Os caminheiros, escrevia o d´Óis Por Três, podiam (e podem) seguir por caminhos florestais e tradicionais, ora nas margens da Pateira ora afastando-se dela, ao encontro de elementos tão distintos como a Lagoa Férrea, o embarcadouro do Cértima, a Fonte de Valbom, o Observatório da Pateira ou a Várzea do Águeda, por onde bosques de castanheiros, carvalhos e loureiros rivalizam com a flora junto à margem, onde sobressaem grandes manchas de caniços. Entre patos-reais, galinhas d’água ou garças, com um pouco de sorte é possível avistar ainda o majestoso tartaranhão-dos-paúis ou o fugaz guarda-rios.
Isto era há cico anos. Na nossa últoma passagem pelo trilho, notaram-se troços com ar de abandonados (nao sei se esta palavra é a mais certa) e ficámos com pena. O mesmo nos disseram no sabado dois casais que encontrámos na pateira e que vinham de fazer parte do percurso. Se calhar, digo eu, é preciso fazer alguma manutenção.
Parece-me que foi em 22 de Novembro de 2008...não foi?
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