A casa doada à Junta de Freguesia de Óis da Ribeira
pelo benemérito Adolfo Pires do Reis
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O benemérito Adolfo Pires dos Reis nasceu há 120 anos, a 7 de Setembro de 1898.
Filho de Justino dos Reis e de Maria Rosa Pires Soares, era des-
cendente, pela parte materna, de uma das mais destacadas famí-
Adolfo Pires dos Reis |
pios do XX. Neto de Joaquim António Pires Soares e de Maria Rosa Soares. Ele foi presidente da Junta de Freguesia de 1919 a 1922 e proprietário dos terrenos onde hoje está a Arcor. Avós paternos foram Domingos Francisco dos Reis e Rosa Maria Estima.
Vida em Setúbal
e casa em Óis !
Casou com Maria da Nazaré Pires dos Reis a 2 de Junho de 1921, nascida a 10 de Julho de 1898 e filha de Manuel Joaquim Pires dos Santos e de Rosa Angélica dos Reis. Gé-
Jazigo da família no Ce-
mitério Velho de OdR
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Adolfo Pires dos Reis, em data desconhecida do Século XX, migrou para Setúbal, onde chegou a ser abastado comerciante e, já viúvo, casou com Irene Augusta Baptista, que dele adoptou o apelido Reis, a 12 de Fevereiro de 1950. Enviuvou a 12 de Julho de 1964, por morte da esposa, em Lisboa.
Meios de fortuna
e benemerência
Adolfo Pires dos Reis foi destacado comer-
ciante em Setúbal e por lá fez fortuna, sem nunca esquecer as suas relações pessoais e de sangue com Óis da Ribeira, a terra natal.
Doou à Junta de Freguesia de Óis da Ribeira a casa que foi a sua residência, na Rua do Viveiro, e que recentemente foi sede da Tuna Musical. A autarquia, agradecida, atribuiu o seu nome à antiga Rua do Viveiro, agora e desde os anos 80 do Século XX, a Rua Adolfo Pires dos Reis.
Irmão de Porfírio e Efigénia (pelo menos), era pai de Dália Reis, que já faleceu e teve casa em Cabanões, e faleceu a 1 de Novembro de 1979, na freguesia de Nossa Senhora da Anunciada, na cidade de Setúbal. O seu corpo está sepultado no jazigo de família, no Cemitério Velho de Óis da Ribeira.
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