Notícia da época, DAQUI |
Pe. José Bernardino |
por «alta traição»!
O padre José Bernardino foi solto há 112 anos, sob fiança, depois de cumprir prisão nas cadeias do Alto do Duque e do Limoeiro, em Lisboa, durante 5 meses e por «suspeitas de alta traição» à pátria. Ver AQUI
José Bernardino dos Santos Silva era filho de Manuel Tavares Duarte e Maria José dos Santos Silva e celebrou missa nova no Dia de Reis de 1903, aos 22 anos. Paroquiou Trofa e Óis da Ribeira (onde entrou a 6 de Abril de 1908) também exerceu em Coimbra e no Estado do Espírito Santo (Brasil), onde foi um dos construtores da Igreja da cidade de Muqui.
Monárquico convicto, foi denunciado pelo regime republicano, esteve preso, foi libertado e fugiu para o Brasil, sendo julgado à revelia pelo Tribunal Militar de Coimbra.
Já em Portugal, foi presidente da comissão da ponte (de ainda antes da implantação da República) e à comissão voltou, depois do regresso do Brasil. Então, foi Consultor Diocesano, pároco e arcipreste de Águeda e depois pároco de Ois da Ribeira. O Papa Pio XI elevou-o à dignidade de Camareiro Secreto, com o título de Monsenhor e Águeda, então, prestou-lhe «justa e eloquente homenagem».
O padre José Bernardino foi solto há 112 anos, sob fiança, depois de cumprir prisão nas cadeias do Alto do Duque e do Limoeiro, em Lisboa, durante 5 meses e por «suspeitas de alta traição» à pátria. Ver AQUI
José Bernardino dos Santos Silva era filho de Manuel Tavares Duarte e Maria José dos Santos Silva e celebrou missa nova no Dia de Reis de 1903, aos 22 anos. Paroquiou Trofa e Óis da Ribeira (onde entrou a 6 de Abril de 1908) também exerceu em Coimbra e no Estado do Espírito Santo (Brasil), onde foi um dos construtores da Igreja da cidade de Muqui.
Monárquico convicto, foi denunciado pelo regime republicano, esteve preso, foi libertado e fugiu para o Brasil, sendo julgado à revelia pelo Tribunal Militar de Coimbra.
Já em Portugal, foi presidente da comissão da ponte (de ainda antes da implantação da República) e à comissão voltou, depois do regresso do Brasil. Então, foi Consultor Diocesano, pároco e arcipreste de Águeda e depois pároco de Ois da Ribeira. O Papa Pio XI elevou-o à dignidade de Camareiro Secreto, com o título de Monsenhor e Águeda, então, prestou-lhe «justa e eloquente homenagem».
- NOTA: O entretanto Monsenhor José Bernardino Santos Silva faleceu a 18 de Janeiro de 1960, na sua casa de Óis da Ribeira - cujo espaço e quintal são agora propriedade da ARCOR, omediatamente a poente do centro social.
2 - ANO 1912,
há 111 anos !
Agressão e atentado
a Manuel Tavares!
O futuro benemérito Manuel Maria Tavares da Silva foi agredido por engaboados e na calada da noite de 22 de Maio de 1912, há 108 anos e no dia da chegada do padre José Bernardino a Óis da Ribeira.
«Caiu imediatamente prostrado, muito ferido», relata a imprensa da época (ver imagem, DAQUI).
Manuel Maria Tavares da Silva era carpinteiro de profissão, esteve emigrado no Brasil e fez fortuna em Angola. Foi benemérito da freguesia, razão que levou à atribuição do seu nome à rua que vai do largo do Centro Social ao do Cruzeiro (a antiga Rua do Cabo).
Foi autor de um projecto para a ponte de Óis da Ribeira (nos anos 20 do século XX) e liderou as obras de restauro da igreja paroquial, no final da década de 50 e princípio da de 60. Presidiu à Junta de Freguesia de 2 de Janeiro de 1960 a 4 de Abril de 1962 - altura em que abandonou o cargo, devido a doença.
- NOTA: Manuel Tavares foi casado com Laura Ferreira Sucena e o casal teve os filhos Albano, as gémeas Ana e Mariana, Alfredo, Joaquim e Maria Augusta Tavares da Silva. Seu bisneto materno é João Paulo Resende Gomes, neto materno de Ana (Tavares Resende) e que foi presidente da direcção da ARCOR.
A notícia do atentado a Manuel Tavares |
Manuel Tavares |
2 - ANO 1912,
há 111 anos !
Agressão e atentado
a Manuel Tavares!
O futuro benemérito Manuel Maria Tavares da Silva foi agredido por engaboados e na calada da noite de 22 de Maio de 1912, há 108 anos e no dia da chegada do padre José Bernardino a Óis da Ribeira.
«Caiu imediatamente prostrado, muito ferido», relata a imprensa da época (ver imagem, DAQUI).
Manuel Maria Tavares da Silva era carpinteiro de profissão, esteve emigrado no Brasil e fez fortuna em Angola. Foi benemérito da freguesia, razão que levou à atribuição do seu nome à rua que vai do largo do Centro Social ao do Cruzeiro (a antiga Rua do Cabo).
Foi autor de um projecto para a ponte de Óis da Ribeira (nos anos 20 do século XX) e liderou as obras de restauro da igreja paroquial, no final da década de 50 e princípio da de 60. Presidiu à Junta de Freguesia de 2 de Janeiro de 1960 a 4 de Abril de 1962 - altura em que abandonou o cargo, devido a doença.
- NOTA: Manuel Tavares foi casado com Laura Ferreira Sucena e o casal teve os filhos Albano, as gémeas Ana e Mariana, Alfredo, Joaquim e Maria Augusta Tavares da Silva. Seu bisneto materno é João Paulo Resende Gomes, neto materno de Ana (Tavares Resende) e que foi presidente da direcção da ARCOR.
A casa que foi do professor Luís Santos, doada pelo filho António aos Combonianos |
3 - ANO 1896,
há 127 anos !
Professor Luís Maria
de Almeida Santos!
O professor Luís Maria de Almeida Santos nasceu a 22 de Maio de 1896, há 124 anos.
Filho do também professor Camilo Ferrão de Almeida Santos, de Carapinheira do Campo (Montemor-o-Velho), e de Maria Teresa Almeida, de Óis da Ribeira, era neto paterno de João Santos e Maria Cordeiro, e materno de Jacinto Bernardo Henriques e Joaquim Rosa de Almeida.
Luís Maria foi professor na Trofa (onde foi homenageado), foi correspondnete de jornais de Águeda em Óis da Ribeira e casou a 30 de Dezembro de 1921 com Maria Emília Cruzeiro Gomes, natural de Oiã, e irmã do conceituado poeta e escritor António do Cértima.
- NOTA: O casal teve os filhos Estrela, que vive em Aveiro, e os já falecidos Hélder, Henrique e António Gomes Cruzeiro de Almeida Santos (Toninho). O professor Luís faleceu a 23 de Dezembro de 1970, aos 74 anos.
O GTA da ARCOR em 2004 |
4 - ANO 2004,
há 19 anos !
Teatro da ARCOR
em Valongo do Vouga!
O Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR actuou na Casa do Povo de Valongo do Vouga no dia 22 de Maio de 2004, há 19 anos e representando a peça «A Prima Eugénia», ensaiada por Arlindo Reis.
Os intérpretes, com encenação do grupo, foram Clara Santos (a Prima Eugénia), Eliana Alves (Maria Guiomar), Fátima Reis (Clara), Ana Almeida (Amélia), Paulo Rogério (Alberto), Paulo Gomes (Izidoro), Isaltina Pires (Inês), Pedro Soares (Luís), José Manuel Gomes (Carlos), Hernâni Pires (António) e António Prazeres (Tavares). Carlos Pereira e Lurdes Fernandes foram os pontos.
- NOTA: A sala de espectáculos da Casa do Povo de Valongo encheu e os aplausos brindaram a actuação deste excelente grupo de teatro», relatava o jornal Região de Águeda, referindo que «a direcção da Casa do Povo ofereceu um pequeno convívio, que serviu para troca de impressões e forma de agradecimento pela prestação deste grupo que promove o teatro amador».
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