domingo, novembro 18, 2018

CDU mal informada sobre a realidade de Óis da Ribeira

A delegação da CDU em Óis da Ribeira: Francisco Simões, NN e Fernando Gomes
Os resultados eleitorais de 2017 na UFTOR

A CDU de Águeda esteve em Óis da Ribeira, numa acção de contacto com a (des)União de Freguesias de TravassÓis e comen-
tou que «apenas agora chegou o saneamento básico a este lugar da freguesia».
Para já, Óis da Ribeira não é meramente «este lugar», não pode assim ser apoucada a localidade: é uma das duas freguesias que formam a União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira.
Depois e quanto ao saneamento, não é rigorosamente verdade, é só meia verdade o que diz a CDU: chegou há 14 anos (na primeira fase) e esteve parado outros tantos, mas, sobre a questão, subli-
nhe-se a preocupação dos agentes da coligação comunista, liderada por Francisco Simões (à esquerda, na foto), que em 2017 foi candidato à presidência da Câmara Municipal de Águeda.
A Arcor «via» CDU

A Arcor vista
pela CDU 

A delegação da CDU de Águeda reparou também, mas mal, que «a ARCOR se re-
sume a um lar de dia com mais ou me-
nos 20 utentes, uma vez que o encerra-
mento da escola retirou a valência de apoio à infância». Também está mal informada: não só não é lar de dia (é centro de dia) como não são menos de 20 utentes (basta-
ria atravessar a rua e ir lá perguntar e ver), como a CDU ignora ou-
tras actividades sociais, permanentes, da Arcor: então e a creche, a pré-escola, o CATL e o apoio domiciliário?
Já não falando, por exemplo, na secção desportiva (a canoagem, com um  campeão mundial!!! e dezenas de campeões nacionais e regionais) e actividades recreativa e culturais.
A CDU está insuficientemente informada, assim parece, sobre a realidade social de Óis da Ribeira, particularmente sobre a Arcor.
Termina assim a notícia da CDU sobre a visita política a Óis da Ri-
beira: «E assim segue a vida das localidades, onde o saneamento básico chega sempre tarde, relativamente aos grandes centros, e onde o encerramento de uma escola conduz a uma caracterização envelhecida da população».
Finalmente: «Para agravar tudo isto, e passado um ano, não há tomada de posse da Junta de Freguesia, obrigando a realizar-se novo acto eleitoral em breve». Aqui, tem toda a razão!
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