O povo de Óis da Ribeira não queria a União
de Freguesias. Já tinha razão, há 6 anos! |
O povo de Óis da Ribeira, con-
vocado pela Assembleia de Freguesia, para uma reunião no salão cultural da Arcor, manifes-
tou-se claramen-
te contra a União de Freguesias, e/ou agregação com qualquer uma delas (fosse Travassô ou fosse Espinhel), e abandonou os trabalhos dirigidos pelo presidente Manuel Soares (PSD).
Foi há 6 anos!!!
Foi há 6 anos e, já com razão que hoje se confirma, nem se adivinhavam estas poucas vergonhas a que estamos a assistir.
A sessão nem chegou ao fim, abandonada pela esmagadora maioria dos populares ali chamados para «darem opinião quanto à freguesia com que gostariam de se agregar». E manifestou-e contra a agregação, fosse com que freguesia fosse.
«A termos de aceitar a imposição da lei, mostraremos a nossa indignação por, em Lisboa, uns senhores decidirem por nós, o que nós não queremos». Poderia resumir-se nesta frase o tom geral das várias a e algumas surpreendentes intervenções, que hoje, 67 anos depois, repescamos do blogue «Óis da Ribeira», que então se publicava.
Intervieram, e continuamos a citá-lo, nomeadamente José Maria Gomes, Rosário Cadinha, Manuel Tavares, António Horácio Tavares, Celestino Viegas, Manuel Joaquim Carvalho, António Melo, Hercílio Almeida, Agostinho Tavares, Albertino Soares, Angelino Gomes, Lurdes Cadinha, Hemínia Viegas e Diamantino Correia, Rui Cardoso e talvez outros.
O tesoureiro Rui Fernandes, o presidente Fernando Pires e o secretário Manuel Almeida, o Capitão (se- cretário): a última Junta de Freguesia de OdR, com Manuel Soares, último presidente da AFOR |
Ribeirenses
abandonaram
a sala
O presidente da última Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira era Ma-
nuel Soares e Fernando Pires o da Junta de Fre-
guesia, ambos eleitos do PSD, que não quiseram dar opinião, aparente-
mente para não influen-
ciarem o voto popular, disseram eles. Assim como os elementos da Mesa da AFOR.
A sessão foi algo confusa, de tal maneira que, quando Manuel Soares quis apresentar uma proposta, já ninguém o ouviu ou en-
tendeu e, entre braços no ar e alguns berros e assobios, a esma-
gadora maioria dos mais de 70 ribeirenses presentes abandonou a sala da reunião, deixando a Mesa e os eleitos da terra a ver navios e de boca aberta, a falar para as paredes e sem se verificar qualquer votação. O povo não lhes deu ouvidos.
- Ver AQUI
Mais um apelo à violência por parte dos três d'ois.
ResponderEliminarMas tenham cuidado que o feitiço pode virar-se contra o feiticeiro.