A Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira que agora é da UBA!

A Tuna de Óis da Ribeira em 1931: José Framegas, Abílio Viegas, Edmundo Reis, Manuel Carvalho (Girão), Manuel (Neca) Resende, David S. Santos, Serafim M. Reis e Óscar Matos. Sentados: Fernando P. Soares, Virgilino Carvalho, José Maria Costa e Aires Carvalho. À
frente, Alberto Almeida, José Ferreira dos Reis (da Luz) e José Maia 

A Tuna em 1951: Serafim Reis, Eurico Tavares, Manuel Carvalho
 (Girão), Alfredo Tavares, Jacinto Matos, David Santos, Arménio
Pires e Óscar Matos. Ao meio, Sebastião Laranjeira, Armando T.
Reis, Maia 1 (Travassô), Hostilino Matos e Maia 2 (Travassô). À
frente, Aires Carvalho, José Maria Framegas, Edmundo Reis e 
José Maria Costa

A Tuna Muscial a que hoje se chama Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (AFOR) e é membro efectivo a União de Bandas de Águeda (UBA) já teve vários nomes - alguns deles ignorados, até pelo próprio movimento tunante.
Recordemos alguns, dos quais sabemos, dando contributo para a sua história!
Assim:

- TUNA OISENSE: Era Tuna Oisense em 1904 e quando, a 19 de Abril, a Companhia Dramática do Colégio de Nossa Senhora da Vitória, do Porto, contratou vários músicos para a acompanhar na peça «A filha dos anjos», em 4 actos, e a comédia «O diabo atrás da porta», representadas em Mourisca do Vouga e outros lugares da região de Águeda.

A Tuna Oisense «portou-se muito bem, recebendo um dos músicos estrondosa ovação, por iniciativa do sr. Almeida e Silva, o digníssimo director do Colégio».
O público, aliás, entusiasmado com o que viu e ouviu, «obrigou-a» «a repetir uma das peças, cuja execução lhe mereceu novos aplausos».
Oisense por ser de Óis (da Ribeira), não por ser da Ribeira (que é Óis).

A bandeira oferecida pelo Conde Sucena

- TUNA CONDE SUCENA: O Conde de Sucena - José Ferreira de Sucena ofereceu a bandeira no dia 27 de Janeiro de 1905, era presidente Manuel Maria Tavares da Silva. 

Emtregou-a a 30 de Junho do mesmo ano e, em sua honra, a associação passou a denominar-se Tuna Conde Sucena e assim se apresentou na festa da S. Geraldo, em Oiã. 

O regente, nesta altura, era Artur Vidal, de Fermentelos.
José Ferreira de Sucena, o doador da bandeira, foi o construtor do Hospital de Águeda (que doou e seu nome teve até à nacionalização) e tem nome de rua em Águeda - a que vai do Tribunal à Rua Manuel Alegre.
- TUNA DE ÓIS DA RIBEIRA: Como sempre foi popularmente denominada e ainda nos dias actuais. Desde a fundação e nome sempre recuprado após os seus hiatos. E logo aquando da sua apresentação oficial, realizada a 28 de Novembro de 1993.

A Tuna em 1993: Hortélio Costa, Madail Matos, José Santos
(Bareco), Matos, José M. Gomes, Alípio Framegas, Hostilino
Matos, Horácio Soares e António Morgado. À frente, Paulo
Gonçalo, Alfredo Ferreira, Nuno Almeida, Luís Neves, Nuno
Reis e Carlos Matos (Bigodes)

- AGRUPAMENTO MUSICAL

TUNA DE ÓIS DA RIBEIRA: O nome foi alterado na direção de Jorge Élio Framegas, no mandato de 1999/2001, por imposição legal (cujo fundamento nos passou de memória e dela não achámos registo, nem da data).
- ASSOCIAÇÃO FILARMÓNICA
DE ÓIS DA RIBEIRA: A actual denominação foi aprovada por maioria na assembleia geral extraordinária de 30 de Agosto de 2016
«Era uma alteração necessária, para que deixássemos de continuar a ser muitas vezes associados às típicas tunas de cordas ou mesmo aos agrupamentos de menor dimensão, e, em simultâneo, dar seguimento ao pedido de adesão à União de Bandas de Águeda (UBA), cuja alteração era requisito», justificou-se na altura.

- NOTA: Contamos voltar ao assunto da Tna/AFOR/UBA.

- ANO 2012, há 13 anos: Concerto da Primavera da Tuna!

 

A então Tuna Musical de Ois da Ribeira organizou o Concerto da Primavera na tarde de 22 de Abril, um domingo de 2012.

Há 13 anos!
O espectáculo teve lugar no salão do restaurante Pôr-do-Sol, com entradas livres e, segundo o então vice-presidente Luís Neves - o actual presidente da direcção -, «o objectivo foi mostrar as novas peças», peças musicais que se «tinham ensaiado nos últimos meses».
A Tuna que agora é Associação Flarmónica de Óis da Ribeira (AFOR) já era dirigida pelo maestro António Bastos.

- ANO 2014, há 11 anos: Óis sem passagem na ponte por 3 (?) semanas...

 

Corte de árvores no aterro em 2014

Os trabalhos de construção da ponte de Ois da Ribeira começaram a 22 de Abril. E até 12 de Maio não haveria passagem de e para Cabanões.  

As obras deverão estar concluídos em Julho de 2015. Não estiveram, como todos se lembrarão.
As primeiras semanas (até 12 de Maio), foram para a construção do percurso alternativo. A partir do actual tabuleiro e dos cerca de 30 metros de aterro que ficarão, será feito um desvio, em rampa, pelo terreno de Jacinto Viegas e pelo caminho existente, que será alcatroado e iluminado.

- TRANSPORTES: O transporte de peões de Ois da Ribeira a Cabanões (e vice-versa), nos períodos de impedimento, seriam assegurados pela Câmara Municipal de Águeda - em plano que ia articular com a ARCOR.
Os interessados deveriam expor os seus casos na Câmara Municipal, Junta de Freguesia ou secretaria da ARCOR.  
- ALTERNATIVAS: O percurso alternativo (para estas primeiras semanas, ou em período de cheias) será por Casal de Álvaro e ponte de Espinhel, para veículos ligeiros. Ou, para pesados, pela rotunda do Milénio, indo por Casal de Álvaro ou Oronhe. Em caso de cheias, ligeiros ou pesados terão de ir por Águeda, Recardães e Piedade.
Para Aveiro, a solução, sem cheias, será pela estrada do campo, via Requeixo. Ou, sem cheias, pela Piedade e Oiã.

Todos hoje sabemos o martírio que foi o «pára-arranca» da construção da ponte. Uma consolação: se calhar valeu a pena.

- ANO 2001, há 24 anos: Bruno Sares foi campenão nacuinal de Mararonas!

Bruno Soares

Bruno Soares foi atleta da ARCOR, clube de canoagem de Óis da Ribeira, e sagrou-se campeão nacional de Maratonas II, no escalão de juniores, em C1 e a 22 de Abril de 2001.
Há 24 anos!
A prova disputou-se em Fão (no concelho deEsposende) e, no mesmo dia, o seu irmão Sérgio Soares foi vice-campeão nacional em C1 seniores. Pedro Filipe Carvalho foi oitavo em K1 seniores.

- ANO 1948, há 77 anos: A morte de Manuel Maria Ala de Resende

 

O casal Manuel Maria Alla de Resende 

e Maria Bernardina dos Santos Silva

O comerciante e autarca Manuel Maria Ala de Resende faleceu a 22 de Abril de 1948.

Há 72 anos.
Natural de Águeda, nasceu a 31 de Julho de 1875, filho de Manuel Dias Cura de Resende e de Maria Augusta de Lemos, de abastada família da capital do concelho. Casou em Óis da Ribeira, aos 29 anos e com Maria Bernardina Tavares dos Santos Silva, de 33, filha de Manuel Tavares Duarte e de Maria José dos Santos Soares (Silva). Irmã do padre José Bernardino dos Santos Silva.
Manuel Resende tornou-se muito popular devido à barba que usava bem comprida. Era o Resende das Barbas, como se vê na foto. Aqui criou um importante e moderníssimo estabelecimento comercial, que ocupava todo do espaço do actual bloco de apartamentos, café e minimercado Central de Aníbal Saraiva, no Largo do Centro Social.
Incluía café (onde nos anos 50 se viria a instalar o telefone público, ainda hoje activo), mercearias (finas e outras), panos, miudezas, tabacaria, perfumes, ferragens e todo o todo o tipo de utilidades domésticas. Também uma taberna, sala de jogos de salão e armazém de adubos, farinhas e produtos de construção civil.
Manuel Maria foi tesoureiro da Comissão Administrativa da Junta de Freguesia nomeada pelo Governador Civil de Aveiro, a 27 de Janeiro de 1918 e presidida por Joaquim Maria Viegas, com o secretário Manuel Maria de Carvalho e os suplentes Benjamim Soares de Freitas e José Bernardino Marcos dos Reis.
O casal Manuel Resende / Maria Bernardina teve os filhos Albano (que faleceu em criança), José, Manuel (Neca) e Armando dos Santos Ala de Resende, já todos falecidos. Netos residentes em Óis da Ribeira são os irmãos Maria Ascensão (Mariazinha), António e Maria Laura Ferreira dos Santos Resende (filhos de Neca). Bisneto, é o dr. João Paulo Gomes, dono da casa apalaçada junto ao largo do Centro Social e que foi presidente da ARCOR.

- ANO 1994, há 31 anos: Terreno para a ARCOR e sede da Junta de Freguesia

O terreno escriturado há 31 anos

 

A Câmara Municipal de Águeda cedeu o terreno onde se construiu o centro social da ARCOR e a sede da União de Freguesias por escritura de 22 de Abril de 1994.

Há 31 anos.

O documento foi assinado pelos presidentes Denis Ramos Padeiro (da Câmara) e Fernando Tavares Pires (da Junta).
Assim, oficialmente, os então prédios nº.s 1 e 2 da matriz predial urbana de Óis da Ribeira foram «cedidos gratuitamente, no cumprimento da deliberação municipal de 6 de Abril de 1993 e aprovada pela Assembleia Municipal de 29» do mesmo mês de Abril e ano.
A escritura está registada no respectivo livro da Câmara Municipal de Águeda (nº. 43), a folhas 21, 22 e 23, e refere expressamente que «os imóveis se destinam, exclusivamente, á instalação de serviços de carácter social e desportivo, para a freguesia de Óis da Ribeira, não podendo, em, circunstância alguma, destinar-se a outros fins, sob pena de os mesmos reverterem para a Câmara Municipal».

- ANO 1912, há 113 anos: Inventários de bens da Igreja de ÓdR !

A capela de Santo António é do Século XVII

O inventário final dos bens da Igreja de Santo Adrião de 
Óis da Ribeira foi concluído e dado como certo a 22 de Abril de 1912.

Há precisamente 113 anos.
Os ditos bens já tinham passado para a Comissão Cultual no dia 12 imediatamente anterior e incluíam 94 artigos móveis (alfaias religiosas e outros), para além da residência paroquial, composta por 

Cruz do Século XVII

casa de sobrado, currais, uma vinha e quintal - o então chamado Passal da Igreja, onde hoje são as casas de Celestino Viegas e herdeiros de Gil Martins dos Reis. 
E também a Igreja de Santo Adrião, a Capela de Santo António e o cemitério (o hoje Cemitério Velho, embora mais pequeno a esse tempo), e 15 terrenos e baldios com áreas que variavam entre os 150 (adro) e os 4 230 metros quadrados (a pedreira das Quintas).
Os 94 referidos bens (alfaias, móveis e artigos religiosos), já agora, voltaram à posse da Igreja a 11 de Março de 1915, sendo anotada a falta de alguns objectos, nomeadamente 10 peças de prata do resplendor e também um mocho.

A Tuna / Associação Filarmónica da Ribeira antes de entrar na UBA!

Os oitos jovens músicos da Tuna/AFOR que, a 19 de Abril de 2025, integraram a Orquestra Municipal de Águeda (OMA) no concerto que, para a história e o futuro,  foi o da integração da Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira na UBA: as saxofonistas-alto Mara Gomes Brites e Matilde Marques, os clarinetistas Martim Almeida, Tiago Morgado e Yara Coelho, o presidente Luís Neves e os clarinetistas
Gabriel Lima, Eduardo Pereira e Inês Reis

Os maestros Óscar e Jacinto, com o filho e neto
Hostilino dos Reis Matos (à direita)

A entrada da TUNA / AFOR na União de Bandas de Águeda (UBA) é um momento soberano na longa história da associação oisdaribeirense - que já virá de 3 séculos - desde os tempos em que bailes se faziam nas eiras e largos de Óis da Ribeira. E se organizavam contradanças e peças de teatr

o e revista,  acompanhados por alguns dos seus músicos.E até de fora.

O historiador Dinis Ramos, que carreou sapiência na busca dos seus primeiros acordes, escreveu que «TUNA terá sido constituída nos últimos anos do séc. XIX», mas também diz que «no entanto, as suas exibições em público, só terão merecido destaque na imprensa local nos primeiros alvores do séc. XX».

Isso bastará para que se possa evidenciar com justificada satisfação, a sua tão respeitável como provecta idade?

A notícia de 1951

O 50º. aniversário

foi em... 1951 !

A imprensa de Águeda de 27 de Outubro de 1951, há quase 74 anos, a imprensa de Águeda publicou a notícia de que mostramos cópia - aqui mesmo ao lado.
Notícia que dava nota de que «é já no próximo domingo que se vai realizar o quinquagésimo aniversário da nossa Tuna, que há bons 50 anos tem lançado o nome de Óis da Ribeira».

O próximo dominno era 28 de Outubro de 1951.

Ora então, se neste dia festejava 50 anos, foi fundada em que dia? E em que ano?

Carlos Matos
(o Bigodes)

António Bastos

Momentos altos
e vários maestros!


A Tuna de Óis do Ribeira terá sido, inicialmente, dirigida por dois pessoas: Jacinto Matos, que era ferreiro de profissão, e José Oliveira, que era maestro da Banda do Troviscal e daqui saía em bicicleta para ajudar os músicos e à instuição vinha dar o seu saber, em termos de ensaios e escolha de repertórios.
Terá sido mesmo o primeiro regente/maestro da Tuna de Óis da Ribeira, no distante dealbar do século XX, «cedendo» batuta a Jacinto de Matos - mais tarde substituído pelo filho Óscar de Matos.
Mas isto já depois da reorganização da Tuna em 1920 e, disse o músico David Santos, «cada músico levou o seu instrumento».
Em 1927/1928, com toda a certeza que Óscar Matos era regente, já com a Tuna de novo organizada. E foi com ele que David Santos, nesse ano regressado do Brasil, aprendeu a tocar violino. Outros músicos aprenderam a trocar outros instrumentos, à luz de petróleo e gasómetros, na casa de José Framegas (também músico), onde agora mora a Teresa, a filha de Benjamim Soares de Almeida. Músicos desse tempo e além de David, eram José Ferreira dos Reis (Zé da Luz), José Maia, José Maria Costa, Aires Carvalho e Fernando Pires Soares. Talvez outros mais.

A escola de música já tinha passado pela escola primária que esteve na casa de António Dias (Alfaiate), em frente à do Professor Luis Almeida, pela eira de Luís Almeida (Natário), na Rua do Cabo, onde agora é a casa de Ilídio Reis.
A Tuna fazia variado tipo de serviços: missas procissões (por 1100/1200 escudos, noitadas, bailes e serenatas (entre os 500 e os 600$). Assim fosse convidada.
Mas nem todos pagavam: em Oiã, uma vez choveu, a festa foi interrompida e os tunantes ficara sem nada,
Regente successor de Óscar Matos foi o filho Carlos dos Reis Matos (Bigodes) e, depois deste, o actual: António Bastos, já desde 2010.

- NOTA: Contamos voltar ao assunto.

A Visita Pascal de Santo Adrião de Óis da Ribeira em 2025!

 

Equipa de Óis da Ribeira de 2025: Aurélio Reis, Eduardo Pereira, Jaime Osório
Pereira, Telmo Abrantes e António Monteiro

A equipa da e 2024:: Jaime Osório, Jaime Reis, Tiago
Jesus, Eduardo Framega e Aurélio Reis. À frente,
Telmo Abrantes

A Visita Pascal da Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira voltou a realizar-se à segunda-feira, na Segunda-Feira seguinte ao dia. O de hoje.

A visita também desde há vários anos que se realiza sem a participaçao do pároco, modelo que foi «avançado» pelo padre Júlio Frangeia, titul de três Paróquias: S. Miguel de Travassô, Santo Adrião de Óis da Ribeira e Nossa Senhora da Assumpção de Espinhel.
Não foram muitas as casas a abrir portas para receber a delegação pascal, são cada vez menos, mas manteve-se a tradição - que já é de sunlinhar. Em Óis da Ribeira, «compassaram» Aurélio Reis, Eduardo Pereira, Jaime Osório Pereira, Telmo Abrantes e António Monteiro.

- ANO 1991, há 34 anos: A primeira prova oficial organizada pela ARCOR!

Sesnando Reis foi o presidente que
criou a canoagem da ARCOR

ARCOR 1991

A ARCOR organizou uma prova de canoagem, pela primeira vez a 21 de Abril de 1991. Supomos que foi a primeira, a nível oficial.
Há 34 anos!
Foi o campeonato regional de Aveiro e teve apoio da Associação de Canoagem de Aveiro.
Atletas da ARCOR, classificaram-se Sérgio Soares / Filipe Gomes (primeiros classificados de K2 infantis), Nuno Silva (3º. em K1 infantis), Sandra Almeida (3ª. de K1 seniores), Sérgio Anjos / Horácio Soares (3º.s em K2 cadetes), António Costa / Paulo Santos (4ºs., idem), Paulo Gomes / Júlio Prazeres (3º.s em K2 seniores) e Nuno Azevedo (6º. de K1 cadetes).
Atletas do GICA, então, e agora da ARCOR, João Ferreira venceu a prova de K1 seniores e Sérgio Varela a de K1 infantis.
A ARCOR foi quarta classificada, de 6 equipas, com 67 pontos. Venceu, o Recreio de Águeda (com 100), seguido do SNADO, de Ovar (89) e do Sporting de Aveiro (79). Depois da ARCOR, ficaram o GICA, de Águeda (40) e Orfeão de Vagos (11).
O programa incluiu um circuito especialmente dedicado a atletas mais jovens

- ANO 1992, há 23 anos: Comissão de toponímica da Junta de Freguesia !

A sede da JFOR em 1992

A Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira reuniu a 21 de Abril de 1992 e, por unanimidade, aprovou as contas de 1991.
O presidente era Diamantino Alves Correia e Manuel Soares o da Junta de Freguesia, ambos eleitos do PSD,  tendo nessa mesma sessão sido criada uma comissão de toponímia, para atribuir nomes a alguns arruamentos de Óis da Ribeira. 

Era formada por Fernando Tavares Pires (secretário da Junta e eleito do PSD) e, ambos membros da Assembleia e Freguesia, Leonildo Soares da Costa (do PSD) e Armando Tavares dos Reis (do PS).
O objectivo do trio de comissários era apresentar propostas na sessão de Junho, a seguinte.

- ANO 1990, há 35 anos: Futebol de 5 da ARCOR em torneio de Angeja!

 

Futebol de 5 da ARCOR (em 1990)

A ARCOR participou num torneio de futsal realizado em Angeja há 35 anos.
Futsal que, ao tempo, era denominado futebol de 5 e tinha notícia no «Jornal da ARCOR», embora sem grandes pormenores. 

Nomeadaente, davaconta que a partir de 21 de Abril (de 1990) iria participar no torneio e que se pretendia «o maior numero de apoiantes possível para esta nossa equipa». Equipa que, acrescentava a nota assinada por RF, supomos que Rui Fernandes, «concerteza se sentirá muito melhor e dará mais rendimento se tiver alguém na assistência a apoiá-la».
Não são conhecidos os resultados e a equipa, entre outros atletas, incluiria os da imagem: Rui Fernandes e Carlos Marques (dirigentes), Nabais (de Barrô), Victor Melo e Sesnando Reis (presidente da drecção). Em baixo, Milton Gomez, Victor Melo (com o sobrinho Francisco à frente) e Carlos Samuel. Será?

- ANO 1820, há 205 anos: João Pires Calvo, um dos grandes nomes de Óis da Ribeira!

A placa evocativa no mural

do Cemitério Velho

Registo do enterro de Manuel P. Calvo

 O óisdaribeirense João Pires Calvo, «um dos grandes nomes da então vila de Óis da Ribeira», foi sepultado a 21 de Abril de 1820.

Uma sexta-feira de há 205 anos!
Filho de Manuel Pires Calvo e de Maria Lopes, casou com Silvestra Maria dos Reis, ao tempo considerada mulher «activa e muito esmoler». 

Faleceu Manuel aos 88 anos, de doença, e foi sepultado dentro da Igreja de Santo Adrião, como era hábito do tempo, para falecidos de famílias mais nobres, e numa cerimónia presidida pelo padre António José da Mota.
O casal teve dois filhos, pelo menos: Teresa (que não terá casado) e José, que casou com Ana Maria Soares e teve os filhos Joaquim (que foi juiz ordinário e escrivão da Câmara de Óis da Ribeira), José, Teresa, António, Manuel, Maria Rosa e Jacinto.
Os seus descendentes evocaram o  casal a 26 de Maio de 1940, descerrando na nave da Igreja a placa que aqui reproduzimos e agora está no mural do Cemitério Velho, no adro da Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira.

Tuna / AFOR já é membro da União de Bandas de Águeda (UBA)

As presidentes das 5 bandas associadas da UBA testemunharam a entrada da Tuna / AFOR na União de
 Bandas de Águeda. À esquerda, António Silva e Castro Madeira (presidente e vice-presidente da UBA),
 Jorge Almeida (a falar) e Edson Santos (presidente e vice-presidente da Câmara. Luís Neves, da
 Tuna/AFOR é o sexto a contar da direita

Luís Neves a assinar a acta de entrada na UBA

A Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (AFOR) passou ontem, dia 19 de Abril de 2025, a oficialmente integrar a União de Bandas de Águeda (UBA).
A cerimónia de formalização decorreu no Concerto da Páscoa da Orquestra Municial de Águeda (OMA), no Centro de Artes de Águeda (CAA), e testemunhada pelos presidentes das 5 bandas fundadoras da UBA: Mário Jerónimo (da Castanheirense, de  Castanheira do Vouga), Hélder Filipe (da Filarmónica 12 de Abril, de Travassô), Nuno Amorim (da Alvarense, de Casal de Álvaro), João Paulo Dias (da Marcial/Velha de Fermentelos) e Aurélio Pereira (da Nova de Fermentelos).

Chamados ao palco por António Silva, presidente da UBA, todos  testemunharam a assinatura de Luís Neves, o presidente da Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira. Assim, como Jorge Almeida (presidente da Camara) e Edson Santos (vice-presidente camarário). E todo o publico que, literalmente, encheu o CAA.
O concerto da OBA envolveu jovens músicos das 6 associações musicais de Águeda e, sob batuta do maestro Manuel Fernando Marinho Costa, interpretaram a «Grande Sinfonia Fúnebre e Triunfal», de Hector Berlioz. E, com os coros da Cruz Vermelha e do Orfeão de Águeda, a cantata «Lenda de Santa Comba», do maestro e compositor Luís Cardoso de Fermentelos.

A Orquestra Municipal de Águeda (OMA), no concerto de ontem, integrou 8 jovens músicos da Tuna/AFOR: os clarinetistas Inês Reis, Tiago Morgado,  Martim Almeida, Yara Branco e Gabriel Lima, o trompetista Eduardo Pereira e as saxofonistas-alto Mara Brites e Matilde Marques.

- NOTA: Contamos voltar ao assunto.

- ANO 2002, há 23 anos: Peditório da ARCOR para o Centro Social

A notícia no «Jornal da ARCOR»

 

A ARCOR realizou a 20 e 21 de  Abril de 2002, um peditório porta-a-porta e a favor das obras de construção do centro social.

Há exactamente 23 anos!
Os trabalhos iam já no sexto mês da segunda e decisiva fase dos trabalhos a facturação da empresa construtora medrava. No final do mês seguinte já ia nos 78 069 419$00 - o que, valores de hoje e segundo o conversor da PORDATA seria qualquer coisa como 590 000 euros.
«As obras cresceram, o interior já  está todo dividido, valência por valência, serviço por seerviço. já se sabia onde irão funcionar todos os serviços: creche, jardim de infância e ATL, centro de dia para idosos e apoio domiciliário, o salão cultural e os serviços administrativos», reportava o «Jornal da ARCOR» desse trimestre, como se pode ver a imagem.

A 26 de Maio seguinte, viria a realizar o primeiro cortejo de oferendas que, segundo o «jornal da ARCOR» desse trimentre, rendeu muito perto de 4 500 contos. Seriam agora 34 200 euros, segundo o simulador da PORDATA.

- ANO 1956, há 69 anos: José Pinheiro foi remador campeão e internacional!

 

José Pinheiro, o remador campeão

nacional e atleta internacional

José Pinheiro

em 2020/21

O óisdaribeirense José Framegas Pinheiro de Almeida, o Framegas, foi remador internacional e várias vezes campeão nacional.
Campeão nacional ora de Yolle de 4 ou de 8, nos escalões de juniores (1956) e seniores (várias épocas). Também foi campeão nacional de fundo (1957) e de Shell de 8. Disputou os Jogos Luso-Brasileiros (1960) em Shell de 2 C/T (sendo segundo classificado).
José Framegas Pinheiro de Almeida é natural de Óis da Ribeira (Águeda), nasceu a 18 de Março de 1937, filho dos já falecidos Alexandre Pinheiro de Almeida e Arménia Framegas de Almeida e reside em Viana do Castelo. Irmão de Eugénio (falecido em Viana do Castelo e com casa em Cabanões) e de Arménio Framegas Pinheiro de Almeida, empresário agro-pecuário que mora em Óis da Ribeira, na Rua Nossa Senhora de Fátima.
José Framegas foi como foi conhecido no mundo desportivo, em que, como atleta, sempre defendeu  as cores do Náutico de Viana, de que também foi dirigente - até 1988. Em 1979/80 ainda fazia provas de Shell 4.

Vive em Viana do Castelo.

- ANO 1911, há 114 anos: A lei de separação do Estado da Igreja!

 

A Igreja de Óis da Ribeira

há mais ou menos 110 anos

A Lei de Separação do Estado da Igreja foi publicada no «Diário do Governo» de 20 de Abril de 1911 e teve, obviamente, implicações na vida pública religiosa e política de Óis da Ribeira.

Há 114 anos!
O presidente da então denominada Junta Paroquial Republicana era o padre Ricardo Pires Soares, com o secretário João Bernardino dos Reis e os vogais Albano Jaquim de Almeida, Jacinto Matos dos Reis  José Maria Morais, que viram arrolados todos os bens da autarquia em favor do Estado - bens mobiliários e imobiliários, nada mais nada menos que 94 e numa reunião que decorreu a 1 de Agosto desse mesmo ano de 1911.

Os bens viriam a ser devolvidos à Comissão CUltual da Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira, pela Portaria nº. 6365, de 6 de Julho de 1926 e publicada a 26 de Agosto de 1929.

- ANO 1905, há 120 anos: A Bandeira da Tuna mostrada pelo Conde Sucena!

A bandeira oferecida à Tuna de Óis da Ribeira
pelo Conde de Sucena. Ha 120 anos!

Conde Sucena

O Conde de Sucena ofereceu à Tuna de Óis da Ribeira a sua primeira bandeira, ainda existente, mandada fazer em Paris e mostrando-a no seu palacete da Borralha há precisamente 120 anos e a alguns amigos próximos.
O risco da bandeira, toda de finíssima seda encarnada e guarnecida de de galões e franjas de ouro, foi desenhado pelo próprio Conde de Sucena, José Ferreira de Sucena de nome próprio, e que revelou «génio de um verdadeiro artista».
A bandeira, a esse tempo, foi considerada «uma dádiva rica e digna de quem a oferece» e foi entregue à Tuna de Óis da Ribeira no dia de Páscoa desse ano de há 120 anos - a 23 de Abril desse ano de 1905.

Dia de Páscoa, como hoje!

- ANO 1905, há 120 anos: Prémio nacional para o professor Camilo Ferrão

António Cruzeiro Santos
neto do prof. Camilo

O professor Camilo Gomes Ferrão dos Santos foi, há 120 anos,  galardoado com o primeiro prémio de um concurso nacional sobre história, no caso especialmente sobre a Batalha de Alcácer Quibir.

O concurso foi organizado pela revista «A Nossa Pátria» e os concorrentes de todo o país tinham de descrever a batalha num máximo de 25 linhas, de forma sintéctica e expressiva, «de modo a que nenhuma palavra pudesse ser considerada supérflua, desnecessária ou incorrecta».
Ao tempo a leccionar em Travassô e natural de Arazede, em Montemor-o-Velho, o professor Camilo Gomes Ferrão dos Santos casou em Óis da Ribeira com Maria Rosa Almeida e o casal teve, já todos falecidos, os filhos Luís Maria (também professor) e José (Branco). Netos, filhos de José, são Luís e Maria (já falecidos), António e Benjamim. Filhos de Luís, foram Henrique, Hélder, Estrela e António Gomes Cruzeiro de Almeida Santos (Toninho Cruzeiro), também já falecidos.

A Tuna / AFOR hoje na OMA e na União de Bandas de Águeda (UBA)!

A Orquestra Municipal de Águeda (OMA) da União de Bandas de Águeda

Cartaz oficial da OMA

Luís Neves

A Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (AFOR) é hoje formalmente convidada a integrar a União de Bandas de Águeda (UBA), no decorrer do concerto de encerramento do Estágio de Orquestra.
O d´Óis Por Três já a 28 de Março de 2025, ver AQUI, deu notícia, mas não é excessivo voltar a dar conta deste dia histórico para a instituição musical da vila óisdaribeirense - que é presidida por Luís Neves (também instrumentista).

Acresce, como já ontem AQUI demos conta, que a Orquestra Municipal de Águeda (OMA), na versão deste ano, integra 8 jovens músicos da Tuna/AFOR: Inês Reis, Tiago Morgado, Mara Brites, Matilde Marques, Eduardo Pereira, Martim Almeida, Yara Branco e Gabriel Lima.

Todos eles frequentaram o Estágio de Orquestra durante 4 dias organizado pela mesma UBA, que decorreu até ontem e foi dirigido pelo maestro Pedro Amaral, envolvendo jovens instrumentistas de todas as filarmónicas do concelho e alunos do Conservatório de Música de Águeda. E que ontem já participaram no ensaio geral (no CAA).

Também não é excessivo, muito menos redundante, antes pelo contrário e muito justo, renovar os parabéns à Tuma/AFOR. Parabéns, pois!

- ANO 1992, há 33 anos: «A Menina Feia» da ARCOR em última representação !

O elenco de «A Menina Feia»

O Grupo de Teatro da ARCOR apresentou, a 19 de Abril de 1992 e pela última vez, a peça «A Menina Feia», comédia de Manuel Frederico Pressler, com encenação de Arlindo Reis.
O grupo era formado por Ondina Gomes, Carlos Reis, Nazaré Pinheiro, Dália Reis, Madalena Reis, Jorge Brandão, Hernâni Pires, Elizabete Fernandes, Hélder Prazeres e Carlos Gomes (de pé, na foto), Paulo Gomes, Rui Teixeira, Susana Pinheiro, Arlindo Reis, Susete Melo (Travassô) e Paulo Rogério. Falta João Viegas, que foi o produtor.
O grupo tinha-se estreado a 22 de Fevereiro de 1992 e, pelo menos, actuou em Eirol (14 de Março), em Requeixo e Alquerubim, Mourisca do Vouga e Branca, nestes casos em datas que não conseguimos apurar.

- ANO 1980, há 45 anos: Óis da Ribeira com José Cid no Festival da Eurovisão!

 

O dia 19 de Abril de 1980, há 45 anos, foi o do Festival da Canção da Eurovisão e o da primeira televisão a cores em Óis da Ribeira, na antiga sede da ARCOR. 

Onde actualmenrte funciona a comissão de festas de Nossa Senhora de Fátima.
Óis da Ribeira que, nessa altura, se viu em toda a rede europeia de televisão, pois parte do vídeo promocional de José Cid foi gravado nas margens da pateira.
José Cid vencera o festival da canção da RTP desse ano e, a 17 de Março, montou o seu cavalo pelo enlameado caminho da margem de Óis da Ribeira, para imagens que todo o mundo eurovisivo viu neste dia 19 de Abril de há 40 anos.
Ate as crianças da escola primária lá foram ver o cantor, relata(va) o «Jornal da ARCOR».  
Nunca a vila de Óis da Ribeira foi vista por tanta gente, ao mesmo tempo. Centenas de milhões pessoas!
José Cid interpretou a canção «Um grande, grande amor» e recebeu 93 pontos no Festival da Eurovisão, ficando em honroso 7º. lugar entre 19 concorrentes, a até aí melhor pontujação classificação de cantores portugueses - com a de Carlos Mendes em 1972 (também 7º. lugar mas com 70 pontos).