Óis da Ribeira, a pateira e Travasssô, vista aérea... |
Atraso de 117 dias na vida política travassÓisense |
A novela política travassÓisense continua e, pas-
sados 117 dias desde as elei-
ções autárqui-
cas locais, ainda não há Junta
de Freguesia nem Assem-
Sérgio Neves (PSD) |
Mário Martins (J) |
Isto, na verdade, só mesmo em Travassô, terra de Judas, e, por arrasto, em Óis da Ribeira.
É tudo ridículo.
Uma situação destas pode ter várias explicações. Ou nenhuma. Pode, por exemplo, ser por razão da ambição e ambiguidade dos homens e mulheres que, augurando servir o povo, o desprezam, afinal (e aos seus interesses), a limites não classificáveis.
Júlia Melo (PS) |
Galos a mais para um só poleiro... |
Os pequenos
poderes!
Se um(a) eleito(a) da política não puder tomar posse do cargo para que foi votado pelo povo, por uma qualquer razão, seja qual for, fará o quê?
Ou exige a sua instalação, nos termos da lei e como é devido, ponto um. Ou se demite, ponto dois!
Em travassÓis, nada disto acontece, como se sabe, e os eleitos do poder local andam há 117 dias nesta inusitada bagunçada política. Há 117 dias! Eh, pá!!
Ceder, partilhar responsabilidades, assumi-las? Tá quieto, eleita e eleito. O importante é o partido, a birra, a bagunçada, o drama, o abandono, a inflexibilidade, a orelha mouca.
O importante, o para eles e para elas esmagadoramente soberano, é reivindicar razões. É diminuir, reduzir, destruir o adversário polí-
tico. É (não) dar a cara, ou dá-la apenas pelo interesse partidário. É cada galo, galinha ou galeto andar à cata do poleiro do tal pequeno poder... local!
O interesse do colectivo que se lixe.
A morte política
e a... autópsia!!!!
O povo, soberano mas abismado, con-
tinua expectante sobre o futuro próximo, em convívio íntimo mas cada vez mais alheado da desvergonha dos agentes políticos em quem votou.
Já lá vão 117 dias de impasse, desde o acto eleitoral de Outubro de 2017, e outros se seguirão, ninguém sabe até quando.
Esta desvergonha, todavia, terá um fim, um dia.
Os sérgios, os mários e as júlias desta vida política travassÓisen-
se serão um dia julgados pelo mal que fazem, que estão a fazer, ao povo e aos interesses de Travassô e Óis da Ribeira.
Um dia, a sua morte política acontecerá e, da autópsia, certamen-
te sairão explicações (im)plausíveis. A débito ou a crédito de qualquer um deles e delas. Passarão à história e ninguém deles se lembrará dentro de poucos anos. Mas ficarão os prejuízos que já se sentem nas duas comunidades.
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