segunda-feira, outubro 01, 2018

Um ano de uma autarquia inútil, inexistente, irresponsável...

Os resultados eleitorais da União de Freguesias de Travassô e Ois da Ribeira
Assembleia de Freguesia de 5 de Abril de 2018.
Mais uma sessão de... inutilidades travassÓisenses!

Há um ano, pre-
cisamente - a 1 de Outubro de 2017 - o povo foi a votos e quis eleger uma Jun-
ta de Freguesia que cuidasse do dia-a-dia e do futuro da União forçada entre
Já lá vai um ano, desde as
eleições de 2017 e Travassô
e Óis da Ribeira ainda 
estão sem autarquias
Travassô e Óis da Ribeira. Eleger autar-
cas diligentes, activos, construtores, zeladores dos interesses do povo.
Ganhou quem ganhou... e perdeu quem perdeu.
Não ganhou ninguém, com maioria,  da gente política que se candidatou ao sufrágio popular.
Nem para a Junta e muito menos para a Assembleia de Freguesia. 
Está o povo a perder.
Há um ano!
O povo da dita (des)União travassÓi-
sense não tem culpa das diferenças e (in)competências de quem se candidatou e foi (des)eleito. Mas sofre as consequências da sua inabilidade, da sua animosidade, dos seus maus exemplos, da sua inflexibilidade, do seu desnorte, do seu prosaico farisaísmo.
Portugal é um país pequeno e muito desigual, onde muita gente vive do favor, da cunha, da aldrabice com que a sociedade política se finge séria para «caçar» votos.
É um país onde, pelo capricho do voto, algumas pessoas, sem qualificações especiais, acedem facilmente a posições que deveriam exercer por mérito. Mas todos sabemos que a maioria chega a centros de decisão sem merecimento, sem classe, sem autoridade moral e cívica, sem competência, sem justificar a eleição. Chega, por dissimulação.
Abundam os exemplos
O mérito não entra

na balança da política
O (des)mérito
dos eleitos !

Estas coisas, no geral, acontecem porque todos nós, o povo eleitor..., pacatamente e negligentemente, fomos contemporizan-
do com o fingimento dos políticos e dei-
xando andar: «Olha, deixa-os lá estar...».
Esquecemos ou não exigimos a merito-
cracia necessária, ou suficiente, para o exercício de certos cargos de responsa-
bilidade pública e política.
Condescendemos e deixamos, com o nosso voto, que gente sem qualificação ascenda e (não) exerça funções que implicam os interesses das comunidades.
A sociedade não está, ainda e embora 44 anos depois de Abril, preparada para valorizar o mérito e continua muito condescen-
dente com a mediocridade. Muito passiva.
Abstém-se!
Não está preparada, ou não quer estruturar-se de maneira a que, com precaução mínima, se salvaguarde das aleatoriedades da sociedade política. Se furte ao seu clima de intrigas e de bana-
lidades, de bacoquismo disfarçado de farisaica presunção.
Sociedade que está organizada em torno de partidos, por sua vez estruturados em muita gente ambiciosa, impreparada, bisbilho-
teira e politicamente inculta, que não olha a meios e promessas para atingir os seus fins.
Portugal, apesar dos 44 anos de Abril, continua politicamente subdesenvolvido, muito desigual, cheio de gente calhandreira - que se trai sem pudor, entre pares, e trai os interesses do povo.
A sociedade política não gera política e não forma políticos. Vive do paradigma da cunha, do oportunismo, da vaidade bacoca e da permanente hostilização ao mérito, da sementeira de boatos e de muita e sempre crescente desresponsabilização e bandalheira.

Quem é quem
na política ?

Estude-se a política local e veja-se quem sucede a quem. Quem propõe quem. Quem favorece quem. É de pais para filhos, tios para sobrinhos, amigos para amigos - sucedem-se uns aos outros.
A lima heriditária é de clãs para clãs.
Clãs que entretanto se hostilizam, não se entendem, se acusam e ofendem, que vão às barras tribunalícias depor as suas verdades, mais ou menos bisbilhotadas, mas porventura não a verdade.
Há um ano, o povo de Travassô e Óis da Ribeira foi a votos.
Mas foi perder o seu tempo.
Os votados não merecem a sua ida às urnas. Não se entendem, hostilizam-se, coscuvilham, encenam, falham a sua missão de servir o povo. Em toda a linha.
Preferem a luta política em tribunais, preterindo o seu dever de servir o povo.
E o povo perdeu um ano!

Um ano de uma autarquia inútil, inexistente, irresponsável...
Mas alguns politiqueiros não perderam a vergonha!

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