terça-feira, agosto 15, 2023

1 - ANO 1993, há 30 anos! Paulo e Costa: os primeiros campeões nacionais da ARCOR! 2 - ANO 1899, há 124 anos: A morte do padre Ricardo Tavares da Silva! 3 - ANO 1910, há 113 anos: Olívia Reis, o último baptismo da Monarquia! 4 - ANO 1913, há 110 anos: Passaportes para o Brasil e para Manuel (Lopes) e José Maria! 5 - ANO 2017, há 6 anos: As marchas populares infantis da ARCOR! 6 - ANO 2022, há 1 ano: As baldroegas do Cemitério Velho!

António Costa
Paulo Santos
ÓdR há
30 anos!


1 - ANO 1993,
há 30 anos!
Paulo e Costa: os
primeiros campeões
nacionais da ARCOR!


O dia 15 de Agosto de 1993 é histórico para a canoagem da ARCOR: António Costa e Paulo Santos foram os seus primeiros campeões nacionais!
A dupla pagaiou os 1000 metros de C2, escalão de juniores, no decorrer dos campeonatos disputados nas águas do rio Douro, a partir de Melres, em Gondomar.
Afirmaram-se categoricamente e, com esta histórica vitória, na histoia estao com o primeiro ouro nacional arcoriano.
A ARCOR, recordemos, tinha iniciado as suas actividades náuticas no verão de 1990. Apenas 3 anos antes.
António Costa é actualmente empresário do sector da construção civil, administrador da empresa António Rodrigues & Costa, Lda., e é atleta veterano da ARCOR, campeão nacional em título de K4, escalão de Veteranos B, António Monteiro, Paulo Gomes e João Ferreira.
Paulo Gonçalves dos Santos é filho de José Santos, que reside no chamado Bairro Alto, da Rua Nossa Senhora de Fátima e mora(rá) nos arredores de Aveiro. A mesma dupla, no mesmo dia, foi terceira classificada na distância de 500 metros.
- NOTA: O d´Óis Por Três tem muito gosto em, de novo, aqui deixar este registo, para a memória futura da canoagem da ARCOR. Que tão esquecida nos parece andar da sua história.
A campa do padre Ricardo
Tavares da Silva, no Cemitério
Velho de Óis da Ribeira

2 - ANO 1899,
há 124 anos !
A morte do padre Ricardo
Tavares da Silva !

O padre Ricardo Tavares da Silva, natural de Óis da Ribeira, faleceu a 15 de Agosto de 1899, há 124 anos.
Filho do proprietário João Tavares da Silva, de Óis da Ribeira, e de Maria Clara Duarte, governanta de casa e natural de Casal de Álvaro, tinha 77 anos e meio e faleceu, pelas 7 horas da manhã desse longínquo dia, de doença e na sua casa da Rua do Viveiro, actual Rua Adolfo Pires dos Reis. Recebeu os sacramentos de penitência e da extrema-unção.
Baptizado a 3 de Março de 1822, em Óis da Ribeira, era neto paterno de Francisco Ferreira Mateus e de Maria Tavares da Silva, esta de Travassô, e materno de Manuel Francisco Claro e Josefa Ferreira Duarte, esta de Casal de Álvaro.
- NOTA: O padre Ricardo foi sepultado em jazigo próprio (ver imagem), mandado erigir pelo seu irmão José Tavares da Silva, também sacerdote católico (presbítero), e que fica na ala nascente do actual Cemitério Velho de Óis da Ribeira. Tinham um outro irmão também sacerdote, o padre Joaquim Tavares da Silva.

O registo de
baptismo de Olívia

3 - ANO 1910,
há 113 anos!
Olívia Reis, o último
baptismo da Monarquia!

O último baptismo do tempo da Monarquia celebrado Na Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira foi o de Olívia Pinheiro dos  Reis, a 15 de Agosto de 1910. 
Há 113 anos.
Nascida no dia 3 anterior, era filha dos lavradores Bernardino Alves dos Reis e Ana Rosa Pinheiro dos Reis, neta paterna de José Maria Alves dos Reis e de Felicidade Tavares da Conceição, neta materna de José Matos dos Reis e de Ana Alves Pinheira.
A cerimónia foi celebrada pelo padre José Bernardino dos Santos Silva e padrinhos foram Amadeu Soares Pereira, estudante e solteiro, e Olívia Soares do Espírito Santo - que supomos ter seguido a vida monástica e era filha de Manuel Filipe  Soares, o construtor da casa apalaçada que agora é de João Gomes e foi do avô José Resende. 
Teve pelo menos 2 irmãos: Jaime e Manuel Pinheiro dos Reis, que foram residentes em Ois da Ribeira. 
- NOTA: Sobrinhos-netos, são Maria Erminda (Aveiro e Ois) e o dr. José Bernardino Estima Reis (falecido a 29 de Dezembro de 2021 e residente no Porto), filhos de Jaime. E Vasco Almeida Reis, que residiu e faleceu em Travassô e já faleceu.
Registo dos passaportes
de Manuel e José Maria

4 - ANO 1913,
há 110 anos !
Passaportes para o Brasil
e para Manuel (Lopes)
e José Maria!

O Governo Civil de Aveiro emitiu, a 15 de Agosto de 1913, já lá vão 110 anos, passaportes para dois  óisdaribeirenses emigrarem para o Brasil: José Maria e Manuel.
Manuel Soares dos Santos (Lopes), tinha 22 anos e era filho de Bernardino Soares dos Santos e de Maria Rosa Estima. Casou a 27 de Outubro de 1910, 17 dias depois do derrube da Monarquia, com Margarida Gomes da Conceição, de 26 anos. O casal teve os filhos David, Deolinda, Isaura, Mirene, Zulmiro e Lurdes (já todos falecidos).
Margarida viria a falecer a 28 de Agosto de 1952 e Manuel Soares dos Santos (Lopes), em segundas núpcias, casou-se com Ludovina Pires da Costa, a 9 de Abril de 1953, em Aveiro. Faleceu a 5 de Fevereiro de 1959.
José Maria Pires dos Reis, de 22 anos e solteiro, trabalhador rural, era filho de José Constantino dos Reis e de Maria Rosa Maia, irmão de Manuel (o chamado Regedor Velho), Ana, Rosa, Sebastião e Fernando (Peralta), entre outros.
- NOTA: Ambos emigraram para o Estado de Espírito Santo, onde ao tempo se encontrava o padre José Bernardino dos Santos Silva, que ao tempo por lá missionava.
A marcha infantil da ARCOR em plena actuação. As crianças são o futuro e também o
futuro das marchas de Óis da Ribeira. Em baixo, o grupo (incompleto) e, de pé e
à direita, a educadora Fátima Goulart


5 - ANO 2017,
há 6 anos!
As marchas populares
infantis da ARCOR !

«O futuro é das crianças e estas iam sendo esquecidas no historial das marchas populares de Óis da Ribeira, neste ano de 2017 com apenas a ARCOR, da freguesia», comentou o d´Óis Por Três de há 5 anos.
Acrescentava que «é uma pena». Assim:
«É pena a desistência da Tuna/Associação Filarmónica, que as começou a organizar em 2002.
A ARCOR apresentou dois grupos, o adulto e o infantil, e deste qua-
se nem se fala (ou falou), quando é dele e ele o futuro. A página de facebook das Marchas Populares da ARCOR permitiu-nos recolher estas imagens (tem várias outras, ver AQUI) para as deixar para memória do... futuro.
Não conhecemos as crianças, mas identificamos a educadora Fátima Goulart, que, com outra educadora, supomos, as ensaiou e as acompanhou na cenografia dos dia 17 de Junho, na pateira de Óis da Ribeira.
Obrigado ao(à) nosso(a) leitor(a), que nos alertou para esta falha do d´Óis Por Três.
- NOTA: As marchas populares voltaram nas edições de 2018 e 2019. Infelizmente e por causa da COVID 19, não se realizaram em 2020 e 2021. E, quiçá por outras razões, também em 2022 e 2023. O que é uma pena!
A ala sul/nascente está toda «ajardinada»... de beldroegas

As beldroegas tapam os
passeios e crescem sobre
os sepulcros

Coroa de beldroegas no Cemitério Velho


6 - ANO 2022,
há 1 ano!
As baldroegas
do Cemitério Velho!

O Cemitério Velho da vila de Óis da Ribeira, imediatamente a sul do adro do sagrado Templo do Padroeiro Santo Adrião, está, imaginem só..., está «transformado» num campo «clandestino» de... beldroegas.
É um beldroegal!!!...
Admiram-se, surpreendem-se?!!!
Não se admirem nem surpreendam, pois é isso mesmo que acontece e, caso tenham dúvidas, vão então ver com os próprios olhos ou contemplem as imagens captadas na tarde de sábado último - dia 13 de Agosto de 2022!
Pena é que seja «selvagem», formado por ervas daninhas, que crescem sem serem cortadas, por desmazelo ou incompetência de quem tem deveres que não cumpre - neste caso, a Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira.
As beldroegas crescem, crescem..., crescem e, não sendo limpas, enchem os espaços vazios do campo sagrado.
Ainda que, as beldroegas, sejam, em contextos que nada terão a ver com cemitérios e a morte que representam, uma das maiores fontes vegetais de ácidos gordos ómega-3, podendo contribuir, a par de uma alimentação saudável, para um menor risco de doença cardiovascular, dotando-as de uma elevada riqueza nutricional.
O que, com todo o respeito, nada tem a ver com os nossos conterrâneos que lá repousam no seu leito final e merecem todo o respeito! Por quem o tem!
Beldroegas no cento do Cemitério Velho...

Cemitério limpo por
populares voluntários !

O desprezo autárquico pelos cemitérios de Óis da Ribeira, e só falamos de limpeza interior, já tem história. Não é de agora, embora devamos salvaguardar a grande obra do regime, neste campo: a ligaçã
Beldroegas no canto poente/sul
o entre ambos, do Velho para o Novo.
Já em 2018, já lá vão 4 anos, o desmazelo era tanto que foi um particular que, pondo mãos à obra e voluntariamente, limpou o Cemitério Novo, numa altura em que a questão da limpeza dos cemitérios de Óis da Ribeira era vergonhosa para todos os ribeirenses.
Menos, sublinhava o d´Óis Por Três, «para os eleitos do poder local» - a Junta e Assembleia de Freguesia. Na altura, e estamos a falar de Agosto desse ano, o Cemitério Novo foi limpo por um particular, José Manuel da Conceição Alves (ver AQUI). Logo depois, em Setembro, o Cemitério Velho foi limpo por Pedro Miguel Estima Soares (ver AQUI). Curiosa e coincidentemente, marido da actual secretária da Junta de Freguesia.  
«A cambada de politiqueiricositos eleitos há um ano assobia para o lado, sendo ambos os cemitérios propriedade da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira. Isto é e não poupemos nas palavras: são uns sem-vergonha!», escreveu, então, o d´Óis Por Três, sublinhando que «nunca tal aconteceu em Óis da Ribeira antes da forçada União de Freguesias»?.
- NOTA: Dispensamos comentários! Apenas pedimos, sugerindo, que haja respeito pelos dois cemitérios e pelos que, entes queridos de todas as famílias de Óis da Ribeira, lá repousam para a eternidade! Hoje, um anoa depois, repetimos o que escrevemos. A diferença é que as baldroegas de hoje estão secas do tanto caor que tem feito.

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