domingo, junho 24, 2012

Blogues sem rosto, iguais a tantos de nós e ao futebol...

A bondade do presidencial e professoral comentário de JPRG sobre os «blogues sem rosto» enterneceu-nos e arrepiou-nos, ao mesmo tempo. Começamos por concordar com ele, totalmente: «É na diversidade que encontraremos o melhor rumo, enquanto esta não encerre, em si mesma, apenas e tão só, um ataque mordaz a tudo e a todos». 
Linda, a pérola! Logo, porque é... mordaz e ser mordaz, segundo o dicionário da Porto Editora, é morder, corroer, picar, pungir, satirizar, maldizer....
Portanto, tal «blogue sem rosto», tal presidencial comentador: são iguaizinhos na mordacidade! O professor usa as mesmas armas que quer denunciar!
Vamos em frente e continuamos a concordar, por ser mesmo enternecedor e emotivo: «Os contributos de todos são parte importante da «governação» de qualquer instituição». 
Também acreditamos piamente nisto e ficamos penhorados e gratos por tão sapiente tirada. Isto, meus amigos, afinal quem sabe, sabe... - E rejubilamos com esta partilha tão despejada, tão desapaixonada e tão cativante, tão afectuosa. Falta gente desta, desta frontalidade e desta coerência, com esta sabedoria e coragem, com esta bondade nas frentes das governações. Sejam quais forem.
O d´Óis Por Três gosta de elogiar e menos de criticar. Mas também muito menos de bajular. Não quer, por isso, cometer a (histórica) injustiça de não sublinhar os valores que mais altos se levantam na terra de Óis, valores que se afirmam e falam e agem com esta maturidade, esta limpidez, esta prudência e este desapaixonamento, esta grandeza de acção, de opinião e de gestão. Mas por onde é que esta gente tem andado?
O d´Óis Por Três, que pouco percebe de desporto e menos de futebol, ousa aqui e a propósito chamar a atenção para a selecção nacional deste, quando enfrentou a Dinamarca e a Holanda em estado de desespero, quanto ao apuramento e ao reconhecimento dos portugueses. Foi um gosto, então, ver aqueles rapazes a jogarem com orgulho, velocidade, ganas e alegria, competência, capacidade, generosidade, valentia, sem ameaçarem abandonar o campo, sem desistirem do jogo, sem amuarem e acreditando totalmente no treinador. Até o d´Óis Por Três saltou no sofá.
Agora, ouço outra vez o seleccionador falar de cuidados, criticar a pressa e louvar a humildade, mas também a criticar e a atacar quem com ele(s) não concorda, ou se atreve a ter olhar e opinião diferente. Entristece-se o d´Óis Por Três, por comparação, e fica com saudades de quem não assume os seus queixumes de meninos mimados, de adolescente habituados a mandar, de adultos sem a humildade de perceber que o mundo é diverso e plural. 
O d´Óis Por Três, porém, acredita nos momentos que reflectem culturas e são potenciadores do futuro. E tem muita esperança em não se enganar, pela conclusão que tirou do acto crítico do professoral e presidencial comentador.
Gostámos de ler e a isto voltaremos.
Quem quiser ler o comentário, 
vá ao site oficial da Arcor.


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