quarta-feira, outubro 08, 2014

Per(g)ola é um perigo para o lavadouro



O protocolo da União de Freguesias com a Câmara de Águeda, no valor de 20 000 euros e para o Caminho da Calçada, foi aprovado por unanimidade e motivo de farta discussão na última Assembleia de Freguesia. Mas não foi apresentado e muito menos votado na Assembleia Municipal.
O que é que lá se vai fazer, ou não vai, no Caminho da Calçada, foi questão repetidamente posta ao presidente Mário Martins: “A única coisa que penso fazer lá, é uma calçada”.


Pateira e pérgola
Hercílio Almeida, no tempo reservado ao público, questionou Mário Martins sobre a limpeza do parque da pateira, a colocação de editais, o herbicida usado nas valetas, vacinas dos cães e a segurança da pérgola sobre o lavadouro. “O busilis”, disse, é que “há risco de derrocada”.
“A obra foi feita de forma leviana. Quem é responsável, se morrer alguém?”, perguntou Hercílio de Almeida, também questionador sobre a (falta de) limpeza do caminho novo e a plataforma de canoagem.
“O senhor comprometeu-se e ainda está tudo por fazer. Isso não se faz! Lamentavelmente, falta à verdade, isto, tecnicamente, chama-se mentir. Uma vez mais me mentiu”, disse, exaltado e apontando a Mário Martins. 
O presidente da UFTOR admitiu “concordar a 100% com algumas coisas ditas, que também nos envergonham, por exemplo ver o parque da pateira sujo ao fim de semana”.
”Há coisas que tem de ser mudadas em Ois da Ribeira, tem sido mal feitas”, disse Mário Martins. Por exemplo: “Herdámos um lavadouro sem água e agora já está reparado”.

Ouvir o que não se diz
António Cadinha, sobre a placa do lavadouro e referindo que participou na sua antiga construção, disse que “não tem segurança nenhuma” e, frisou, “sei do que falo”. Mário Martins deu troco: “Há pessoas que aprendem a ouvir o que eu não digo”.  E mais não disse sobre este assunto, a não ser “pensar que tomámos todas as medidas de segurança necessárias”.


Câmara paga
O protocolo com a Câmara Municipal de Águeda estava previamente aprovado e apenas precisava do aval da Assembleia de Freguesia para ser executado.
“O único impedimento era esse. Por nós, o protocolo avança já e tem de ser cumprido até 30 de Novembro. Em tempo próprio, será liquidado”, disse o vice-presidente Jorge H. Almeida, ouvido por SP.
“Não foi, nem tinha que ir à Assembleia Municipal”, precisou o autarca camarário.

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