A epopeia dos jacintos na pateira, 15 anos depois da chegada da draga!

Draga parada na pateira e na tarde de ontem dia 12 de Dezembro de 2022

Os jacintos, onte m,  na margem de Óis da Ribeira 

A questão do jacintos na pateira é já, e infelizmente, uma não questão. De tão falada foi, já pelo menos desde 2007. É, digamos, uma espécie de tempo perdido ao assunto voltar.

É chover molhado. 

E se chover hoje tem chovido!

Voltamos hoje apenas por uma questão de registo histórico e para memória futura, com algumas images da tarde de ontem, e sabemos, neste preciso momento, que as águas da lagoa voltaram a subir -já beijando a escadaria e a rampa do hangar de canoagem.
A mítica draga «Pato Bravo», afinal e para desilusãode tosos, nºao foi a soluao que a Câara Mjunicipa nos apontou e Dezembro de 2006 e Abril de 2007 -, altura em que tirou qualquer coisa com 13 000 toneladas, de acordo com uma nota camarária desse tempo.

Depósito de jacintos á entrada das Varandas

A draga-ceifeira

(não) é solução !  

O presidente da Câmara de Águeda, Gil Nadais, acreditava na altura que a pateira poderia começar a ser «libertada» da praga de jacintos-d´água que a invade, a partir dos próximos meses de Junho ou Julho - os de 2007, há 15 anos!... 
A compra do equipamento, orçado em cerca de 160 mil euros, obrigou a um concurso internacional e nele acreditava o executivo municipal, tendo na altura o autarca socialista antecipado "um ano de trabalho intenso" para que sejam retirados os "milhões e milhões" de plantas que estarão submersas no ecossistema localizado entre os concelhos de Águeda, Aveiro e Oliveira do Bairro.
«A compra da ceifeira aquática é a «solução» encontrada para o avanço no sentido da requalificação da degradada pateira. Não precisamos de inventar nada. Há outros países com o mesmo problema, temos que ver o que fazem, trazer para o nosso meio e aplicar», defendeu o presidente da Câmara de Águeda, há 17 anos.
Olhem, deu no que deu.

E no que se vê!