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| O DL 172 de há 150 anos |
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| ÓdR há 150 anos! |
1 - ANO 1873,
há 150 anos!
Concurso para pároco
de Óis da Ribeira!
O concurso para o provimento do titular da Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira foi publicado no Diário do Governo nº. 172, de 2 de Agosto de 1873.
O concurso para o provimento do titular da Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira foi publicado no Diário do Governo nº. 172, de 2 de Agosto de 1873.
Há precisamente 150 anos. Século e meio!
O edital incluía outras paróquias de todo o país e era da 1ª. Repartição da Direção Geral dos Serviços Eclesiásticos, do Ministério dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça. Os interessados tinham 30 dias para apresentarem o necessário requerimento, separadamente para cada Igreja que pretendessem - devendo, porém e neste caso, colocar uma ordem de preferência.
2 - Ano de 1980,
4 - ANO 2013,
há 10 anos!
A vontade do povo...
O d´Óis Por Três, há 4 anos, falava das Festas de Pateira «ressuscitadas» e entretanto e logo esquecidas pela Junta de Freguesia da (des)UFTOR.
Assim:
«As denominadas Festa da Pateira de 2019, em Óis a Ribeira, continuam hoje com a caminhada e fecham portas. Talvez valha a pena reflectir sobre o que são as festas ditas da... pateira.
A 3 de Agosto, tiveram
concerto(s) dos «5 Luas», de Valongo, DJ, insufláveis e actividades aquáticas, para além das tascas associativas.
O espírito das festas era qual? Alguém se lembra?
A geração óisdaribeirense agora maior de 40 anos lembrar-se-á bem.
As festas de agora são o que são, mas já não são o que eram!
Não seria dispiciendo que a entidade organizadora do dito festejo procurasse inteirar-se disso: sobre o que eram e como era as festas da pateira. E começar por saber se a missão de uma Junta de Freguesia é organizar festas e, nelas, consumir o erário público, só por mero capricho dos seus actores.
Erário público que escapa, que falta, que não há para, por exemplo, cumprir algumas - apenas algumas, que também não houve tempo para tudo... - das promessas eleitorais mais recentes.
Freguesia cheia de
enormes carências
Quanto a carências, aliás, basta-nos lembrar o que pensa o executivo actual autárquico, segundo anunciou no seu manifesto político de Fevereiro deste ano: «Procuramos ter detalhe no nossos projecto porque nos deparamos com uma freguesia cheia de enormes carências, um pouco por toda a parte, que precisam de uma equipa que sabe o caminho a seguir».
Repitamos: «(...) nos deparamos com uma freguesia cheia de enormes carências, um pouco por toda a parte, que precisam de uma equipa que sabe o caminho a seguir».
O edital incluía outras paróquias de todo o país e era da 1ª. Repartição da Direção Geral dos Serviços Eclesiásticos, do Ministério dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça. Os interessados tinham 30 dias para apresentarem o necessário requerimento, separadamente para cada Igreja que pretendessem - devendo, porém e neste caso, colocar uma ordem de preferência.
- NOTA: O pároco de Santo Adrião de Óis da Ribeira era o padre encomendado Ricardo Tavares da Silva, natural da vila, que, não sabemos se por razão deste concurso, viria a ser substituído pelo padre Venâncio Pereira entre Julho/Agosto de 1876,
Os últimos sacramentos que ministrou em Óis da Ribeira foram os seguintes:
- BAPTIZADO: O de José Maria, filho do barqueiro Joaquim Alves da Costa e da costureira Maria Bárbara Soares dos Santos, irmão do barqueiro Zebedeu Alves da Costa. A 11 de Junho de 1876.
- CASAMENTO: O de Maria Angélica dos Santos e João Tavares da Silva. Ela, de 32 anos, solteira e lavradora, filha de Berardo dos Santos Oliveira e de Emília Pires da Maia. Ele, de 54 anos, solteiro e lavrador, filho de João Tavares da Silva, de Travassô. A 29 de Maio de 1876. O casal, entre outros, viria a ter o filho e futuro benemérito Manuel Maria Tavares da Silva, cujo nome foi dado à Rua do Cabo.
- FUNERAL: O de Belarmina, filha de Maria Viegas, jornaleira, e pai incógnito, de 11 meses e 7 dias. A 8 de Junho de 1876
Os últimos sacramentos que ministrou em Óis da Ribeira foram os seguintes:
- BAPTIZADO: O de José Maria, filho do barqueiro Joaquim Alves da Costa e da costureira Maria Bárbara Soares dos Santos, irmão do barqueiro Zebedeu Alves da Costa. A 11 de Junho de 1876.
- CASAMENTO: O de Maria Angélica dos Santos e João Tavares da Silva. Ela, de 32 anos, solteira e lavradora, filha de Berardo dos Santos Oliveira e de Emília Pires da Maia. Ele, de 54 anos, solteiro e lavrador, filho de João Tavares da Silva, de Travassô. A 29 de Maio de 1876. O casal, entre outros, viria a ter o filho e futuro benemérito Manuel Maria Tavares da Silva, cujo nome foi dado à Rua do Cabo.
- FUNERAL: O de Belarmina, filha de Maria Viegas, jornaleira, e pai incógnito, de 11 meses e 7 dias. A 8 de Junho de 1876
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Jaime Reis (foto actual) |
2 - Ano de 1980,
há 43 anos !
Concursos e desporto na
Concursos e desporto na
Festa da Pateira de 1980!
A Festa da Pateira de 1980, há 43 anos, teve 7 conjuntos musicais no seuvasto progranma, mas também concursos desportivos e de apanha de moliço.
O programa teve apoio da Comissão Municipal de Turismo de Águeda e envolveu os dias 2, 3 e 4 de Agosto desse ano, com cartaz desportivo no sábado e domingo.
Jaime Reis foi o vencedor do concurso de pesca, seguido de António Prazeres, Casimiro Estima e Dionísio Prazeres. A prova de ciclismo foi ganha por António Joaquim, por se apresentar com o veículo mais antigo.
- NOTA: A apanha de moliço foi ganha por Miguel Marcos dos Reis, moirados da Rua Adoldo Pires dos Reis (Viveiro), que tinha, imagine-se só... 80 anos! Seguiram-se João Tavares dos Santos (2º.), Ernesto Almeida, Jorge Soares, António Estima e António Joaquim.
O programa teve apoio da Comissão Municipal de Turismo de Águeda e envolveu os dias 2, 3 e 4 de Agosto desse ano, com cartaz desportivo no sábado e domingo.
Jaime Reis foi o vencedor do concurso de pesca, seguido de António Prazeres, Casimiro Estima e Dionísio Prazeres. A prova de ciclismo foi ganha por António Joaquim, por se apresentar com o veículo mais antigo.
- NOTA: A apanha de moliço foi ganha por Miguel Marcos dos Reis, moirados da Rua Adoldo Pires dos Reis (Viveiro), que tinha, imagine-se só... 80 anos! Seguiram-se João Tavares dos Santos (2º.), Ernesto Almeida, Jorge Soares, António Estima e António Joaquim.
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| O parque onde ficava a casa demolida |
3 - ANO 1984,
há 39 anos !
A demolição de casa do
há 39 anos !
A demolição de casa do
Largo da Igreja !
A demolição da casa de Silvério Maria Reis ocorreu nos primeiros dias de Agosto de 1984, há 39 anos, permitindo o alargamento do ainda hoje chamado Largo da Igreja.
O edifício e anexos ficavam no local onde hoje se situa o parque de estacionamento em frente à residência de Armando Resende, ao lado sul da Igreja, e o proprietário estava então emigrado no Brasil. Fazia esquina com o largo da Igreja e a Rua Benjamim Soares de Freitas.
- NOTA: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira era então presidida por Isauro Carvalho e Santos com o secretário António Framegas Fernandes da Silva e o tesoureiro Daniel Pereira Marques, eleitos do PS.
O edifício e anexos ficavam no local onde hoje se situa o parque de estacionamento em frente à residência de Armando Resende, ao lado sul da Igreja, e o proprietário estava então emigrado no Brasil. Fazia esquina com o largo da Igreja e a Rua Benjamim Soares de Freitas.
- NOTA: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira era então presidida por Isauro Carvalho e Santos com o secretário António Framegas Fernandes da Silva e o tesoureiro Daniel Pereira Marques, eleitos do PS.
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| A noticia na imprensa de Águeda |
há 10 anos!
A vontade do povo...
ficou no tinteiro !
A imprensa de Águeda, a 2 de Agosto de 2013 (ver ao lado), há 10 anos, dava conta da célebre, por delicadas razões, Assembleia de Freguesia de 28 de Julho ao ano anterior.
Titulava-se «Assembleia popular não chegou ao fim» e foi assim:
«Há pouco mais de um ano, o povo de Óis da Ribeira disse não à agregação da freguesia como se lê nesta notícia de 2 de Agosto de 2012, retirada do blogue Ois da Ribeira na Net, de Luís Neves. Afinal, parece que as presidenciais figuras fizeram coisa diferente e, este ano depois, aparecem ambos na lista do PS, fugindo da do PSD, pelo qual dera a cara durante cerca de 30 anos. Estas coisa dão que pensar..., mas cada um pensa pela sua cabeça.
A imprensa de Águeda, a 2 de Agosto de 2013 (ver ao lado), há 10 anos, dava conta da célebre, por delicadas razões, Assembleia de Freguesia de 28 de Julho ao ano anterior.
Titulava-se «Assembleia popular não chegou ao fim» e foi assim:
«Há pouco mais de um ano, o povo de Óis da Ribeira disse não à agregação da freguesia como se lê nesta notícia de 2 de Agosto de 2012, retirada do blogue Ois da Ribeira na Net, de Luís Neves. Afinal, parece que as presidenciais figuras fizeram coisa diferente e, este ano depois, aparecem ambos na lista do PS, fugindo da do PSD, pelo qual dera a cara durante cerca de 30 anos. Estas coisa dão que pensar..., mas cada um pensa pela sua cabeça.
A do d´Óis Por Três concluiu que a vontade do povo não foi ouvida pela politqueirada activa. Ficou no tinteiro dos agora ex-militantes do PSD.».
- NOTA: Os então militantes do PS de há 10 anos eram Manuel Soares e Fernando Pires, que foram activos militantes e eleitos do PSD. Soares tamn+em viria a ser candidato do Juntos.
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| O concerto do grupo «5 Luas» de Valongo do Vouga |
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| O público participante... |
5 - ANO 2019,
há 4 anos!
As Festas da Pateira são
o que são... mas não são
o que eram!
Assim:
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| Um insuflável para as crianças... |
A 3 de Agosto, tiveram
concerto(s) dos «5 Luas», de Valongo, DJ, insufláveis e actividades aquáticas, para além das tascas associativas.
O espírito das festas era qual? Alguém se lembra?
A geração óisdaribeirense agora maior de 40 anos lembrar-se-á bem.
As festas de agora são o que são, mas já não são o que eram!
Não seria dispiciendo que a entidade organizadora do dito festejo procurasse inteirar-se disso: sobre o que eram e como era as festas da pateira. E começar por saber se a missão de uma Junta de Freguesia é organizar festas e, nelas, consumir o erário público, só por mero capricho dos seus actores.
Erário público que escapa, que falta, que não há para, por exemplo, cumprir algumas - apenas algumas, que também não houve tempo para tudo... - das promessas eleitorais mais recentes.
enormes carências
Quanto a carências, aliás, basta-nos lembrar o que pensa o executivo actual autárquico, segundo anunciou no seu manifesto político de Fevereiro deste ano: «Procuramos ter detalhe no nossos projecto porque nos deparamos com uma freguesia cheia de enormes carências, um pouco por toda a parte, que precisam de uma equipa que sabe o caminho a seguir».
Repitamos: «(...) nos deparamos com uma freguesia cheia de enormes carências, um pouco por toda a parte, que precisam de uma equipa que sabe o caminho a seguir».
Então, e pelos vistos e consequentes, o caminho é fazer festas e, por milagre, todas as carências serão ultrapassadas.
Vivam, pois, as festas..., as festas à conta do erário público!
Como se diz(ia) em OdR: Bota prá bateira!
As imagens da página oficial da União de Freguesias, AQUI
- NOTA: Hoje e 4 anos depois, perguntar-se-á: então, cadé as Festas da Pateira? Já agora: e que carências foram solucionadas?
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