A Junta de Freguesia mandou retirar as pedras e areia do Caminho da Calçada, na tarde de segunda-feira. “Estavam a estorvar”, disse o presidente Mário Martins.
O autarca explicou a SP que “os que se intitularam porta-vozes do povo, falo de Germano Venade, exigiram a suspensão das obras e a retirada dos materiais e foi o que fizemos, até que o executivo tome decisões”. E voltou a lamentar que “ninguém tenha apresentado quaisquer sugestões, a não ser três pessoas, que até sugeriram a subida da quota do caminho”.
“Não sou eu sozinho, quem decide”, disse Mário Martins, referindo que “não apareceu ninguém na reunião de segunda-feira à noite”, sabendo que “andou gente, no domingo, a mobilizar pessoas para impedirem os homens de trabalharem na obra”.
Jorge H. Almeida, vice-presidente da Câmara de Águeda, disse a SP “desconhecer se a obra está licenciada, ou não”.
“A Câmara - explicou a SP - delegou competências na Junta de Freguesia e é esta a dona da obra. Quando estiver feita, será fiscalizada e paga. Se fizer, fez; se não fizer, não fez”. Em causa estão 20 000 euros, o valor do protocolo entre as duas autarquias. O prazo termina a 30 de Novembro.
Prazo que, provavelmente não será cumprido. “Se não for, a Junta não receberá nada”, disse Jorge Almeida, lamentando “o desentendimento entre as pessoas de Ois da Ribeira e a Junta de Freguesia”, desentendimento que, sublinhou, “não beneficia ninguém”.
E a obra está licenciada? O vice-presidente da Câmara disse a SP “não saber”, mas explicou que “a escolha pelo empedramento teve a ver com as características do solo”.
“É uma zona protegida, a opção mais barata e fácil era o alcatrão”, disse Jorge Almeida.
Notícia e imagens DAQUI
Sem comentários:
Enviar um comentário