Joaquim A. O. Soares
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P. José Bernardino
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A leitura da revista editada pela Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, por ocasião da inauguração da actual sede (a tal que foi secreta-
mente «transaccionada» por dois autarcas), em 2009, permite, com oportunidade de data, a evocação de alguns acontecimentos
da história política e
Aires C. Santos |
A sede de OdR, essa, é hoje a sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira. Quan-
to a evocações, temos dois exemplos, de Março. Um de 1919, outro de 1957.
Junta de Joaquim António
Pires Soares
A 30 de Março de 1919, há precisamente 99 anos, tomou posse a Junta de Freguesia presidida por Joaquim António Pires Soares.
O executivo incluía os vogais Albano Tavares Pinheiro e Jacinto Pereira de Matos e o mandato foi de 4 anos, até 6 de Janeiro de 1923, quando Anacleto Pires Soares assumiu a presidência.
Joaquim António Pires Soares já tinha estado ligado a anteriores executivos de Óis da Ribeira:
- 1879/1886, respectivamente de 20 de Janeiro a 1 de Novembro: secretário da Junta presidida por Luís Maria de Almeida.
- 1886/1901, respectivamente de 2 de Novembro a 17 de Novem-
bro: secretário da Junta presidida pelo padre Ricardo Pires Soares.
A Igreja de Óis da Ribeira nas primeiras décadas do Século XX |
Junta na sala
da Irmandade
A 31 de Março de 1957, há 61 anos, o padre José Bernardino dos Santos Silva, enquanto pároco de Óis da Ribeira, «deu autorização para que, de hoje àvante, fossem efectuadas as sessões desta Junta na Sala de Sessões da Irmandade das Almas», na ala poente da Igreja Paroquial.
A Junta de Freguesia era presidida por Armando dos Santos Ala de Resende (sobrinho do sacerdote) e incluía o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro Aires Carvalho e Santos. Meses depois, a 17 de Novembro desse ano, o presidente Armando Resende suspendeu o mandato, por se ausentar para Angola, e foi substituído pelo tesoureiro Aires Santos, por sua vez substituído na tesouraria por José Pinheiro das Neves.
Política de outros
e diferentes tempos!
Os tempos políticos de há 99 e 61 anos eram bem diferentes da actualidade: escolhiam-se os (supostamente) melhores e cada um, sem nada ganhar, dava o melhor pela sua terra e por ela lutava sempre e obstinadamente.
Agora, candidata-se qualquer um, valha o que valha (e às vezes valem pouco...), pagam-se e dão-se-lhe prebendas e é o que se vê: trapalhadas atrás de trapalhadas.
Era melhor escolher, entre os melhores, ou eleger quem calha entrar em listas formadas por meia dúzia de pessoas - que olham mais para o interesse partidário (o de ganhar, a que custo seja...), que o colectivo e público?
Era melhor os que davam a cara, sem nada ganhar, ou eleger os que na política andam por interesses menores e redutores, para si atraindo vantagens e poder?
Vá lá saber-se!
Porque é que um presidente quadro não explica o que está acontecer na vez de andar a fazer trapalhadas
ResponderEliminarOs que se candidatam hoje pelo menos não se escondem atrás de um computador. Dão a cara. Vão a luta. Defendem o que pensam ainda que nao se agrade a todos. Outros porém atrás de computadores atacam tudo é todos...
ResponderEliminarAtão, ó anónimo das 22:32, atão tu escondes-te atrás do kê? De uma computadora? E defende k cousa? E n/ tás a atacar ninguém com este comentário anónimo?
ResponderEliminarE defende o kê? E agrada a kem, ós donos da sua lista.
Á gente que em vez da palrar, mais valia tar calada.
Passe bem.
Isso!Se querem criticar o anonimato, assinem por baixo!!!
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