domingo, junho 02, 2019

A (não) ampliação do hangar de canoagem...


A notícia do Região
de Águeda replicada
no facebook da
Canoagem da Arcor


A Arcor anun-
ciou a 18 de Maio de 2017, já lá vão mais de 2 anos, obras no hangar de canoagem, editando até, sobre o assunto, uma notícia do jornal Região de Águeda. 
A Câmara Muni-
cipal de Águeda, segundo nesta se lê, «aprovou a atri-
buição de um subsídio, no valor de 4750 euros, à ARCOR - Associação Recreativa e Cultural de Óis da Ribeira, para apoio às obras de ampliação e beneficiação do seu hangar náutico». Ipsis verbis!
Secção de Canoagem da Arcor, de resto e justificadamente entusiasmada, na sua página oficial de facebook titulava muito sugestivamente a dita nova: «Só boas notícias!».
Razão tinha para tal.

Ampliar e 
beneficiar?

Agora e passados mais de dois anos sobre o dia 18 de Maio de 2017 (a data da publicação da «Só boas notícias» da facebookiana página canoística da Arcor) talvez valha a pena remoçá-la e, para tal e desde logo, começar pelo valor do subsídio. E, sobre ele, o d´Óis Por Três cita-se a si próprio e o post de 3 de Setembro de 2018, quando aqui comentámos que, realmente e sem falsas (i)mo-

déstias, tal subsídio não dá (não dava) para mandar um cego cantar. Os 4 750 euros anun-
ciados pela Câmara Municipal dão, realmente, para quê, em termos de ampliação de um hangar de canoagem?
E quanto à ampliação propriamente dita, a verdade é que passa-
dos mais de 2 anos, não há obra feita que se veja. Pequenina que seja. Muito menos ampliação.
Será que o falado e propagandeado subsídio camarário, afinal, não foi entregue à associação, mesmo depois de tão entusiasticamente anunciado? 
Ou foi e as obras de ampliação estão atrasadas nalgum gabinete de projectos, a depender de um qualquer licenciamento?
Não se sabe, mas perguntas são legítimas, por questões de transparência e porque estamos a falar de dinheiros públicos!

Os bens públicos
e abandonados

O d´Óis Por Três deu uma volta (exterior) pelo hangar, procurando descortinar as obras de ampliação presumivelmente subsidiadas em Maio de 2017. Mas não as viu. A volumetria do pavilhão é a mesma.
Viu, isso sim, lixo abandonado do lado nascente, assim como uma embarcação por lá esquecida há muitos, muitos meses.
Estas coisas são minudentes?
Nem tanto, são coisas de interesse público, que envolvem dinheiros públicos e porque a associação é de interesse público. Os seus dirigentes, por isso mesmo, não podem, não devem, deixar meio abandonado o seu património. Que é de todos.
Este abandono do hangar, no fundo, não é mais que a imagem do estado degradado em que está o polidesportivo. No hangar, ao menos, ainda se «trabalham» campeões! Parabéns para eles!
- Ver AQUI

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