sexta-feira, junho 21, 2019

Os pontos atípicos das contas da Arcor...

A sede e centro social da Arcor - Associação Recreativa e Cultural de Óis da Ribeira
Mário Marques e Joel Gomes, 
presidente e tesoureiro da Arcor
Arcor em ano atípico

O ano dito atípico da Arcor, o ano de 2018 e do assumido prejuízo de 79 417,17 euros, está plasmado no relatório de activida-
des e contas apresentado aos asso-
ciados pela direcção do presidente Mário Fernando de Almeida Marques.
Relatório e contas, em bom juízo de verdade, que foi aprovado pela assembleia geral de 29 de Março de 2019, presidida por Ma-
nuel Soares - o anterior presidente da direcção.
O ponto 8, denominado «Conservação e Reparação», sublinha o que já se mencionava o início do relatório. Que, e citamos, «o ano de 2018 foi completamente atípico», ano em que «surgiram inú-
meras situações que não estavam programadas».
«Por vezes, é possível adiar ou, de alguma forma, dar a volta a certas situações. Mas na maioria dos casos com que nos deparámos, não havia forma possível de contornar as ocorrências», alega a direcção de Mário Marques que, não por acaso, ia (em 2018) no seu segundo presidencial ano de mandato, depois de 4 anos como tesoureiro.
Relatório da Arcor de 2018

A prudência orçamental,
os custos do «cerca de...»

O relatório destaca vários casos que, parafrasean-
do-o, «não foi possível contornar».
Citamos, como se pode ver na imagem ao lado, acertos de electricidade 
(6 500 euros), avaria no sistema de gás (cerca de 4 000), alteração de parte das armaduras de emergência, calhas de protecção do sistema eléctrico, bombas de água pluviais - o relatório diz que são águas fluviais... - inspecção dos quadros eléctricos e alteração de portas (cerca de 6 000), fechaduras em armários com informações confidenciais (cerca de 500), transição da NP ISO 9001 2008 para a ISO 9001 2015 (cerca de 3000), reparação e aquisição de equipamentos para a lavandaria (cerca de 2 000) e para a cozinha (cera de 2 000), reparação de uma porta exterior e alteração da porta de de casa de banho (Cerca de 1000) e de veículos (cerca de 7500)
«Só aqui, temos mais ou menos 30 000 euros de gastos não pre-vistos e que explicam a diferença de valores, comparativamente ao ano anterior», resume a direcção de Mário Marques.
O d´Óis por Três, por bondade e respeito, não comenta ou faz juízos de valor sobre esta atipicidade, que qualquer plano de actividades preveria, ao menos por prudência orçamental. Dizemos nós!

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