quarta-feira, março 29, 2023

ANO 1959: Escola Primária no salão do Café Império ! - Ano 1964: Orçamento suplementar da Junta de Freguesia ! - Ano 1980!:Teatro da ARCOR na Borralha com a peça «A Rosa do Adro»!

O Café Império, junto à Igreja, em cujo salão (1º. andar) funcionou a escola primária
 de Óis da Ribeira. Há 64 anos e provisoriamente!

O salão do Café Império
ficava no 1º. andar
ÓdR há
64 anos


Escola Primária d´Óis
no salão do Café 
Império !

A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, a 29 de Março de 1959, há precosamente 64 anos, deliberou mandar caiar o salão do Café Império, onde provisoriamente iria funcionar a escola primária.
O salão localiza(va)-se junto à Igreja de Santo Adrião e era o que, contemporâneamente, continuava a ser do mesmo Café Império (ou Café 
da Celeste, como também era popularmente designado), e tinha sido cedido por Dinis de Almeida Tavares da Silva e sua mãe Gracinda de Almeida Reis (Tavares), precisamente para lá provisoriamente funcionar a
Dinis Tavares
Gracinda Reis
a escola. Enquanto se iriam construir as duas salas do lado nascente.
O café, agora encerrado, foi depois de Fernando Tavares Pires, por herança de sua mulher Maria Isabel dos Reis Tavares da Silva (filha de Dinis Tavares e Celeste, os três já falecidos).
O mesmo café ainda foi gerido por Rui Teixeira (Ananias) e depois por Leonildo Soares da Costa e actuamente é o salão de beleza «Charme da Gata».
O executivo era presidido por Aires Carvalho dos Santos, com o secretário José Pinheiro das Neves e o tesoureiro David Soares dos Santos, e a caiação foi na parte interior do salão, onde funcionou a escola primária - enquanto decorria a construção das duas salas (novas) da escola da subida do Bairro Alto, agora Rua Nossa Senhora de Fátima. Por coincidência, tem sido a comissão de festas que a tem utilizado como espaço de bar e para angariação de fundos.
- NOTA: A escola ficou com três salas, agora sem utilização e que todos os óisdaribeirenses bem conhecem. Foi, imaginem lá..., cedida pela Junta à Delegação de Águeda da Cruz Vermelha Portuguesa para, imaginem, lá instalar uma creche para 92 crianças.

A antiga sede da Junta de Freguesia,
agoa sede da Tuna / AFOR

- ANO 1964!
Orçamento suplementar
da Junta de Freguesia !


A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, reunida a 29 de Março de 1964, há 59 anos, deliberou aprovar o orçamento suplementar do dito ano.
A «novidade» tinha a ver com o facto de a verba orçamentada para arranjos dos caminhos vicinais já estar esgotada. Uma verba, imagine-se, de 4 933$00. Para todo o ano. Qualquer coisa como 2.193,31 euros. E estavam em Março!
O presidente Armando dos Santos Ala de Resende expôs a situação na reunião de 23 de Fevereiro e o executivo, faz hoje 56 anos, deliberou apresentar um orçamento suplementar, porém, e esta e parte mais curiosa da situação, entendendo expôo-lo à população, para qualquer eventual reclamação
- NOTA: Era assim qie se procedia no tempo do dito «fascismo»: os autarcas locais, espontâneamente, auto-sujeitavam-se ao escrutínio popular. E sobre orçamento suplementar, não houve qualquer reclamação do povo de Óis da Ribeira.

Clara Santos, a
Rosa do Adro
Padre A. Maria
(foto recente)


- ANO 1980!
Teatro da ARCOR na 
Borralha com a peça 
«A Rosa do Adro»

O Grupo de Teatro da Amador (GTA) da ARCOR apresentou-se na Boralha a 29 de Março de 1980, há 43 anos, com a peça «A Rosa do Adro», escrita por Manuel Maria Rodrigues e ensaiada pelo óisdaribeirense Firmino Santos.
A estreia tinha sido no dia 8 de Março de 1980, em Óis da Ribeira e no salão do restaurante Pôr do Sol, e o programa incluía a comédia «O Gabinete do Regedor» e dois monólogos, para além, neste caso, da actuação do padre António Maria, brasileiro, ao tempo a trabalhar na Gafanha – na Obra de Schoenstatt.
O GTA actuou depois, pelo menos, em Mourisca do Vouga (a 15 de Março), Loure, de S. João de Loure (22). Talvez em outras localidades da região.
- NOTA: O elenco do grupo teatral arcoriano era formado por António Carlos (interpretando o papel de Fernando) e Clara Santos (Rosa), os personagens principais, para além de dos irmãos Isabel Neves (Deolinda) e Mário Neves (António) e Leonildo Costa (José da Costa) e Danilo Costa (barão), Custódio Ferreira (tesoureiro da ARCOR e na peça como padre Francisco), Aurélio Reis (Lucas), Manuel Almeida «Capitão» (Tomé) e Diamantino Correia (criado). Maria José Duarte de Almeida era o ponto.

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