Os 16 000 euros da venda, há 14 meses, dos choupos do Bico da Mota!

O Caminho do Bico da Mota visto do hangar de canoagem e já sem a mancha de choupos
vendidos, em Março de 2022, por 16 000 euros: para aplicar onde e como?

O Bico da Mota antes do observatório

Ontem e sobre o caso da falta de placas no percurso pedestre, falámos da venda dos choupos do Bico da Mota. Hoje, recordamos que tal aconteceu a 25 de Março de 2022, há quase, quase... 15 meses, por concurso público e arrecadando a Junta de Freguesia nada mais nada menos que 16 0000 euros.
O que não foi coisa pouca.
«A retirada das 300 toneladas de 

Troncos e estilha dos choupos

choupos do Caminho do Bico da Mota está em fase final», noticiava o d´ Óis Por Três a 26 de Abril de 2022 e com vários registos fotográficos (que hoje repetimos), precisando que foram vendidos à empresa Alfredo da Silva Almeida, Lda, de Chave, em Arouca. 

Pelos tais 16 000 euros!!!
A abertura de propostas tinha sido a 25 de Março de 2022, a base de licitação era de 12 500 euros, e a adjudicante apresentou uma proposta escrita de 15 100 euros, a melhor oferta das várias que concorreram. Mas seguiu-se um leilão, insólito, diríamos nós, mas previsto no ponto 19 do edital de procedimento.

A verdade é que, em termos financeiros, resultou em mais 900 euros para os cofres da Junta de Freguesia da UFTOR, que, de lance em lance, a Alfredo da Silva Almeida, Lda., aceitou pagar, vencendo o concurso.

A estilha, que estava obrigada a retirar até (nos termos da concurso) até 30 dias após a notificação da adjudicação, destina-se a biomassa, para aplicações energéticas.
As 300 toneladas correspondem a todas as árvores cortadas no chamado Bico da Mota, junto ao coreto do parque de Óis da Ribeira (frente ao hangar de canoagem), e até ao limite com a freguesia de Requeixo.

Curva do Bico da Mota

Os 16 000 euros são

para investir onde ?

Os 16 000 euros, crendo no ponto 22 do edital, já entraram nos cofres da Junta de Freguesia, mas para os óisdaribeirenses há a curiosidade de saber onde vão ser aplicados.

Será em  Óis da Ribeira?», perguntámos.

E demos exemplos, sugerindo e interrogando sobre várias possibilidades:

1 - Para acabar o passeio da Rua de Nossa Senhora de Fátima, iniciado em 2017, há 5 anos? E reiniciado em  Maio de 2021, estando por concluir?

2 - Para requalificar o edifício da Junta, em Óis da Ribeira e na Rua Adolfo Pires dos Reis (e por ele doado)? A Rua do Viveiro.

3 - Para requalificar a entrada do Cemitério Novo?

4 - Para requalificar o lavadouro público?

5 - Para pagar a água da sede da União de Freguesias da UFTOR, em Óis da Ribeira, que, vá lá saber-se porquê?, tem estado a ser «fornecida» pela ARCOR? 

6 - Para urbanizar o parque do Surpel?

7 - Ou o terreno das Varandas?

7 - Será na vila de Óis da Ribeira e na solução de algumas das suas carências? Nos tantos pormenores e pormaiores que por aqui temos denunciado? 

Ou para outros chãos da (des)União?

«Vamos aguardar, para ver, saber e crer», escrevemos nós.

Agora e hoje, 14 meses passados, ainda não sabemos!