quinta-feira, março 07, 2019

Intecalares de TravassÓis: A vergonha de Salazar e os tiques de Madurismo

A reportagem do jornal Região de Águeda
As eleições intercalares da União de Freguesias de Travassô em Óis da Ribeira andaram nas «bocas» da Assembleia Municipal de Águeda, onde o PSD e o CDS-PP expectavam que o presidente da Câmara, Jorge Almeida, se retratasse
As chamadas de 1ª. página do RA
do apoio anunciado pelo Juntos no panfleto de campanha.
«Não se deixem iludir, pois todas as verbas que estão destinadas para a União de Freguesias pas-
sarão pelo executivo municipal e só com o seu aval seguirão o per-
curso para o qual de destinam», proclamou a lista liderada por Fernando Castro, no panfleto dis-
tribuído porta a porta e que levou a Comissão Nacional de Eleições (CNE) a ordenar que a Câmara reafirmasse a sua «neutralidade e imparcialidade face às candida-
turas» - o que não aconteceu.
A CNE, aliás, aconselhou que fosse removida «a propaganda nessas condições que se encontre afixada em qualquer lugar público».
«Em momento algum ultrapassámos a linha ou deixámos de apoiar em nome pessoal», disse o presidente Jorge Almeida», que citamos do jornal Região de Águeda (ver a imagem de cima) e explicando-se sobre o caso. 
Jorge Almeida é, recordemos, o líder concelhio do movimento independente Juntos e, no comício de Travassô, manifestou claro e entusiasta apoio aos candidatos juntistas da União de Freguesias. Ele e todo o (seu) executivo.
O panfleto (clicar para o ampliar)

Salazar ficaria 
envergonhado e
tiques de «madurismo»

A (não) reacção de Jorge Almeida, o presidente da Câmara de Águeda e nome maior do movimento independente Juntos, suscitou vários críticos comentários na Assembleia Municipal, chegando Carlos Almeida, do PSD, a comentar que, relativamente ao panfleto, «o próprio Salazar se sentiria envergonhado».
«Não podemos deixar esta questão passar impune, esperava que tivesse havido uma retratação», acrescentou Carlos Almeida.
Outros comentários:
- Manuel Farias, do PS: «Senti-me ofendido na qualidade de membro desta Assembleia Municipal».
- Miguel Oliveira, do CDS-PP:Usou o cargo público para favorecer a candidatura do Juntos».
- Miguel Oliveira, do CDS-PP: «Tem especiais deveres de isenção e imparcialidade (...). É um dos casos mais flagrantes que há memória em Águeda de uso de um cargo público para este fim (...). Associou-se também ao resultado desta candidatura».
- Miguel Oliveira, do CDS-PP: «Tem (Jorge Almeida) dado sinais preocupantes de Madurismo».
- Carlos Almeida, do PSD: «É, sobretudo, uma atentado à democracia».
Ver os textos nas imagens acima. Clicar, para as ampliar.

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