As bateiras da pateira (anos 80 do Século XX) |
A Câmara Muni-
cipal de Águeda assinou, no já distante dia 9 de Julho de 2015, um protocolo com a União das Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira e a Arcor para a pre-
servação e valo-
rização das em-
barcações tradicionais - as conhecidas bateiras da pateira.
Foi isto há já bem distantes 3 anos e quase 2 meses de tempo!
Há 38 meses!
A ideia era (é) boa e mereceu o habitual destaque da «fábrica» de propaganda da Câmara de Águeda, que meteu até foto oficial da dita oficialíssima assinatura, envolvendo três presidenciais figuras: Gil Nadais (Câmara Municipal), Mário Martins (União de Freguesias) e Manuel Soares (Arcor).
Gil Nadais, no histórico mas já esquecido momento, não deixou de referir «o quão importante é preservar as artes de construção tradicional das bateiras, um dos ex-libris da pateira e património que importa valorizar para as gerações presentes e futuras».
Bem pregou Frei Tomaz!
Passados 3 anos e quase 2 meses, a pergunta é quão simples: o que foi feito, desde então, para preservar e valorizar de embarcações tradicionais - as chamadas bateiras da pateira?
Ou mais simples, ainda: o protocolo passou do papel ou está em arquivo eterno, no limbo do esquecimento?
Já agora: o que valem assinaturas destas e protocolos destes?
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