domingo, agosto 31, 2025

Vitórias de Carlota, Vasco e Samantha nas 1ªs. Pagaiadas do Centro!

Vasco Carvalho e José M. Gomes

Samantha Teixeira


A ARCOR Canoagem alcançou 3 vitórias individuais nas 1ªs. Pagaiadas a Fase Zonal Centro III, que esta manhã se disputaram em Águeda: as de Carlota Morais, Vasco Carvalho e Samantha Teixeira.
O clube, colectivamente (ver à frente), foi o terceiro classificado, num evento organizado pela Associação de Canoagem do Centro de Portugal - representada pelos óisdaribeirenses irmãos Paulo Gomes e Filipe Gomes - e pela ARCOR Canoagem (por António Brinco).
Os resultados individuais foram os seguites:
- K1 mínimos: 2º.-Rodrigo Lemos Pinho, 8 pontos.
- K1 minimos femininos: 1ª.-Carlota Coelho de Morais, 8 pontos; 2ª.-Beatriz Tavares Valente, 8.
- K1 menores, 1ª. filiação: 1º.-Vasco Carvalho, 106 pontos; 3º.- José Morais Gomes, 99.
- K1 menores: 4º.-Martim Carvalho, 97 pontos; 5º.-Diego Ribeiro, 96.
- K1 infantis: 3º.-Duarte Martins de Carvalho, 99 pontos.
- K1 cadetes: 1º.-Samantha Teixeira.
A classificação por equipas


ARCOR Canoagem em
3º. lugar por equipas!


O clube náutico de Óis da Ribeira, com 328 pontos, foi o terceiro classificado da prova.
O Naval Remo, da Figueira da Foz, foi o vencedor (827 pontos), seguido do Sporting Clube de Aveiro (410). O Saavedra Guedes, de Pardilhó, foi o quarto classificado, com 131 pontos.
As provas decorreram no leito do rio Águeda, nesta cidade e junto do Centro Náutico Bério Marques
A juíz-arbitro foi Daniela Gomes e árbitro foi Victor Melo, ambos de Óis da Ribeira.

- ANO 2017, há 8 anos: A ARCOR e a Tuna na IV Mostra de Sopas!




A quarta edição da Mostra de Sopas das freguesias de Travassô e Óis da Ribeira decorreu no dia 30 de Setembro de 2017.
Há 8 anos!
O vez-à-vez entre as duas localidades levou a que neste ano fosse em Travassô e, dessa feita, com organização da Orquestra Filarmónica 12 de Abril - a Banda.
Passada a euforia de promessas eleitorais da campanha que terminara à meia noite, o dia foi então tempo para confraternizar e provar as sopas do movimento associativo travassÓisense. Que eram (e são) mais certas que o cumprimento das promessas que os candidatos andaram a fazer nos sempre «loucos» dias de comícios eleitorais.
A ARCOR esteve presente, com a sopa à lavrador, rojões e sobremesas. A Tuna, com sopa de pedra, sandes de leitão e sobremesas. Ambas distribuíram convite para o povo óisdaribeirense para ir «visitar as barraquinhas e desfrutar das nossas iguarias».
- NOTA: A edição de 2024 (a 7ª.), depois da interrupção provocada pela COVID 19, esteve marcada para 26 de Outubro e seria organizada pelo Patronato de Travassô. Não se realizou devido ao mau tempo e 
iria decorrer no parque de Almiar - onde, no mesmo dia, se realizaria o Festival DROP, evento de instrumentos musicais de sopro e que já tinha sido adiado de 21 de Setembro, neste caso devido aos incêndios que deflagaram na região. De 2025 e sobre a Mostra de Sopas ainda nada sabemos.

- ANO 2001, há 24 anos: Garantia bancária para as sedes da ARCOR e Junta de Freguesia!


A primeira placa da ARCOR

A direção da ARCOR reuniu-se a extraordinariamente a 31 de Agosto de 2001, uma sexta-feira de há 24 anos, para a confirmar o processo da adjudicação das obras de construção do centro social e sede da Junta.
Os trabalhos tinham sido adjudicados a empresa Construções Marvoense, de Ventosa do Bairro (Mealhada), por 149 713 962 euros, numa operação já aprovada pela Segurança Social, a 17 desse mês de Agosto. Não incluíam a cave, arranjos exteriores, salão cultural e equipamentos mobiliários. 
Ao tempo, e da direção 6 de Novembrode 2019, de doença e aos 85 anos) estava construída a placa que se vê na imagem e iniciada a 3 de Maio de 2000.
A direção da ARCOR, já em 2001, era presidida por Celestino Viegas, com o vice-presidente Manuel Soares, o tesoureiro Arlindo Reis, a secretária Maria Madalena Neves e o vogal Milton Gomez.
A reunião envolveu o pedido de garantia bancária à Construções Marvoense, a empresa construtora, nos termos da legislação em vigor nesse tempo.

- ANO 1982, há 43 anos: A morte de Maria Rosa, uma dos 12 irmãos Reis!


Maria Rosa P. Reis

O registo de baptismo


A óisdaribeirense Maria Rosa Pires dos Reis faleceu a 31 de Agosto de 1982, aos 87 anos. Era descendente de uma das maiores famílias da vila. Família de pelo menos 12 irmãos!
Nascida a 29 de Janeiro de 1895, era filha de Maria Rosa da Maia e de José Constantino dos Reis, que faleceu em Fevereiro de 1904, sendo o seu cadáver encontrado perto de uns moínho de Segadães, depois de ter estado na Feira dos 10, na Fontinha. Autopsiado pelos médicos Matheus Pereira Pinto e Joaquim Carvalho e Silva, verificaram que «não houve crime e que a morte resultou de congestão cerebral e pulmonar, provocada por o pobre José Constantino ter caído em água fria, com o estômago cheio de comida».
Maria Rosa era neta paterna de José Francisco dos Reis e de Maria Teresa de Almeida e materna de Francisco Gomes dos Reis e Maria Pires da Maia - todos de Óis da Ribeira. Foi casado com Manuel Maria, de quem enviuvou a 2 de Julho de 1941.
Teve pelo menos 11 irmãos: José Maria e João (que emigraram para o Brasil), Celeste, Sebastião, Maria Augusta e Manuel Maria (que foi regedor da freguesia), Leonor, Augusto, Joaquim, Ana e Fernando. - Ver AQUI

* ANO 1958, há 67 anos: Junta de Freguesia a preparar inauguração da luz eléctrica!

A cabine de Óis da Ribeira foi construída em 1958, já lá vão 67 anos!

Aires Carvalho e Santos,
presidente da JF de Óis
da Ribeira em 1958


A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira de Óis da Ribeira reuniu a 31 de Agosto de 1958 e registou a conclusão dos trabalhos de electrificação da freguesia, feitos pelos Serviços Municipalizados de Águeda.
Um domingo de há 67 anos!
O executivo era presidido por Aires Carvalho e Santos, que, a 17 de Novembro de 1957, quando era tesoureiro, substituiu Armando dos Santos Ala de Resende (o então presidente), que temporariamente se ausentou para Angola.
David Soares dos Santos era o secretário (e continuou neste cargo) e José Pinheiro das Neves assumiu as funções de tesoureiro. Era suplente, assim como António Marques dos Reis (da Zola).
Os autarcas de há 67 anos tinham sido eleitos a 17 de Outubro de 1954 e empossados a 5 de Novembro seguinte, pelo então presidente da Câmara Municipal de Águeda - o dr. Fausto Luís de Oliveira.
O trio executivo óisdaribeirense, nessa reunião, considerou ser necessário iniciar os preparativos para a inauguração da rede eléctrica, que veio a acontecer em data que o d´Óis Por Três, infelizmente, não conseguiu apurar - mas seguramente entre 31 de Agosto e 28 de Setembro de 1958. 
- NOTA: Se alguém souber da data e tiver fotografias do histórico evento que nos diga (e/ou envie) para doisportres2@gmail.com. Agradecemos, antecipadamente.

sábado, agosto 30, 2025

PS reclamou a recandidatura de Sérgio Neves na UFTOR

A primeira das 11 sessões da AFTOR (não) instaladora da Junta de Freguesia da UFTOR (13/10/2017)
A notícia no «Soberania do Povo»


O PS de Águeda reclamou judicialmente sobre a recandidatura de Sérgio Neves à presidência da Junta de Freguesia da UFTOR.
A notícia foi avançada pelo jornal «Soberania do Povo» - ver ao lado - e Paulo Tomás, o presidente da  Concelhia Socialista de Águeda, sobre o «caso», considorou que «a lei é clara», por impedir recandidaturas após três mandatos consecuctivos.
Na verdade, Sérgio Neves candidatou-se e ganhou as 3 últimas eleições da UFTOR, mas há um pormenor que (não) será desvalorizável: as segundas, as de 24 de Fevereiro de 2019, foram intercalares.
Tinha vencido as eleições de 2017 sem maioria e não conseguiu formar executivo: tinha 4 mandatos na AFTOR, contra os 4 do Movimento Independente Juntos (o de Mário Ramos Martins) e um do PS.
Ao fim de 11 sessões da primeira AFTOR (a de eleição e posse da Assembleia de Freguesia e da Junta) Sérgio Neves não conseguiu aprovar a eleição do secretário e tesoureiro do executivo - todas as suas propostas foram chumadas (e não foram poucas) - e demitiu-se, assim como todos os eleitos do PSD.
Foram, em consequência, convocadas as eleições intercalares de 24 de Fevereiro de 2919. Que venceu com maioria,  assim como as de 2021.
Sérgio Neves, ouvido pelo jornal (ver na imagem), afirmou ter um parecer favorável da Comissão Nacional de Eleições (CNE).
«O PS quer ganhar na secretaria o que não consegue nas urnas», disse Sérgio Neves, lembrando «a quantidade de processos que aciona».
A advertência da CNE

A participação do PS 
contra a Junta de 
Freguesia da UFTOR!

O presidente da Junta de Freguesia não o diz quais, mas o d´Óis Por Três lembra o processo de 2019, por altura da campanha eleitoral das intercalares.
Quando o PS de Águeda, ao tempo presidido por José Vidal, fez uma participação à CNE, «na sequência de participações anteriores e tendo em conta as «recomendações» da CNE».
Participação enviada por mensagem de correio eletrónico de 30 de Janeiro desse ano, às 00,14 horas, e a que foi junta uma publicação na página de facebook da Junta de Freguesia de 25 de Janeiro, «já após as vossas recomendações e que violam o estabelecido na lei, ao anunciarem obras, após a marcação de eleições».
O PS denunciuou também que «continuam a verificar-se ilegalidades no funcionamento da Comissão Administrativa, ao não permitirem a entrada a um dos elementos nomeados, pondo em causa a ação da mesma e a sua imparcialidade, aliás como decorre das participações que temos feito».

A CNE condena
Queixas do PS (2022)

e o TC absolve!

A CNE, a 5 de Fevereiro seguinte - como se pode ver AQUI - deliberou «notificar o Presidente da Comissão Administrativa da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira» e ordenar que:
a) - No prazo de 24 horas, promova a remoção das referidas publicações da página da rede social Facebook da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeiro, sob pena de incorrer na prática de um crime de desobediência, previsto e punido pelo artigo 348.º do Código Penal;
b) - Se abstenha, até ao final do período eleitoral, de realizar publicidade institucional – salvo em caso de grave e urgente necessidade pública – em todas as formas de comunicação utilizada pela Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, sob pena de incorrer na prática de um crime de desobediência, previsto e punido pelo artigo 348.º do Código Penal».
O presidente da comissão administrativa da Junta de Freguesia era Sérgio Neves, que, a 12 de Fevereiro, recorreu para o Tribunal Contitucional. E este, por acórdão do dia seguinte, considerou que «o recurso deve ser tido como improcedente, visto que a deliberação recorrida não padece da apontada ilegalidade».
- NOTA: Outras queixas houve, do PS e contra a Junta de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira, como as que recordam na última imagem de hoje.


- ANO 2016, há 9 anos: A Tuna Musical passou a ser Associação Filarmónica!

António M. Melo


A assembleia geral da Tuna Musical aprovou, a 30 de Agosto de 2016, a proposta para que passasse a chamar-se Associação Filarmónica de Óis da Ribeira.
Há 9 anos!
Mudou o nome mas prevalecendo a identidade artística, com o então anunciado objectivo de vir a obter a declaração de utilidade pública e integrar a União de Bandas de Águeda (UBA).
A decisão, por maioria e uma abstenção, também deu luz verde à alteração dos estatutos, neste caso com duas abstenções. No geral, permitem que a direção passe a ter 7 elementos (tinha 5), com mais um secretário e um vogal. Por outro lado, cada órgão social passou a poder ter 2 suplentes.
O presidente da direção era António Manuel Melo (na foto), proponente da alteração, com o vice-presidente Luís Neves (actual presidente), o secretário António Manuel Reis (que viria a ser presidente), a tesoureira Daniela Soraia Tavares e o vogal Gil Dinis Branco.
A assembleia geral era presidida por Carla Eliana Tavares (ainda no cargo), com os secretários Eliane Pires da Rita (1º.) e Carlos Miguel Correia (2º.). José Maria Almeida Gomes era o presidente do conselho fiscal, com os vogais Fernanda Viegas (1ª.) e Aurélio Matos dos Reis (2º.).
- NOTA: A adesão da Tuna / AFOR à União de Bandas de Águeda (UBA) vira a ser aprovada na assembleia geral desta, a 27 de Março de 2025. As asssinaturas da adesão ocorreram a 19 de Abril de 2025 e no Centro de Artes de Águeda (CAA), durante o concerto de encerramento do workshop da Orquestra Municipal de Águeda (OMA), da UBA.

- ANO 2001, há 24 anos: Contrato das sedes da ARCOR e Junta de Freguesia!

António Simões, da Marvoense,
e Celestino Viegas (ARCOR)


A ARCOR enviou às Construções Marvoense, a 30 de Agosto de 2001, há 24 anos, a minuta do contrato de adjudicação das obras de construção do centro social e sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira.
A associação era a gestora (dona) da obra e a adjudicação tinha sido deliberada pela direção presidida por Celestino Viegas, por unanimidade e a 10 do mesmo mês, e comunicada à Segurança Social dois dias depois (a 12). 
A 17, a SS de Aveiro aprovou a adjudicação das obras - que começariam a 22 de Outubro, depois de a 8 de Setembro a Marvoense ter iniciado a instalação do estaleiro de obra.
O contrato de adjudicação foi assinado a 4 de Outubro e o auto de consignação foi assinado a 24 do mesmo mês de 2001. No dia seguinte, verificou-se a primeira descarga de ferro para a obra. Os trabalhos propriamente ditos, da Construtora Marvoense, começaram a 26 desse mesmo mês de Outubro de há 24 anos.

* ANO 1999, há 26 anos: O terreno do Centro Social da ARCOR e da sede da Junta!

O terreno onde foi construído o centro social da ARCOR e a sede da Junta de Freguesia

Fernando Reis
Fernando Pires
 

Os presidentes da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira e da direção da ARCOR assinaram, a 30 de Agosto de 1999, o protocolo de cedência do terreno onde viria a ser construído o Centro Social da associação e a sede da autarquia. Cedência desta à IPSS óisdaribeirense.
Há 26 anos!
O terreno é o da foto que acima se vê e o protocolo, nos termos da lei, teve de ser aprovado pela Assembleia de Freguesia - que, expressamente para o efeito, reuniu a 28 de Setembro do mesmo ano e aprovou a proposta de cedência por unanimidade.
Tinha sido adquirido pela Câmara Municipal de Águeda (a Armando dos Santos Ala de Resende), que, por sua vez, o cedeu à Junta de Freguesia óisdaribeirense - com a obrigação de lá serem construídos equipamentos sociais - nomeadamente o centro social da ARCOR. E também a sede da Junta de Freguesia - agira, sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira.
O documento foi assinado pelos presidentes Fernando Reis Duarte de Almeida (da direção da ARCOR) e Fernando Tavares Pires (da Junta de Freguesia).
- NOTA: O presidente Fernando Reis Duarte de Almeida (na foto) faleceu 6 de Novembro de 2018, aos 85 anos e de doença. RIP!

- ANO 1880, há 145 anos: Concurso para padre de Óis da Ribeira!



O Diário do Governo nº. 186/1880

O Diário do Governo nº. 186, de 30 de Agosto de 1880, publicou o edital de abertura de concurso para provimento do lugar de padre da Igreja da Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira.
Ha 145 anos!
O documento era da 4ª. Repartição da Direção Geral dos Negócios Eclesiásticos (titulada por Luís Freitas Branco), do Ministério dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça, e os interessados tinham 30 dias para apresentar as suas candidaturas, podendo fazê-las a mais de uma Igreja.
O sacerdote titular do tempo era o padre Venâncio Pereira, que ministrou os seguintes últimos actos litúrgicos na Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira:
- CASAMENTO, a 27 de Setembro de 1879: O de de Ricardo Joaquim de Almeida e Ana Rita, pais de Albano Joaquim de Almeida e avós paternos de Hercílio Alves de Almeida.
- FUNERAL, a 30 de Abril de 1880: O de Manuel Marques Saldanha, de 54 anos, deixando viúva Ana Marques de Jesus.
- BAPTISMO, a 6 de Junho de 1880: O de Manuel, filho de Joaquim Alves dos Reis e Rosa Maria de Carvalho.

sexta-feira, agosto 29, 2025

- Há 4 anos: Tuna / AFOR foi excluída do projecto «Um Rio Quer Nos Une»!

O palco do concerto de 29708/2021, com a a Orquestra Fiarmónica 12 de Abril, de Travassô, 
 música-cantora Ana Marques e o maestro Luís Cardoso. A Tuna/AFOR ficou de fora
Une, o rio? 


O espectáculo «Um Rio que Nos Une»  decorreu há exactamente 4 anos nas margens da pateira e, reportou o d´Óis Por Três do tempo, «ofendeu» Óis da Ribeira e a sua Associação Filarmónica - a Tuna / AFOR. Que dele foi excluída. E em coreto e concerto esteve a Orquestra Filarmónica 12 de Abril, que é de Travassô.
A Tuna / AFOR não contou para esta distribuição de prebendas do evento, que a Câmara Municipal de Águeda dizia ser «único e que decorreu em simultâneo nas três margens que banham o concelho de Águeda: Espinhel, Fermentelos e Óis da Ribeira».
E, já
 agora, banham também os municípios de Oliveira do Bairro (Rego e Perrães) e Aveiro (Requeixo).
Só não se sabe é onde, entre elas, as margens, está o rio Vouga. Não consta que passe pela pateira.
As actividades decorreram a 29 de Agosto, entre as 21 e as 23,30 horas e foi apresentado o Hino ao Vouga «Um Rio que nos Une» e um espectáculo de drones e pirotecnia em todas as margens. Além disso, na margem de Espinhel, houve uma recriação histórica e um espectáculo de artes circenses.
Estas atividades decorreram no âmbito do projecto intermunicipal «3 Territórios, 1 Rio que nos Une» e as de Óis da Ribeira decorreram no largo em frente ao restaurante «Por do Sol».
- Ver considerações AQUI e reportagem AQUI

ARCOR organiza as Primeiras Pagaiadas da Fase Zonal Centro III

 

Os irmãos Filipe e Paulo Gomes


A ARCOR Canoagem vai organizar a prova de Primeiras Pagaiadas da Fase Zonal Centro III.
O evento está marcado para o próximo domingo, dia 31 de Agosto e no rio Águeda, nesta cidade e junto ao Centro Náutico Bério Marques.
A organização é partilhada com a Associação de Canoagem do Centro de Portugal, neste caso representada pelo irmãos óisdaribeirenses Paulo Gomes e Filipe Gomes (na foto).
A ARCOR Canoagem apresenta-se com os seguintes 9 atletas:
- K1 mínimos, às 10,30 horas: Rodrigo Lemos Pinho.
- K1 minimos femininos, às 10,32 horas: Carlota Morais e Beatriz Tavares Valente.
- K1 menores, 1ª. filiação, às 10,32 horas: Vasco Carvalho e José Morais Gomes.
- K1 menores, às 10,32 horas: Martim Carvalho e Diego Ribeiro.
- K1 infantis, às 11,03 horas: Duarte Martins de Carvalho.
- K1 cadetes, às 11,03 horas: Samantha Teixeira.
A juiz-árbitro da prova é Daniela Gomes e Victor Melo é árbitro, ambos de Óis da Ribeira.
Outros clubes participantes, além da ARCOR Canoagem, são o Sporting Clube de Aveiro (com 6 tripulações e 6 atletas), o Saavedra Guedes, de Pardilhó (9/9) e o Naval Remo, da Figueira da Foz (10/10).


ANO 2001, há 24 anos: Adjudicação do centro social da ARCOR e sede da Junta!

A sede e centro social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia

Abertura das propostas: engenheira da Socértima,
Celestino Viegas (presidente da ARCOR) e Rosa
Helena Santos e engº. José Barreiras (da Câmara)


A direcção da ARCOR reuniu a 29 de Agosto de 2001 e deliberou adjudicar à empresa Construções Marvoense, da Mealhada, as obras de construção do centro social e sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira.
Há 24 anos!
O concurso público tinha sido publicado no Diário da República, nos termos da lei então vigente, e concorreram 4 empresas, com as seguintes propostas:
1 - Construtora da Bairrada, de Perrães, Oliveira do Bairro, que construiu a primeira cave: 192 005 928$00, seriam agora 1.507.000 euros, segundo o conversor da Pordata, da Fundação Manuel dos Santos.
2 - ENCOBARRA Construções, da Mealhada: 197 517 470$00, seriam agora 1.560.000 euros.
3 - Socértima Construções, de Anadia: 196 424 519$00, seriam agora 1.450.000 euros.
4 - Construções Marvoense, da Mealhada: 149 713 962$00, seriam agora 1.180.000 euros. Viria a ser a vencedora do concurso.
Estes valores não incluíam os arranjos exteriores, equipamentos, o salão cultural e a cave dos dois blocos do lado sul.
- NOTA: A direção arcoriana deliberou por unanimidade e era formada por Celestino Viegas (presidente), Manuel Soares (vice-presidente), Arlindo Reis (tesoureiro), Maria Madalena Neves (secretária) e Milton Gomez (vogal).

- ANO 1999, há 26 anos: Monteiro a 2 centésimos do apuramento parao Mundial!


Diogo Fazenda e António Monteiro



 O canoísta António Monteiro, atleta da ARCOR, ficou a 2 centésimos de segundo do apuramento para os Jogos Olímpicos de Sidney, na Austrália, fazendo equipa com Diogo Fazenda nos 200 metros de K2.
A prova decorreu em Itália, a 29 de Agosto de 1999, há 26 anos e integrada no campeonato do mundo.
A dupla da ARCOR/SIMRIA/Clube Scalabitano, de Santarém, fez o tempo de 33 segundos e 5 décimos, ficando em 10º. lugar da competitiva prova. Para Sidney, foram apurados os 9 primeiros classificados.
O apuramento para esta fase tinha sido alcançado a 24 de Julho, no decorrer da selectiva de Mortágua, a 24 de Julho desse ano e depois de, por falta de apoio financeiro da Federação, António Monteiro não ter disputado o Europeu de velocidade que decorreu na Croácia.
Ainda em Itália, foi 32º. classificado da prova de 500 metros, também de K1, entre 48 concorrentes e com o tempo de 1m,542s,03.
- NOTA:  António Manuel de Oliveira Monteiro é o actual treinador e também atleta veterano da ARCOR Canoagem. Participou, como atleta, nos Jogos Olímpicos de 1992, em Barcelona. Quando também participou António Brinco, actual vice-presidente da ARCOR e repetindo Seul 1988.

- ANO 1905, há 120 anos: O cidadão José dos Santos Ala de Resende!

José Resende com a esposa Ana, os filhos Laura e
Paulo e o tio José Bernardino, padre/monsenhor



óisdaribeirense José dos Santos Ala de Resende nasceu a 29 de Agosto de 1905.
Há 120 anos!
Empresário do sector comercial em Luanda, capital de Angola - nos anos 40/60 do século XX -, foi antes empregado de escritório em Portugal, nas idades do Porto e de Espinho.
Era filho de Manuel Maria Ala de Resende, comerciante de Águeda que se estabeleceu em Óis da Ribeira, e de Maria Bernardina Tavares dos Santos Silva, desta vila, neto paterno de Manuel Dias Cura Resende e de Maria Augusta de Lemos (de Águeda), neto materno de Manuel Tavares Duarte e de Maria José dos Santos Silva e sobrinho do padre José Bernardino dos Santos Silva.
Casou a 16 de Junho de 1930 com Ana Tavares Estima (Aninhas), filha do benemérito Manuel Maria Tavares da Silva, e o casal teve os filhos Maria Laura (farmacêutica) e Paulo Augusto Tavares Resende, já todos falecidos. 
Foi dono da casa apalaçada junto ao Largo do Centro Social, na Rua Benjamim Soares de Freitas e que agora é do neto João Paulo Resende Gomes, que foi presidente da ARCOR.
- NOTA José dos Santos Ala de Resende enviuvou a 4 de Agosto de 1981 e faleceu a 25 de Dezembro, o dia de Natal de 1983.

quinta-feira, agosto 28, 2025

- ANO 1991, há 34 anos: O aterro da ponte e a limpeza da pateira!

A limpeza da pateira há 24 anos, vista do lado de Óis da Ribeira
O antigo aterro da ponte onde agora fica 
a chamada ponte nova de Óis da Ribeira



O Instituto Nacional da Água (INAG) deu luz verde, há precisamente 34 anos, para obras no aterro da ponte de Óis da Ribeira.
Os trabalhos a realizar deviam-se aos danos causados pelas cheias, que causaram milhares de contos de prejuízos aos lavradores, quer nos campos de Cabanões, quer principalmente nos de Óis da Ribeira - o que levou a vigorosa intervenção da Junta de Freguesia ao tempo presidida por Fernando Tavares Pires junto da Câmara Municipal de Águeda.
O objectivo era controlar as cheias.
Hoje, como se sabe, tudo foi substituído pela nova ponte, inaugurada a 14 de Outubro de 2017, depois de meses e meses de obras paradas.
O desassoreamento da pateira foi outro caso de há 24 anos, já que a CPU, uma empresa de Lisboa, deu como concluído o estudo para os trabalhos de desassoreamento da pateira - que, em futuro próximo, ia ser apresentado às Juntas de Freguesia ribeirinhas - as de Óis da Ribeira, Fermentelos e Espinhel.


quarta-feira, agosto 27, 2025

Os 40 canteiros vazios de árvores na Ladeira da Escola!

 

A falta de mais de 40 árvores na Ladeira da Escola a 24de Agosto de 2025
A Ladeira da Escola em Abril de 2024. Ha 16 meses...


As árvores da chamada Ladeira da Escola, na Rua Nossa Senhora de Fatima, em Óis da Ribeira, são cada vez menos: vão morrendo e não são substituídas.
No domingo passado, chegámos contar pelo menos 38 canteiros vazios. Entre o cruzeiro do Bairro Alto e a escola primária - a agora Sede 2 da Tuna/AFOR.
Talvez nos tenhamos enganado ligeiramente, talvez sejam mais um ou menos um. Mas mais um ou menos um canteiros vazios, na volta dos 40, convenhamos que é obra!!!!
As árvores foram plantadas pela Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, no princípio deste século XXI e pelo executivo então presidido por Fernando Tavares Pires.
Ao tempo, cada árvore foi apadrinhada por crianças do jardim de infância da ARCOR e, por bons anos seguidos, foram convenientemente cuidadas pela Junta de Freguesia óisdaribeirense. Isto, em tempos em que a autarquia nem sequer dispunha de equipa operacional profissionalizada.
E muito menos autarcas em tempo remunerado.
Foram sempre cuidadas, na verdade, mas...
Depois, veio a (des)União de Freguesias e, vá lá saber-se porquê!!!..., esqueceram-se delas e, nos dias de hoje, sobram os quase 40 canteiros das árvores que «faleceram». De um e de outro passeio, como se vê nas imagens.
A isto, e em bom politiquez, se chamará «cuidar do herdado para deixar em legado».
E se «vê», também, com que zelo as autoridades cuidam da coisa pública. Basta ir contar os canteiros vazios... da ladeira da Escola Primária de Óis da Ribeira.
- NOTA: Já agora, reparem (na primeira foto) na vegetação que cresce nos canteiros, nos passeios e no piso da ladeira da escola.

- ANO 2001, há 24 anos: A requalificação da margem da pateira por 628 000 euros!


A margem da pateira de Óis da Ribeira em imagem relativamente recente.
Foi requalificada há 24 anos e parece que foi ontem
A inauguração de 11/09/2005: os presidentes Castro
Azevedo, Ribau Esteves, Fernando Pires e Horácio Marça
l


 

As obras de requalificação da margem da pateira, em Óis da Ribeira, foram aprovadas e financiadas há precisamente 24 anos.
A candidatura tinha sido apresentada pela Associação de Municípios da Ria (AMRia) e aprovada pela Direção Regional de Ambiente do Centro (DRAC), que a financiava em 40 000 contos - qualquer coisa como 314 000 euros, segundo o conversor da PORDATA. 
Outros 40 000 contos, eram (foram) da Câmara Municipal de Águeda.
A DRAC tinha apresentado a candidatura ao Plano Operacional do Ambiente (POA), que também apresentou intervenções para Espinhel e Travassô. Ao tempo de há 24 anos e por esta altura, os respectivos concursos estavam em fase de lançamento, desconhecendo-se, então, as datas do início das obras. Era um tempo em que se projectavam e faziam obras, sem ter de as andar a cantar aos 4 ventos!
E, estas, no valor de 628 000 euros, a custos de hoje.
- NOTA: As obras foram executadas e inauguradas a 11 de Setembro de 2005, numa ceriomónia (ver foto) em que participaram os presidentes Castro Azevedo (da Câmara Municipal de Águeda), Ribau Esteves (da AMRia), Fernando Pires (da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira) e Horácio Marçal (da Assembleia Municipal de Águeda)

- ANO 2000, há 25 anos: Obras na Igreja e na sede da Tuna Musical!

A casa da Junta na Rua Adolfo Pires
dos Reis, abandonada pela autarquia
desde 2007 (arquivo)

A pia baptismal no adro (arquivo)


A freguesia de Óis da Ribeira andava, em 2000, envolvida em duas obras de interesse público e suportadas pelo erário local: a requalificação da casa da Junta da Rua Adolfo Pires dos Reis (Viveiro) e dos anexos internos da Igreja de Santo Adrião.
Tempos de há 25 anos!
Quanto a estes, envolveram a construção de 4 pequenas salas para a catequese e a comissão fabriqueira e de instalações sanitárias. 
Três das salas ficaram no espaço do antigo salão que dava acesso à torre. A outra e os sanitários em área da sacristia, que ficou mais pequena e com outra arquitectura interna.
Para outras luas, estava (ficou) a restauração do muro do adro e a arrumação da pia baptismal - que, então, há muito tempo estava abandonada no adro. Mas veio a acontecer.
Quanto à casa da Junta de Freguesia da Rua do Viveiro (agora Adolfo Pires dos Reis, que a doou à Junta de Freguesia), os trabalhos decorriam por conta da Tuna, que era predidida por Jorge Élio Framegas e lá ia instalar (e instalou) a sua sede, agora - e desde 2007 tristemente abandonada pela Junta de Freguesia - e por lá ficou até que mudou para a actual sede, também edifício da autarquia. O que aconteceu a 17 de Novembro de há quase 18 anos.
Era um tempo, o de há 25 anos, em que se faziam obras de interesse público sem andar a acusar autoridades públicas - nem a delas mendigar.

- ANO 1984, há 41 anos: A demolição de casas para o parque da Igreja!


O parque de estacionamento criado, em
1984, no espaço das casas de Silvério Reis


As casas onde actualmente se situa o parque de estacionamento do largo da Igreja de Óis da Ribeira foram demolidas no último fim de semana de Agosto de 1984.
Há 41 anos!
Propriedade do então emigrante Silvério Maria dos Reis, que ao tempo estava no Brasil, foram adquiridas pela Câmara Municipal de Águeda, justamente para serem demolidas e ali criar um parque de estacionamento. 
O parque que lá hoje existe, ou outro qualquer, fosse com esta ou com qualquer outra arquitetura urbanística.
Na altura, já processava-se também o reasfaltamento de alguns arruamentos da freguesia que, ao tempo, recentemente tinham sido «esburacadas» pelas obras da primeira fase da instalação da rede de abastecimento de água.
- NOTA: O presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira era Isauro Carvalho e Santos, com o secretário António Framegas Fernandes da Silva (que substituíra Ananias Teixeira a 29 de Outubro de 1983 ) e o tesoureiro Daniel Pereira Marques

- ANO 1882, há 143 anos: Obra da Juntadestruida no adro de Santo António!

A Capela de Santo António (actual)
 


Uma obra da Junta da Paróquia de Santo Adrião de Ois da Ribeira no largo/adro da capela de Santo António foi destruída por desconhecidos.
Há 143 anos!
Junta da Paróquia seria a Junta de Freguesia de agora e era presidida por Luís Maria de Almeida, tendo ido ao local identificar os prejuízos, com o pároco João Alberto Álvares de Mello. 
O caso foi participado ao poder judicial e chegram a ser  identificados os autores, mas sabe-se lá porquê, a 27 de Agosto de 1882, sabia-se que o caso tinha sido «abafado», não tendo sido cumpridas a determinações da Junta.
Ao tempo, como hoje, a justiça também fechava os olhos a algumas «coisas».