu para honrar o compromisso assumido com o eleitorado e acredita que não existiu da parte do autarca local “a promoção de um entendimento convergente que permitisse eleger os Vogais da Junta de Freguesia e nessa medida contribuir para o regular funcionamento deste órgão autárquico”.
- NOTA: O PS acreditava, segundo o d´Óis Por Três de há 4 anos, que «apesar das 16 listas “falhadas”, Sérgio Neves poderia ter tentado explorar as “12 possíveis” alternativas ainda possíveis». O que não deixava de ter a sua piada. - Ver AQUI
Os primeiros diáconos permanentes da Diocese de Aveiro, ordenados a 22 de Maio de
1988, com o actual Bispo: Luís Pelicano, Fernando Martins, Augusto Semedo, D. António
Moiteiro, Fernando Reis Duarte de Almeida, Joaquim Simões e Afonso Henriques
Os Diáconos Permanentes ordenados há 33 anos: Carlos
Merendeiro, Fernando Reis, João Casal, D. Manuel Almeida
Trindade (então Bispo de Aveiro), Augusto Semedo, Sousa
e Silva (não foiordenado), Joaquim Simões, Fernando
Martins e Daniel Rodrigues. Falta Luís Pelicano


12 - ANO 2019: MEMÓRIA DO DIÁCONO 
FERNANDO REIS DUARTE DE ALMEIDA: O diácono permanente Fernando Reis Duarte de Almeida faleceu a 6 de Novembro de 2019, aos 85 anos e vítima de doença, no Instituto Português Oncologia (IPO), em Coimbra.
As cerimónias fúnebres terão lugar na próxima segunda-feira, dia 11 de Novembro de 2019, às 15,30 horas e em Óis da Ribeira. Serão presididas pelo Bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, e concelebrada por diáconos permanentes e sacerdotes da Diocese.
Padres António Fonseca e Júlio Granjeia
e o Diácono Fernando Reis na Igreja de
Santo Adrião de Óis da Ribeira

O homem da Igreja
e das Paróquias !

Fernando Reis nasceu a 8 de Março de 1934, em Óis da Ribeira, e foi ordenado diácono permanente pelo Bispo D. António Marcelino, a 22 de Maio de 1988 e na Sé de Aveiro. Foi um dos primeiros diáconos permanentes ordenados na Diocese (ver foto). Pastoreou nas Paróquias do Préstimo e Macieira de Alcoba, do Arciprestado de Águeda - que o homenagearam no seu «adeus» a estas terras serranas de inspiração e fé cristã.
«Deixou marcas profundas por estas Paróquias na requalificação de alguns templos religiosos, na preocupação para com os doentes, na implementação das estruturas pastorais de participação, nomeadamente na criação do Conselho Pastoral, gerando grande proximidade com a população», refere a nota Diocesana, divulgada por ocasião do seu falecimento.
Colaborou também, e sempre, na Paróquia de Santo Adrião da sua natal Óis da Ribeira, do Arciprestado de Águeda e, mais recentemente, colaborava com a de S. Paio de Requeixo (de Aveiro).
Fernando Reis e a 1ª. 
pedra da ARCOR

O homem social
em várias áreas !

Fernando Reis Duarte de Almeida era filho de Manuel Baptista Duarte de Almeida e de Maria Rosa dos Reis Estima.
Órfão de mãe muito cedo, desde o dia em que fez 10 anos, foi criado e educado, como o irmão Arlindo, pelos avós maternos - Manuel Fernandes Estima e Maria Augusta dos Reis. Ambos concluíram cursos técnicos secundários: o industrial, ele, depois empresário do sector da restauração automóvel, em Aveiro; comercial, o irmão.
Homem de causas, algumas desconhecidas e humildemente exercidas, foi servidor do interesse público em várias áreas, para além do diaconado e nomeadamente na social:
1 - Presidente do Clube Stella Maris, da Gafanha da Nazaré, Obra do Apostolado do Mar, que em 1985 inaugurou a primeira fase do edifício para acolhimento dos marítimos que demandavam o porto de Aveiro ou nele se ocupavam em quaisquer profissões.
2 - Presidente da direcção da ARCOR em dois mandatos, de 1997 a 2000, ano em que foi lançada a primeira pedra do edifício do Centro Social. Foi nos seus mandatos que foi construído o hangar de canoagem. Depois, ocupou funções de secretário da assembleia geral em vários mandatos.

Fernando e Margarida
em bodas de ouro

A família
e a política


Fernando Reis, politicamente, foi secretário da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira do executivo presidido por Aires Carvalho e Santos, com o tesoureiro Joaquim Tavares da Silva e empossado em 1972. O mandato foi «exonerado» pelo 25 de Abril de 1974.
Candidatou-se a presidente da Junta e Freguesia nas eleições autárquicas de 1979, liderando a lista do CDS e tendo 111 votos - ante os 212 de Isauro Santos (PS) e os 84 de António Neves (PSD).
- NOTA: Fernando Reis Duarte de Almeida casou com Margarida Soares e Santos e o casal celebrou bodas de ouro matrimoniais a 9 de Novembro de 2008. Era pai de Fernanda Margarida Soares dos Reis Soares, sogro de João José dos Reis Soares, avô de três netos. RIP!!!
Telheiro da escola é depósito de lenha. Há vários meses!
Cadé o tal projeto multigeracional anunciado pela Junta?
Estores partidos e ramada em cima do edifício

13 - ANO 2020: ESCOLA ABANDONADA
PELA JUNTA DE FREGUESIA
: Um dos mais emblemáticos chavões da propaganda do poder da política local é, desta forma vestida - ou qualquer outra parecida, neste caso a travassÓisense... - afirmar repetidamente, repetidamente, repetidamente... que «continuamos a cuidar do herdado, para deixar o legado».
Em Óis da Ribeira, não se vê como.
A 2 de Outubro, por exemplo, AQUI falámos do desleixo a que está votada a casa da Junta de Freguesia abandonada na Rua Adolfo Pires dos Reis (a do Viveiro), com vidros partidos, janelas semi-abertas, musgo na varanda, portas deterioradas e fechadas a cadeado - do que se via da rua.
«Lá por dentro, nem fazemos ideia!», considerava o d´Óis Por Três, já lá vai mais de um mês.
Se dermos uma volta pelos baldios da Junta de Freguesia, é melhor até nem comentar.
O  bar e as (s)obras da escola...

Um bar em vez
do protocolo...

A 16 de Janeiro deste ano de 2020, a Câmara Municipal de Águeda e a Junta de Freguesia da UFTOR assinaram um protocolo, através do qual esta recebeu o edifício de 3 salas da escola primária de Óis da Ribeira para lá «desenvolver um projeto multigeracional».
O objectivo e citamos o referido protocolo assinado pelo presidente Sérgio Neves, era (ainda não foi), «a realização de atividades de caráter social e cultural, projetos com a comunidade que promovam a integração e a inclusão social». Entre as atividades previstas, acrescentava o protocolo, previa-se para aquele espaço «a criação de um ateliê de costura».
Mas quais 
atividades de caráter social e cultural, projetos com a comunidade que promovam a integração e a inclusão social? Que ateliê de costura?
Bem pregam o freis!
Hoje, aos olhos de toda a gente - passados 10 meses e para pouparmos palavras... - está o sinal de abandono de edifício, que as imagem espelham. E dentro das 3 salas do edifício, nem fazemos ideia.

Cuidar do herdado,
para deixar o legado !

Não esqueçamos que o PS, nas eleições autárquicas de 2017, chegou a ter para lá marcado um comício e desistiu da ideia.
«(...) Deparámos-nos com alguma degradação», referiu a candidatura socialista, explicando que tal acontece «especialmente de madeira, com «pós de bicho», falta de limpeza recente e um wc vandalizado, com vidro partido, e o exterior com ervas altas», denunciou o PS, a 9 de Setembro de 2017.
Há mais de 3 anos.
É isto que é «cuidar do herdado, para deixar o legado»?
Valha-nos Deus!
Se assim é, ali vamos e já voltamos! E já lá vão 10 meses! Para que raio quis a Junta assinar este protocolo? Livrou-se a Câmara do encargo e ficou a UFTOR com o ónus!
- NOTA: A escola, como todos sabemos, foi cedida pea Junta de Freguesia em Janeiro de 2021 e à Delegação de Águeda da Cruz Vermelha Portuguesa, que lá quer instalar um creche para 92 crianças. Sem mais comentários.

Convocatória da AFTOR

Presidente Sara
Cruz Silva

14 - ANO 2021: ASSEMBEIA DE FREGUESIA APROVOU REVISÕES DE 2021 DA JUNTA DA «UFTOR»: A Assembleia de Freguesia da União de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira aprovou ontem a segunda alteração ao orçamento deste ano e a também segunda revisão ao Plano Plurianual de Investimentos de 2021.
Os trabalhos decorreram na sede da UFTOR, em Óis da Ribeira, e foram presididos por Sara Raquel Pinheiro da Cruz Silva, a presidente da AFTOR, e sem participação de Sérgio Edgar da Costa Neves, o presidente do executivo (de luto, pelo falecimento do pai), mas com presença do tesoureiro Paulo Rogério Lopes Pires e da secretária e (óisdaribeirense) Ondina da Silva Gomes Soares e todos os eleitos - menos Júlia Maria Pinheiro de Melo, do PS e que ainda não foi empossada (por motivo de doença).
Assim, participaram os óisdaribeirenses Paulo Jorge dos Santos Gomes (1º. secretário da Mesa da AFOR), Maria de Fátima Figueiredo dos Reis e Ana Sofia Resende Framegas (todos eleitos do «Juntos Por Águeda») e os travassonenses Nuno Miguel Matos de Oliveira e Sofia Botelho Marques (também do «Juntos Por Águeda») e Ricardo Alexandre Rebelo de Almeida (do CDS/PP).

Junta de Freguesia da UFTOR

Sessão de 15 minutos
e aprovação unânime!


A sessão demorou 15 minutos, apenas com uma intervenção do eleito Ricardo Almeida, do CDS/PP, pedindo esclarecimentos sobre origem dos valores dos reforços orçamentais, tendo sido explicado serem relativos ao projeto do fundo ambiental (um) e da Câmara Municipal de Águeda (outro).
A revisão do plano plurianual de investimento envolveu 17 500 euros - 15 000 de construção, requalificação e embelezamento de arruamentos e passeios e 2500 para equipamento informático.
Quanto à segunda revisão orçamental do ano 2021, envolveu um reforço de 41 753 euros, corrigindo dotações iniciais em rubricas como, entre outras, um protocolo com a Câmara Municipal de Águeda, viadutos. arruamentos e obras complementares, ferramentas e utensílios, conservação de bens, informática e publicidade.
Os dois pontos tinham sido propostos pela Junta de Freguesia, em deliberação de 2 de Novembro de 2021 (ver imagem) e foram aprovados por unanimidade, numa sessão sem participação de qualquer eleitor das duas freguesias. Os únicos não eleitos presentes foram as duas funcionárias administrativas da Junta de Freguesias.
- NOTA: Há um ano, ainda a Junta e a Assembleia de Freguesia da UFTR davam conta das suas contas, actos e votos. Agora, é o que se sabe.

A Tuna/AFOR no palco da ARCOR


15 - ANO 2021. TUNA/AFOR VOLTOU AOS PALCOS NO CONCERTO DE OUTONO!:
A Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (AFOR) voltou aos palcos, ontem e no salão cultural da ARCOR, para o seu Concerto de Outono de 2021.«Foi com muita alegria que, quase dois anos depois, voltámos aos palcos!», considerou a direção do presidente António Manuel Reis.
A associação, recordemos, já tinha actuado na Granja, lugar da Oliveirinha, a 24 de Outubro de 2021 e na festa de Nossa

Juventude tunante de 2021
Senhora da Guia, na qual se estrearam 4 jovens músicos: as flautistas Mariana Alegria e Inês Miranda e os clarinetistas Yara Branco e Martim Almeida.
O concerto foi dirigido pelo maestro António Bastos, com novo e interessante reportório que entusiasmou o público tunante e, e não é excessivo dizê-lo, também os executantes da cada vez mais jovem agremiação musical óisdaribeirense. Que está em mês de comemorar o aniversário (sem que ainda se conheça o programa e... se saiba se vai haver comemoração).
- NOTA: Ao aplaudido concerto tunante/aforiano da vila de Óis da Ribeira seguiu-se o tradicional magusto para músicos, directores, associados sócios e amigos da associação e que decorreu, em confraternização partilhada, no parque de estacionamento da ARCOR.
O último Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR, há quase 10 anos. Apresentou 
a peça «O Avarento», de Molière, estreada a 2 de Fevereiro de 2012. Romeu Fernandes
é o sexto a contar da esquerda, na fila de trás (assinalado a amarelo)

Romeu Fernandes e a esposa Diana
Moreira em acção política em Águeda

16 - ROMEU FERNANDES, DO BE (3): A ARCOR SOCIAL, O TEATRO E A CANOAGEM
: O candidato do Bloco de Esquerda (BE) à presidência da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, falou sobre o movimento associativo da vila e «as dificuldades económicas» da ARCOR. E também das suas Seções de Canoagem e Teatro, nas quais colaborou.
«Penso que terá de ser a nova direção a alterar o rumo e tentar uma aproximação de todos. Falo não só dos associados, mas da população em geral», disse Romeu Fernandes, que se apresentou a escrutínio eleitoral a 26 de Setembro de 2021 e considerou também que «as associações "ganham" mais quando estão em perfeita simbiose com a população».
- d´Ópt: Como comenta o actual momento da ARCOR Social?
- Romeu Fernandes (RF): Pelo que sei, a ARCOR tem vindo, nos últimos anos, a atravessar dificuldades económicas. Espero que esta nova direção consiga reverter a situação, pois, caso não o consiga, não se adivinham bons tempos para a associação.
- d´ÓpT: Dificuldades económicas que se traduzem em 5 anos consecutivos de défices, quase 250 000 euros no total. Como acha que a associação pode (e deve) ser ajudada por antigos dirigentes e associados, pelo povo de Óis da Ribeira?
- RF: Quanto aos problemas económicos e à relação entre a associação e os sócios mais antigos, penso que terá de ser esta nova direção a alterar o rumo e tentar uma aproximação de todos. Falo não só dos associados, mas também da população em geral.
- d´OpT: Isso não tem acontecido?
- RF: Não posso falar muito sobre os problemas económicos da associação, porque tudo o que sei é o que vem na comunicação social. Não conheço o problema a fundo.
Romeu Fernandes, o
canoísta da ARCOR
Hangar da ARCOR

Canoagem a crescer mas
deve ser mais competitiva !


Romeu Fernandes foi atleta e dirigente da ARCOR Canoagem e considera que a modalidade «tem vindo a crescer em número de atletas» mas que «deve ser mais competitiva».
- d´ÓpT: Já foi dirigente da ARCOR Canoagem, é agora árbitro federativo, como olha a modalidade do clube?
- RF: A canoagem em Óis da Ribeira, à semelhança do que acontece na ARCOR Social e provavelmente na escola de música da Associação Filarmónica, debate-se com um problema grande: a reduzida população infanto-juvenil.
- d´ÓpT: Ainda assim, tem crescido...
- RF: Tem vindo a crescer em número de atletas, fruto dos resultados conquistados e do lugar que tem sabido defender no ranking nacional.
- d ÓpT: A canoagem do clube, diríamos, tem-se afirmado...
- RF: Faz falta ao panorama nacional uma ARCOR ainda mais competitiva, mas para isso já era tempo de vir o tão reclamado hangar novo. Só com melhores condições é que se conseguirá aumentar o nível competitivo.
- d´ÓpT: Refere-se a quê?
- RF: Vemos que houve mudanças na estrutura da canoagem e, por vezes, é necessário mudar, para se ter outras visões de como crescer.
- d´OpT: Foi atleta e dirigente da secção e agora é arbitro da modalidade. Deixou o dirigismo, por alguma razão especial?
- RF: O foco na arbitragem levou a que me afastasse, de forma a garantir idoneidade. Mas congratulo-me por, também na arbitragem, termos a nossa freguesia tão bem representada e levarmos o nome de Óis da Ribeira tão longe.
- d´OpT: São 8 os árbitros no quadro federativo, certo?
- RF: Ligados a Óis e/ou à ARCOR, somos 6 árbitros e mais outros 2 com afinidades ao clube e à freguesia. Não me recordo de outra freguesia tão representada na arbitragem da canoagem, o que revela que o associativismo está na nossa génese.
A estreia da última peça de teatro do GTA da ARCOR, 
a 4 de Fevereiro de 2012. Romeu Fernandes é o sexto
a contar da esquerda. Já lá vão quase 10 anos !

Teatro parado há quase 10 anos!
Vivam as marchas populares!


O Grupo de Teatro Amador (GTA) está parado há mais de 9 anos, quase 10..., com isso estando «morta» esta actividade centenária de Óis da Ribeira.
Romeu Fernandes foi actor desse (último) GTA, que levou a palco a peça «O Avarento», de Molière, estreada a 4 de Fevereiro de 2012 e na qual interpretou o personagem Pé de Aveia.
- d´ÓpT: O teatro era (é) a mais relevante actividade cultural da ARCOR, mas está parado. Também foi actor desse GTA de 2012, como comenta este facto?
- RF: Infelizmente, há 9 anos que as direções da ARCOR não conseguem reactivar a secção de teatro. E Óis da Ribeira sempre foi terra de teatro e de pessoas que querem fazer teatro.
- d´ÓpT: A que se deverá isso?
- RF: Sabemos que, nos dias que correm, não é tão fácil como antigamente, principalmente porque há pessoas com vontade mas sem tempo, devido ao seu ritmo de vida.
- d´ÓpT: É um pouco a cultura a «morrer»...
- RF: Na minha opinião, o que continua mais vivo na parte cultural são as marchas populares. Espero que para o ano já se possam voltar a fazer. Ainda para mais, por ser dos poucos eventos em que podemos ver as 2 associações da terra a trabalhar lado a lado.
- dÓpT: Que contribuição estaria disponível para dar à ARCOR, como sócio e ex-dirigente?
- RF: Os elementos da atual direcção sabem onde vivo, nunca me neguei a ajudar a associação. Estou sempre disponível a ajudar no que consigo.
- AMANHÃ: A Tuna / Associação Filarmónica,
o movimento «Mais Por Óis»

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