O Centro Social da Arcor, a grande obra de Óis da Ribeira do Século XXI |
Mário Marques e Manuel Soares,
actual e anterior presidente da
Arcor, respectivamente ante-
rior tesoureiro e actual PAG
|
Mário Marques e Joel Gomes,
presidente e tesoureiro da Arcor
|
A gestão de recursos hu-
manos da Arcor, no ano de 2018 e de acordo com o relatório da direcção, im-
plicou «inú-
meros desafios e/ou dificuldades». Começando pelos ontem já aqui fala-
dos custos com o pessoal profissional, vimos que representam 63% do orçamento do ano.
Custos que nos parecem ser muito elevados, enormíssimos mesmo..., para a dimensão da associação, mas que certamente se justificam por motivos e exigências do dia-a-dia: 307 663,06 euros em 2018. Nada mais nada menos que mais (+) 40 482,65 que em 2017 (então, 367 280,41).
A Segurança Social, tanto quanto se julga saber e, de resto a fazer fé no relatório da direcção, diminuiu os apoios e, ao contrário, criou até, dizemos nós, um maior quadro de exigências, quanto à qualificação e mínimos de pessoal das IPSS´s.
Quadro de pessoal:
- 30/35 colaboradoras e
1 512 horas de baixas
A direcção do presidente Mário Mar-
ques, quanto ao quadro de pessoal da Arcor, expõe alguns números no seu relatório de actividades e contas de 2018, aprovado na assembleia geral de 29 de Março de 2019.
Vejamos:
1 - Total de colaboradoras, efectivas e temporárias: 30 em 2017 e 35 em 2018.
2 - Número de colaboradoras a 100% em 2017/18: 15.
3 - Colaboradoras que não estiveram a 100%: 11.
4 - Colaboradoras: 4 em 2017 e 9 em 2018.
5 - Colaboradores em actividade no final de 2018: 25.
Outros dados mais relevantes, do nosso ponto de vista e sempre de acordo com o relatório da direcção da Arcor:
1 - Baixas prolongadas: 9 (3 das quais já vindas do ano anterior), o equivalente a 1 512 horas.
2 - Faltas justificadas: 884 horas.
3 - Total de horas de faltas: 2 396, o equivalente a cerca de 300 dias de faltas.
«Naturalmente que estas situações implicam um sem número de problemas. Nalguns casos foi possível colmatar internamente essas faltas, noutros foi necessário contratar colaboradoras temporariamente», explica a direcção da Arcor, procurando justificar «a dificuldade de gestão de recursos humanos e o acréscimo de custos que estas situações acarretam».
O relatório oficial, ainda sobre o quadro de pessoal, dá conta de ser «importante referir que cerca de 80% das colaboradoras recebe o ordenado mínimo».
Não detalha quanto recebem os restantes 20% do pessoal.
Mensalidades
e subsídios
O relatório da Arcor, quanto a 2018 e na rubrica «Contas» dá conta que «a tendência de descida» de rendimentos que «vinha a ser verificada ao longo dos últimos anos, foi invertida positivamente em cerca de 20 000 euros».
O documento sublinha que «cresceu «cerca de 5% do total de rendimentos, quando comparados com o período homólogo». E a que se deve tal crescimento? Pois, lê-se no relatório, «em grande parte ao aumento significativo, em cerca de 14 000 euros, nas mensalidades dos utentes».
O problema terá estado (esteve) nos subsídios, «cujo valor tem vindo a diminuir progressivamente, ao longo dos anos, não sendo excepção em 2018». Sublinha o relatório que tal diminuição «ascende a quase 10 000 euros, continuando ainda mais a influenciar o resultado do exercício».
Contas feitas e relatórios feitos, importante, importante..., impor-
tantérrimo..., decisivo!, assim nos parece, é a direcção ter uma estratégia para o futuro. Já hoje e desde ontem.
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