O motor de há 75 anos ficava mais ou menos onde está o sinal verde e a linha Pateira de Óis da Ribeira |
A casa do motor de Luís Almeida. Ao fundo, a casa de Milton Gomez |
Aires C. Santos |
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, reunida a 15 de Abril de 1945, há 79 anos, deliberou autorizar construção da uma pequena casa, junto à pateira, para guardar um motor de rega.
Motor de rega que iria irrigar parte da lavoura da freguesia, que desde
Motor de rega que iria irrigar parte da lavoura da freguesia, que desde
O pedido foi formulado pelo dr. Abel Condesso Duarte, que era médico e de Fermentelos,
com o sócio Corga, de Aldeia, de Valongo do Vouga.
A Junta de Freguesia autorizou a instalação, gratuita, não lhe sendo dado nem vendido o terreno. Por esse motivo, a casa do motor só lá estaria enquanto a autarquia autorizasse e não ordenasse o seu levantamento.
O sistema de rega era garantido através de regadeiras que partiam de um ponto de recepção/distribuição colocado num pinhal das Varandas, imediatamente a norte da casa de Álvaro Estima Soares, e daí partiam ramais até onde desse a cota. A gestão do projecto foi depois assegurada por Aires Carvalho e Santos e Celestino Oliveira e mais tarde por Alípio Fernandes da Silva.
Um segundo motor foi colocado, já nos anos 70 do século XX e muito perto do primeiro, por Luís Soares de Almeida e na casa que se vê na imagem.
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira de há 79 anos era presidida por Benjamim Soares de Freitas, com o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes) e o secretário Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha (professor).
Um outro motor de rega foi colocada nas Lajes, no anos 60 do século XX, por iniciativa de Fernando Reis Duarte de Almeida e que assegurava a rega da parte de cima da lavoura. Todos eles a arrancar água da pateira e «vendida» aos lavradores. Isto, para além de outras iniciativas individuais. Porf exemplo e também nas Lajes, a de Arménio Framegas Pinheiro de Almeida.
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