A 11ª. sessão da imortal peça «Eleição dos Órgãos das Autarquias Locais»

Os actores amadores do Juntos e do PS abandonaram o palco na representação
do dia 5 de Abril de 2018, repetindo actos políticos anteriores

O Grupo Cénico dos Eleitos de Travassô e Óis da Ribeira (GruCETOR) volta à cena no dia 6 de Agosto de 2018, para mais um acto (o 11º. acto!!!...) da imortal peça «Eleição dos Órgãos das Autarquias Locais».
O autor é desconhecido mas muito populares são os actores que interpretam esta surpreendente peça da lírica política popular local.
O enredo anda à volta de um grupo de 9 rapazes e raparigas profundamente apaixonados pelo poder  local e que, por esse amor, lutam e incendeiam desbragadamente, em lancinantes momentos de paixão e de drama, de suspense e intriga palaciana.
As juras são imensas, até tresloucadas são algumas declarações, e, entre traições e algumas mentirolas, o desejado poder local continua dividido e suspenso, em suspense e solteiro e sem saber para que lado pender.
Por que amor se deixará enlear o pequenino poder local?
Por Sérgio, o príncipe eleito, que algumas damas de companhia e cavalheiros não quer na sua corte! Nem o querem?!
Por Mário, o príncipe emérito, que o poder não quer deixar, a ele agarradinho como lapa?
Por Júlia, a noiva debutante que Sérgio rejeita e ela não ama?
Por quem, desta corte espartilhada e diminuída, impaciente e jogadora, se prenderá d´amores o príncipe eleito? E prenderá?
Terá este de abdicar do trono e do reino, cedendo-o ao rival enamorado da mesma dama, para salvar a democracia popular, dando-o de bandeja aos seus arqui-inimigos?
Por quem se decidirá a corte de eleitos neste comovente drama da política autárquica local?

Assembleia no «palco»
da sede da União !!!

O expectante «espectáculo» da lírica política travassÓisense está marcado para o próximo dia 6 de Agosto, tendo o salão nobre da sede da União de Fre-
guesias de Travassô e Óis da Ribeira como palco. 
Os pormenores da interpretação - todos eles, até à infinidade do infinito... - estão a ser discutidos e experimentados nos intensa-
mente participados ensaios das noites travassonenses, num processo delicado e ambicioso mas em permanente evolução. 
Os aderecistas, os electricistas, as modistas e os arranjistas, tudo têm pronto para a representação, o jogo de cena, a acção dramática, a decisão do voto sobre o amor que se escolhe. Ou se repudia, dando-lhes com os pés.
O público tem aderido em massa, enchendo balcão e plateia do salão da sede da União de Freguesias, em Óis da Ribeira, e chegando até aos corredores e escadara de acesso nas 10 primeiras sessões, muito embora tenha diminuído a participação.
Também cansa ouvir sempre a mesma coisa. Talvez o(s) autor(es) da intriga devesse(m) mudar o enredo. Está a ser muito repetitivo. Talvez mudar de intérpretes!
Os actores principais são Sérgio Miguel da Costa Neves, proto-presidente sem executivo, eleito do PSD e noivo sem corte política. Mário Ramos Martins, presidente eleito do CDS e do PS, batido em lista do Juntos, em movimento. E Júlia Maria Pinheiro de Melo, noiva ainda sem altar.
Outros actores deste futuramente arqueológico e etno-político ro-
mance e trama do poder autárquico local são os seguintes:
- Artistas Amadores do PSD (AAdPSD): Manuel Duarte Marques de Almeida (Capitão), Ilda Maria de Almeida Pinheiro e Sérgio Miguel Ferreira de Almeida.
- Artistas Amadores do Juntos Movimento Independente (AAdJMI): António Horácio Pires Tavares, Marta Lúcia de Castro Morais e José Filipe Gonçalves Garcia.
As entradas são livres, às 21 horas.