A reportagem do jornal Região de Águeda |
As chamadas de 1ª. página do RA |
«Não se deixem iludir, pois todas as verbas que estão destinadas para a União de Freguesias pas-
sarão pelo executivo municipal e só com o seu aval seguirão o per-
curso para o qual de destinam», proclamou a lista liderada por Fernando Castro, no panfleto dis-
tribuído porta a porta e que levou a Comissão Nacional de Eleições (CNE) a ordenar que a Câmara reafirmasse a sua «neutralidade e imparcialidade face às candida-
turas» - o que não aconteceu.
A CNE, aliás, aconselhou que fosse removida «a propaganda nessas condições que se encontre afixada em qualquer lugar público».
«Em momento algum ultrapassámos a linha ou deixámos de apoiar em nome pessoal», disse o presidente Jorge Almeida», que citamos do jornal Região de Águeda (ver a imagem de cima) e explicando-se sobre o caso.
Jorge Almeida é, recordemos, o líder concelhio do movimento independente Juntos e, no comício de Travassô, manifestou claro e entusiasta apoio aos candidatos juntistas da União de Freguesias. Ele e todo o (seu) executivo.
envergonhado e
tiques de «madurismo»
A (não) reacção de Jorge Almeida, o presidente da Câmara de Águeda e nome maior do movimento independente Juntos, suscitou vários críticos comentários na Assembleia Municipal, chegando Carlos Almeida, do PSD, a comentar que, relativamente ao panfleto, «o próprio Salazar se sentiria envergonhado».
«Não podemos deixar esta questão passar impune, esperava que tivesse havido uma retratação», acrescentou Carlos Almeida.
Outros comentários:
- Manuel Farias, do PS: «Senti-me ofendido na qualidade de membro desta Assembleia Municipal».
- Miguel Oliveira, do CDS-PP:Usou o cargo público para favorecer a candidatura do Juntos».
- Miguel Oliveira, do CDS-PP: «Tem especiais deveres de isenção e imparcialidade (...). É um dos casos mais flagrantes que há memória em Águeda de uso de um cargo público para este fim (...). Associou-se também ao resultado desta candidatura».
- Miguel Oliveira, do CDS-PP: «Tem (Jorge Almeida) dado sinais preocupantes de Madurismo».
- Carlos Almeida, do PSD: «É, sobretudo, uma atentado à democracia».
Ver os textos nas imagens acima. Clicar, para as ampliar.
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