Os registos de passaportes de Joaquim
Carocho e de seu filho José Maria |
O Governo Civil de Aveiro emi-
tiu há exactamente 131 anos, a 24 de Outubro de 1887, passa-
portes para dois ribeirenses que pretendiam emigrar para o Rio de Janeiro, no Brasil, pai e filho: Joaquim e José Maria.
Ao tempo, era muito vulgar a emigração para o país-irmão, onde se imaginava existir a len-
dária «árvore das patacas» e das imensas fortunas que, aba-nando-a, proporcionaria.
E quem eram pai e filho?
1 - Joaquim Francisco Carocho, casado com Maria Gomes de Jesus, lavrador, de 60 anos, era filho de João Francisco Caro-
cho e Maria Angélica. Media 1,60 metros e era de rosto com-
prido, olhos e sobrolhos casta-
nhos e cabelo preto. Tinha uma cicatriz do lado esquerdo do pes-
coço. Sabia ler, o que não seria muito vulgar nesse tempo.
2 - José Maria Francisco Gomes, lavrador e barbeiro de profissão, tinha 23 anos, também sabia ler e era filho de Joaquim Francisco Carocho e de Maria Gomes de Jesus.
Casado com Maria das Neves, de 20 anos e costureira, natural de Almear, freguesia de Travassô. A cerimónia, na Igreja Paroquial de Óis da Ribeira e presidida pelo padre Joaquim Tavares da Silva, decorreu a 8 de Março de 1886.
José Maria media 1,57 metros e tinha rosto comprido e cabelo preto, sobrolhos e olhos castanhos.
Alberto Carvalho |
Quem é quem,
de pai e filho?
O destino de pai e filho era o brasileiro Rio de Janeiro e nada mais se sabe deles. Por lá terão ficado, como aconteceu a muitos emigrantes.
A pergunta é natural: quem eram, quem não eram, quem serão os seus familiares descendentes da actualidade ribeirense?
O d´Óis Por Três não sabe, apenas registando que há poucos anos faleceu Alberto Marques de Car-
valho, conhecido como Alberto Carocho e que, nascido a 23 de Maio de 1924, faleceu aos 87 anos, a 21 de Agosto de 2011.
Seria Alberto, dito Carocho, familiar descendente destes emi-
grantes, pai e filho, de há 131 anos? Alguém pode ajudar?
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