Plástico a proteger as casas do
pó das obras de Óis da Ribeira
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O pormenor... |
As obras de águas residuais de Óis da Ri-
beira, o sanea-
mento, associa-
das às da remo-
delação da rede de águas de consumo das ruas Manuel Tavares (Cabo) e da Pateira, em Óis da Ribeira, continuam por acabar e pouco, ou mesmo na-
da, se pode adiantar sobre elas.
A não ser lamentar, lamentar, lamentar... e sem que se conhe-
çam quaisquer eventuais inter-
venções das autoridades locais, sejam da freguesia ou as municipais, ao menos para explicar ao povo o que (não) se passa.
Já passaram 41 semanas, vamos na 42ª. semana passada desde o início das obras - começadas a 3 de Setembro de 2018 -, e carpir mágoas sobre esta dramática situação pouco ou nada adianta. É comer pó e «beber» lama, ter ruas transformadas em picadas africanas e... calar! O povo vai sendo sereno... e «come» pó! E «bebe» lama. Engole mentiras atrás de aldrabices.
Os moradores, à cautela, vão regando o pó das ruas, para que não entre nas suas casas. Ou entre menos. Mas, mesmo assim, não há muito que expectar, quanto à qualidade de vida. Que assim é impunemente ofendida.
O d´Óis Por Três, ao passar na Rua Manuel Tavares (a do Cabo), reparou na forma como um morador se preveniu contra a invasão do pó: pregou plástico a vedar a porta da sala. Como de vê na imagem!
Uma Junta de Freguesia
quieta e... salamurda !
O povo óisdaribeirense, esse, continua a sua saga sofredora e sem ter, sem ver..., quem defenda os seus interesses.
Os políticos, salamurdos e distantes do povo sofrido e sofredor, nada dizem sobre o que se (não) passa sobre as obras, à espera que tudo se resolva, para depois botarem os foguetes e a eles chamarem eventuais méritos. Uma trapaça!
Tivesse Óis da Ribeira eleitos a sério, políticos de mão cheia e não de brincadeira ou faz-de-conta, e já, no mínimo, se saberia o que, afinal, atrasa esta obra muito esperada e muito desejada, mas que tantos e tantos incómodos está a provocar.
Brinquemos, sem ofensa, com a poesia do pastor e vendedor de cautelas que se chamou António Aleixo:
Políticos deste novo império /
Que prometem um mundo novo /
Calai-vos que pode o povo /
Querer políticos mesmo a sério !
Os poetas e jornalistas óisdaribeirenses, esses, nada altercam sobre o que deveria ser explicado sobre as nunca mais acabadas obras de Óis da Ribeira. Nada interpelam, nada questionam, e a classe eleita coça a barriga sobre a «desgraça».
Parafreseando Aleixo:
«Exijo e peço cantando /
Sou mais entendido assim /
Porque se pedir, chorando, /
Ninguém tem pena de mim!
Óis da Ribeira, neste quadro sofredor das intermináveis obras, não tem quem a defenda. Este «tsumani» rodoviário há-de passar. Quando o incerto destino assim quiser! Depois da tempestade, virá a bonança e a discursata bonita, que prometerá o mundo mas por ora não enche barriga.
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