O adro da Igreja de Óis a Ribeira ao princípio da tarde de hoje, 10 de Agosto de 2019 |
O monte de erva seca no Adro da Igreja. Esquecida há tanto tempo que a cegada já está verde |
A tradicional visita se-
manal aos cemitérios de Ois da Ribeira, hoje, foi animada pela informa-
ção da bolsa de propa-ganda da União de Fre-
guesias: «Iniciamos um conjunto de melhorias nos nossos cemitérios, corrigindo alguns defeitos, de forma a trazer mais harmonia as estes locais».
As vírgula são nossas, para melhor se entender a mensagem.
Ficámos curiosos e fo-
mos até ver o que diz o manifesto eleitoral de Fevereiro deste ano, nele avultando a pintura das capelas mortuárias e muros, reparação e reforço da ilumina-
ção, reorganização e levantamento digital dos cadastros (seja lá isso o que for...), reestruturação de zonas novas, com infra-estru-
turas e mais espaço entre as sepulturas.
E, vejam só como mundo vai evoluindo..., também a aplicação de ar condicionado nas capelas mortuárias.
Não esquecendo, e citamos o manifesto eleitoral de promessas, a criação de espaços para arrumos de materiais dos coveiros (como se já não existissem...) e a compra de equipamentos para os ditos cujos - como se isso não fosse uma evidente obrigação natural de uma Junta de Freguesia. Seja qual e de onde for!
Plantas secas no Adro. Falta de rega e (ou de) cuidado de quem dever |
Melhorias, mas
que é delas?
Então, que melhorias seriam essas?
Pois bem, nada vimos e não somos cegos.
Só não pudemos confir-
mar (ou não) se as cape-
las mortuárias já dispõem de ar condicionado.
Vimos, isso sim, foi um monte de ervas secas abandonado no adro da Igreja, esquecido (?) pelos serviços de limpeza da (des)União e já com cara de por lá estarem há vários dias. Cortaram as ervas e deixaram lá o lixo. Nem mais! A erva cortada já está verde, ao tempo que foi cortada.
E também vimos ervas secas nos vasos gigantes destes espaços verdes porque estes espaços verdes não são habitualmente regados, como devia ser. A não ser que chova.
E já nem falando dos canteiros de flores secas, tristes flores es-
quecidas por quem tem o dever de as cuidar.
Pode admitir-se, especular-se..., que assinalar esta ervada seca e abandonada no adro é, nem mais nem menos, apenas vontade de encontrar motivos, pequenas razões..., para chatear a novel Junta de Freguesia. Não é. É apenas dar visibilidade ao que se vive em Óis da Ribeira. E como a freguesia óisdaribeirense é esquecida pelos poderes instituídos. E desmazelados.
Os espaços da igreja são da responsabilidade das fábricas paroquiais assim como junto à Capela santo António...
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